segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

«A MULHER DO GRANDE SENHOR»

Realizado em 1942 por William Wellman, «A MULHER DO GRANDE SENHOR» («The Great Man's Lady») é um filme raro, que tem os actores Joel McCrea e Barbara Stanwyck a encarnar as principais figuras desta saga westerniana. Partindo do tal princípio que diz, que «atrás de um grande homem, está sempre uma grande mulher», esta fita descreve a conquista do Faroeste e do poder financeiro por um casal de pioneiros (que afinal é um trio ) vindo do leste, apenas com a ambição de triunfar na vida. Mas, contrariamente à lenda, que magnifica o homem, que a cidade celebra, estão a habilidade e a grande força de carácter de uma mulher de 100 anos, que decidiu abrir o livro da sua vida a uma jovem jornalista. Ainda com Brian Donlevy, Lloyd Corrigan, Etta McDaniel, Frank M. Thomas e Thuraton Hal. Filme a preto e branco, com 90 minutos de duração. Título brasileiro : «Até que a Morte nos Separe». Tenho uma cópia DVD desta fita adquirida em Espanha; que não tem legendagem em língua portuguesa.

«O HOMEM QUE AMOU CAT DANCING»

Grande western dos anos 70. Do tempo em que ‘o género mais genuíno do cinema americano’ agonizava. Teve realização do conceituado cineasta Richard C. Sarafian e contou com a presença de alguns bons e conhecidos actores, tais como Sarah Miles (a inesquecível intérprete de «A Filha de Ryan»), Lee J. Cobb, George Hamilton, etc. O principal papel masculino foi confiado ao atlético Burt Reynolds, que o desempenhou com rigor e com convicção. A fita, baseada num romance de Marilyn Durham, conta-nos, ‘grosso modo’, a história de um ex-oficial de cavalaria marcado por um passado dramático (matara, por ciúmes a sua esposa índia) e que se lança no assalto a um comboio-correio, de onde rouba 100 mil dólares. Perseguido pelas autoridades policiais e pelo furibundo marido de uma involutária refém, Jay (é o seu nome), vai ter que gerir as emoções e os desejos dos seus cúmplices em relação à sua  apetecível prisioneira. Até que se apercebe que, ele próprio, também já não é insensível ao charme dessa mulher… O amor (retribuído) de Katherina e o encontro com o seu doloroso passado vão transformá-lo num homem novo. Fita excelente, com cópias já lançadas (no formato DVD) em vários países da Europa. «O HOMEM QUE AMOU CAT DANCING» («The Man Who Loved Cat Dancing») estreou em 1973 e é um filme colorido, com 1 h 56 de duração. Tenho uma excelente cópia editada em França. Título brasileiro : «Amor Feito de Ódio».

domingo, 29 de dezembro de 2013

«THE WILD DAKOTAS»

Segundo as informações de que disponho, este westerm (que eu não me lembro de ter visto) nunca chegou a estrear comercialmente no nosso país. «THE WILD DAKOTAS»  foi realizado, em 1956, por Sam Newfield e tem os actores Bill Williams, Coleen Gray, Jim Davis, John Litel e Buck Jones a interpretar os principais papéis. Distribuído pela companhia AFRC, este filme foi filmado a preto e branco e tem uma duração de 73 minutos. Sinopse : uma caravana de colonos dirige-se para o vale de Powder River, no território de Montana. A aventura até se teria passado bem, se o arrogante guia contratado pelos pioneiros não tivesse, por manifesta imprudência, causado motivos para desencadear uma guerra com os pele-vermelhas da região... O título brasileiro deste modesto western é-me desconhecido.

«WILL PENNY»

«WILL PENNY» (mesmo título original) é, quanto a mim, a obra-prima do seu realizador -Tom Gries- que ofereceu a Charlton Heston um dos melhores papéis da sua carreira de actor. Este western -um dos melhores de sempre sobre a vida e a condição dos vaqueiros de finais do século XIX- foi estreado em 1967, numa época em que o género já se encontrava em franco declínio. A acção decorre no território de Montana, por volta de 1880 e conta a história de um pobre cowboy  solitário apanhado pela crise de empregos, num tempo em que o Oeste se transformava. Impregnado de um humanismo raramente visto em obras do género, «WILL PENNY» não teve, aquando da sua estreia, o sucesso que amplamente merecia.  Distribuído pelos estúdios da Paramount, esta esplêndida fita (colorida e com 110 minutos de duração) contou também com a participação de Joan Hackett, Donald Pleasance, Lee Majors, Bruce Dern e com a de outros artistas de prestígio. Tenho uma belíssima cópia DVD deste western crepuscular adquirida em França. Título no Brasil : «E o Bravo Ficou Só».

A HISTÓRIA DO FAROESTE CONTADA EM B.D.'s

Creio que foi em finais da década de 70 (do século passado, obviamente) que a prestigiosa Maison Larousse lançou a sua primeira edição da colecção «Histoire du Far West» em banda desenhada. A dita colecção reunia 12 álbuns (assinados por um colectivo de prestigiosos autores), que continham, cada um deles, 3 temas. Mais tarde apareceu uma nova edição de 36 álbuns mais magros, visto -cada unidade- relatar apenas um único episódio. Graças à sua temática e às suas belíssimas ilustrações, estas colecções conquistaram, de imediato o público adolescente (primeiro alvo comercial da Larousse), mas também um público de leitores mais velhos, geralmente constituído por incondicionais da história e da lenda westerniana. Vou aqui lembrar os temas contidos nos álbuns da primeira edição; que foram os seguintes :

01- Davy Crockett/Sitting Bull e Crazy Horse/Géronimo;
02- Les Cheyennes/Daniel Boone/Tecumseh;
03- Chef Joseph/Les Navajos/Cochise;
04- Fort Alamo/Les Comanches/Billy le Kid;
05- Buffalo Bill/Andrew Jackson/MacCoy et les Cow-Boys;
06- La Ruée vers l'Or/Les Tuniques Bleues/La Loi de l'Ouest;
07- La Danse des Esprits/Jesse James/La Police Montée;
08- Les Frères Dalton/Calamity Jane/La Princesse des Potomacks;
09- La Piste de l'Oregon/L'Épopée des Mormons/La Guerre de Sécession (1);
10- La Guerre de Secession (2)/Belle Sterr et le Juge Parker/Drake;
11- Rockfeller/Vanderbilt/Le Transcontinental;
12- Little Big Horn/Les Indiens du Pacifique/L'Or de l'Alaska.

É evidente que muitos outros e interessantes episódios da epopeia poderiam ter sido abordados; mas, ainda assim e para os leigos na matéria, estas colecções permitiram entrar no âmago da História do Faroeste e transmitir, aos leitores, informação preciosa sobre o tema. Que os mais curiosos e interessados puderam aprofundar, mais tarde, através da leitura de obras de maior fôlego. Aqui fica, pois, a informação sobre estas colecções. Que eu ignoro se alguma vez foram editadas por cá, em língua portuguesa. De qualquer modo, penso que a sua aquisição só seja agora possível nos 'bouquinistas' de Paris e de outras cidades de França. E, naturalmente, na Internet, em 'sites' especializados.

«OS ASSASSINOS ESTAVAM DE VOLTA»

«OS ASSASSINOS ESTAVAM DE VOLTA» («Return to Warbow») foi realizado em 1958 por Ray Nazarro e conta com a prestação artística de Phil Carey, Catherine McLeod, Andrew Duggan, William Leslie, Jay Silverheels e Robert J, Wilke. Conta-nos a história de um assaltante de diligências que, após alguns anos de cárcere, logra evadir-se e vai tentar deitar a mão aos 30 000 dólares que escondera, antes de ter sido capturado pelas autoridades. Produzido pela Columbia Pictures, este western beneficiou da fotografia a cores. Tem 67 minutos e duração. Sem cópia DVD no mercado videográfico europeu. Título no Brasil : «A Presa dos Fugitivos».

«OS PISTOLEITOS DA FRONTEIRA»

Com John Agar, Joyce Meadows, Barton MacLane, Robert Strauss e Lyn Thomas nos principais papéis, «OS PISTOLEIROS DA FRONTEIRA» («Frontier Gun») é uma modesta produção da 20th. Century Fox, que estreou em 1958. Esta fita foi realizada -a preto e branco- por Paul Landres e conta-nos a história do xerife Jim Crayle -um partidário da justiça expeditiva- que acaba por se incompatibilizar com as personalidades que administram a cidade. Sem DVD à vista. Desconheço o seu título brasileiro.

«A LEI DA FORÇA»

Western surpreendente, pelo facto de ter nos principais papéis do elenco dois actores como James Cagney e Humphrey Bogart. Mais conhecidos pelas suas prestações em filmes de 'gangsters', cuja acção se desenrola nos 'bas-fonds' das grandes metrópoles americanas do século XX. Isto dito, O entrecho de «A LEI DA FORÇA» («The Oklahoma Kid») desenvolve-se à volta de uma personagem ambígua, que é simultaneamente um filho de boas famílias e um temível assaltante. Distribuído em 1939 pela companhia dos irmãos Warner, este filme (a preto e branco e com uma duração de 85 minutos) conta também com a participação de Rosemary Lane, Ward Bond, Donald Crisp e Charles Middleton. Sem cópia videográfica disponível. Título no Brasil desta fita do realizador Lloyd Bacon : «A Lei do Mais Forte».

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O FIM DA 'FRONTEIRA'

A chamada 'fronteira' -que, na América do norte, separava as terras já ocupadas pelo homem branco dos territórios abertos à colonização- era uma linha móvel, que se deslocava para Oeste ao ritmo do avanço dos carroções de emigrantes e da construção de postos militares. De fortes implantados e guarnecidos pelo exército dos Estados Unidos no espaço antes ocupado pelas nações ameríndias. A 'fronteira' foi dada como extinta em finais do século XIX, quando as tribos pele-vermelhas foram definitivamente submetidas e os derradeiros resistentes Sioux e Apaches foram internados em zonas reservadas e fortemente controladas pelos vencedores das mortíferas Guerras Índias. Na imensidão do 'interland' americano nasceram cidades, os espaços agrícolas cresceram e a indústria ganadeira (e afins) desenvolveu-se exponencialmente para fornecer grandes mercados do Leste com o de Chicago, por exemplo. A lei chegou aos sítios mais recônditos dos novos territórios, assim como as invenções mais emblemáticas da era industrial : comboios, barcos a vapor, maquinaria agrícola, telefone, telégrafo, armas, etc, etc. Enfim, o Faroeste civilizava-se. Durante os últimos 30 anos de existência da 'fronteira', os Estados Unidos da América viu a sua população duplicar, passando o país a contar, em 1890, com 63 milhões de almas. 10 milhões desses homens e mulheres chegaram directamente da Europa -de onde fugiram para escapar às fomes cíclicas que devastavam o Velho Continente, mas também para evitar as perseguições políticas e religiosas de que eram alvo nos seus países de origem- e foram, na sua grande maioria povoar os novos territórios conquistados aos autóctones. A epopeia da Conquista do Oeste foi, pois e essencialmente, protagonizada por gente anónima vinda das mais diversas e inesperadas regiões da Europa. Por gente que -numa certa medida- deu corpo ao 'sonho americano', que alimentou esperanças em milhões de pessoas. No mundo inteiro ! Hoje o mito do Oeste não é mais do que isso e está materializado nos milhares de filmes produzidos pelos estúdios de cinema e de televisão de Hollywood. E com eles, o sonho continua...

«A BATALHA DAS COLINAS DE WHISKY»

«A BATALHA DAS COLINAS DE WHISKY» («The Hallelujah Trail») é um western paródico com a assinatura de John Sturges; que o realizou em 1965 para a United Artists. Infelizmente, esta fita  não é minimamente entusiasmante. Direi mesmo (é a minha opinião) que é tão mauzinha, que constitui uma nódoa na filmografia de Sturges (que contém westrns excelentes) e na dos actores de presígio que integraram o seu elenco. A acção gira à volta de uns carroções que devem romper o bloqueio de uma cidade do Oeste (imposto pelos Sioux), cuja população morre literalmente de sede. De sede de bebidas alcoólicas. Com Burt Lancaster, Lee Remick, Jim Hutton, Pamela Tiffin e Brian Keith. Esta película foi filmada a cores e tem a longuíssima duração de 2 h 48 minutos. O que dava para fazer (com a centésima parte dos custos) dois formidáveis westerns de Budd Boetticher. Enfim, a obra em apreço (que já tem cópias DVD editadas) é uma fita para esquecer. Título brasileiro : «Nas Trilhas da Aventura».

«AS AVENTURAS DO CAPITÃO WYATT»

Esta fita de Raoul Walsh (estreada em 1951) não é propriamente um western, visto a sua acção decorrer na Flórida, um território do extremo leste dos Estados Unidos. Mas é assim considerada (até pelos mais puristas dos 'westerners'), pelo facto da sua acção se centrar na guerra contra os pele-vermelhas. Que aqui são os Seminolas. A figura do capitão Wyatt (encarnada por Gary Cooper), personagem central desta fita, é um oficial que foi incumbido da missão de se apoderar do reduto fortificado a partir do qual opera um perigoso bando de contrabandista e de eliminar uma belicosa tribo ameríndia, que se opõe à colonização branca das suas terras. Para além do já citado Cooper, integram o elendo de «AS AVENTURAS DO CAPITÃO WYATT» («Distant Drums») os actores Mari Aldon, Arthur Hunnicut, Richard Webb, e Ray Teal. Esta pelíncula de aventuras exóticas foi filmada para a companhia Warner Bros. em esplêndido TechiColor. Tem uma duração de 101 minutos. O seu título brasileiro é «Tambores Distantes», tradução à letra do original.

«RIO GRANDE»

«RIO GRANDE» («Rio Grande») é o último 'volet' do famoso Ciclo da Cavalaria, de John Ford; que compreende, igualmente, as fitas «Forte Apache» (1948) e «Os Dominadores» (1948). «RIO GRANDE», que foi realizado em 1950, é, porventura, o elo mais fraco dessa trilogia, mas, ainda assim, é uma excelente película, na qual John Wayne dá, de novo, corpo e voz ao oficial Kirby Yorke (aqui com a patente de tenente-coronel) de boa memória. Nesta fita (filmada a preto e branco e com uma duração de 105 minutos), Wayne contracena com Maureen O'Hara, Ben Johnson, Claude Jarman, Harry Carey Jr, Victor McLaglen, J. Carrol Naish, Chill Wills e com mais alguns actores conhecidos da Hollywood do tempo. «RIO GRANDE» (que tem a chancela dos estúdios Republic Pictures) conta-nos uma história que incide, muito particularmente, na relação problemática que existe entre o supracitado oficial veterano e o seu filho e a sua mulher... Esta fita -largamente difundida em DVD- chama-se, curiosamente, no Brasil «Rio Bravo». O que naturalmente leva a confusões com a obra-prima de Hawks, também assim intitulada no original e na maioria dos países da Europa.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A LEI DAS SÉRIES : «THE LIFE AND TIMES OF GRIZZLY ADAMS»

Injustamente acusado de ter cometido um crime de sangue, James Adams foge da sua cidade natal para ir viver para as inóspitas montanhas do Oeste. Tendo recolhido e tratado um bebé urso ferido, James faz dele o seu companheiro de eleição, num contexto onde as leis da sobrevivência castigam aqueles que não respeitam a Natureza. Belíssima série western que, ao que sei (estarei enganado ?) nunca foi exibida em Portugal. Apontada, a justo título, como tendo sido a primeira série ecológica da TV, «THE LIFE AND TIMES OF GRIZZLY ADAMS» teve 37 episódios (de 40 mm cada um e divididos em duas temporadas), cuja acção decorre por volta de 1850. Foi estreada na N.B.C. em Fevereiro de 1977 e tem, nos papéis principais, os actores Dan Haggerty, Denver Pyle e Don Shanks. Para além de alguns animais perfeitamente adestrados. Tive a ocasião de ver, em França, alguns dos episódios desta série, que por lá estreou em 1979 no 2º canal estatal, se não estou em erro. A série completa já foi editada em DVD's em França. Curiosidade : após a incompreensível interrupção da série, vários telefilmes (independentes) foram rodados e exibidos na TV com grande agrado das famílias dos Estados Unidos, às quais era, preferencialmente, destinada.

FELIZ NATAL !!!

Feliz Natal para todos aqueles que comigo partilham a paixão do cinema western e da História do Oeste americano. Uma mania como outra qualquer... Feliz Natal para todos os homens de boa vontade, que fazem desta quadra festiva um momento solidário, que os torna melhores.

domingo, 22 de dezembro de 2013

CIDADES DO OESTE : ST. LOUIS

A cidade norte-americana de St.Louis (actualmente no estado do Missouri) desenvolveu-se a partir de um modesto entreposto comercial, fundado em 1763 por Pierre Laclède e por Auguste Chouteau, dois franceses da Luisiana. Situada na confluência dos rios Mississippi e Missouri, a igual distância das águas do golfo do México e das dos Grandes Lagos, St. Louis desenvolveu-se rapidamente graças ao negócio das peles preciosas (sobretudo de castor), que durante 1 século (entre meados do século XVIII e meados da centúria seguinte) ali afluíram em proveniência de todo o Oeste selvagem. Considerada a verdadeira Porta do Faroeste, dali partiram muitas das expedições (nomeadamente a de Lewis e Clark) que abriram caminho às legiões de emigrantes que haveriam de conquistar os imensos territórios abertos à colonização. Muitas indústrias começaram a desenvolver-se na nova urbe, de modo a satisfazer os pedidos daqueles que dali partiam ou transitavam para as promissoras terras da Califórnia ou, entre outras, do Oregon. St. Louis (assim chamada em honra do rei de França Luís IX) já contava em 1770 uma centena de casas de madeira e uma quinzena de moradias construídas em pedra. Prova de que, por ali, também se começou a fixar população; sobretudo rural, que passou a cultivar cereais nos campos circundantes e a fazer negócio com as pessoas de passagem, mas também com os artesãos e comerciantes locais. Em 1803, durante a presidência de Thomas Jefferson, a Luisiana foi vendida por Napoleão Bonaparte aos Estados Unidos da América e St. Louis passou a prosperar à sombra da 'star and stripes banner'. E desenvolveu-se de tal modo, que hoje é uma das urbes mais importantes do interior dos 'states', reunindo na sua área urbana uma população de quase 3 milhões de habitantes. (As imagens deste 'post' mostram a bandeira municipal, que faz alusão aos dois importantes rios que banham a cidade de St. Louis e mostra a flor de lis, símbolo dos reis de França ao tempo da sua criação. Uma canoa de 'trappers', caçadores de peles, que nos tempos gloriosos da fundação de São Luís do Missouri, concorreram para a sua riqueza. E, ainda, uma fotografia da cidade actuual).

«SANGUE NO DESERTO»

«SANGUE NO DESERTO» («The Tin Star») é um dos excelentes westerns de Anthony Mann; realizador que é uma referência absoluta do género. Foi produzido pela Paramount Pictures, em 1957 e tem fotografia a preto e branco. A sua duração é de 93 minutos. Figuram na ficha artística os nomes de Henry Fonda, Anthony Perkins, Betsy Palmer, Michael Ray, Neville Brand, John McIntire e Lee Van Cleef. Sinopse : um caçador de recompensas chega a uma pequena cidade do Oeste para exigir ao inexperiente xerife local o prémio atribuído pela morte de um vilão. Mas, rapidamente, se dá conta que o jovem representante da lei não sobreviverá a um conflito latente com um dos seus conterrâneos. E, com o consentimento do polícia principiante, começa a dar-lhe a formação de que ele carece. Ao mesmo tempo, o profissional do revólver deixa-se embeiçar por uma viúva, que, por causa do seu filho mestiço, é alvo de descriminação social e racista... Já editado em DVD em vários países do nosso continente, inclusivamente em Portugal. «O Homem dos Olhos Frios» é o título deste filme no Brasil».

sábado, 21 de dezembro de 2013

«OS MARX NO FAROESTE»

Rodada em 1940 por Edward Buzzell, «OS MARX NO FAROESTE» («Go West») é uma daquelas comédias loucas, loucas a que nos habituaram os irmãos Groucho, Harpo e Chico; que nesta película -que é uma engraçada caricature do cinema western- contracenam com Diana Lewis, John Carroll, Robert Barrat e Walter Woolf King. A aventura vivida pelos três irmãos nas longínquas plagas do Oeste selvagem desenvolve-se à volta da recuperação do título de propriedade de uma mina de ouro. «OS MARX NO FAROESTE» foi produzido pelos estúdios da MGM, filmado a preto e branco e tem uma duração de 80 minutos. Esta fita é conhecida no Brasil pelo curioso título «No Tempo do Onça» ! Película largamente difundida em vídeo.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

«O TRIUNFO DO REBELDE»

Esta película -realizada em 1950 pelo cineasta Emilio Fernandez- é fruto de uma coprodução americano-mexicana patrocinada pela companhia Eagle Lyon Films. «O TRIUNFO DO REBELDE» («The Torch»/«Del Odio Nace el Amor») é, na realidade, o 'remake' do filme «Enamorada», que, em 1946, constituiu um assinalável êxito popular e crítico da cinematografia azteca. Como o seu modelo exclusivamente mexicano, esta película tem na pessoa do inolvidável actor Pedro Armendariz o detentor do papel de topo. Outros actores : Paulette Goddard, Gilbert Roland, Walter Reed e Julio Villarreal. Magníficas imagens a preto e branco do grande Gabriel Figueroa. 83 minutos de duração. Com acção nos tempos da revolução, esta fita conta (como a película que a inspirou) a paixão entre um general rebelde e a filha de um abastado cidadão, residente numa cidade conquistada. Infelizmente, não lhe conheço DVD disponível. No entanto é possível ver esta obra no 'you tube', numa versão legendada em castelhano. Título no Brasil : «Do Ódio Nasceu o Amor».