terça-feira, 29 de abril de 2014

«O REBELDE ORGULHOSO»

«O REBELDE ORGULHOSO» («The Proud Rebel») foi realizado em 1958 por Michael Curtiz. Teve distribuição da M.G.M., foi filmado a cores e uma duração de 110 minutos. Do elenco fizeram parte Alan Ladd, Olivia de Havilland, Dean Jagger e David Ladd (filho do actor principal). Esta fita conta-nos a história de um menino que ensurdeceu e perdeu a fala, na sequência de um drama atroz da Guerra Civil, do qual ele foi testemunha presencial. E também nos diz das tremendas dificuldades que seu pai, um ex-combatente confederado, tem em sobreviver em território hostil aos sulistas. «O REBELDE ORGULHOSO» é uma película simpática, concebida para toda a família. Já com videogramas editados em vários países do Velho Continente. Título brasileiro idêntico ao que lhe foi dado em Portugal.

«A BIG HAND FOR THE LITTLE LADY»

Filme inédito em Portugal ? -Alguém me disse que não, e que, por cá, esta película de Fielder Cook (1966) até usou o título de «Todos Contra Um». Na dúvida, pois não tive confirmação, refiro, apenas, que «A BIG HAND FOR THE LITTLE LADY» -cuja acção decorre no universo dos jogadores de póquer- é um filme bem feito, de temática muito original e com um final surpreendente. Sinopse : um pai de família pára numa cidadezinha do Oeste, no momento em que ali se disputa um torneio anual de póquer. No qual ele, a esposa e o filho vão interferir de maneira surpreendente. E mais não digo. Este western em 'huis clos' tem como protagonistas principais os excelentes actores Henry Fonda, Jeanne Woodward, Jason Robards, Paul Ford e Charles Bickford. Ostenta a chancela dos estúdios dos irmãos Warner, foi filmado a cores e tem uma duração de 1 h 35. O seu título brasileiro é «Jogada Decisiva». Por cá, deste lado do Atlântico, ainda esperamos pela edição de um apetecido DVD.

domingo, 27 de abril de 2014

«A PAIXÃO DOS FORTES»

«A PAIXÃO DOS FORTES» («My Darling Clementine») data de 1946 e é mais um dos grandes filmes de John Ford. É uma das muitas fitas hollywoodescas que exalta a saga de Wyatt Earp. Figura pela qual (e por razões históricas) eu não consigo arranjar simpatia. Mas este filme -que é excelente- não tem culpa disso. A acção do filme em apreço decorre após o assassinato de um dos manos Earp e provoca a legítima vontade de vingança de Wyatt. Ao qual o famoso pistoleiro Doc Holliday vai dar uma mãozinha... Com Henry Fonda, Victor Mature, Linda Darnell, Cathy Down, Walter Brennan e Tim Holt. Produzido pela companhia T.C.F., este western teve distribuição da 20th. Century Fox, tem fotografia (e que fotografia !) a preto e branco e uma duração de 97 minutos. No Brasil intitula-se «Paixão de Fortes».

AS DESERÇÕES DURANTE A GUERRA ENTRE ESTADOS (1861-1865)

Em 1861, quando rebentou na América do norte a guerra entre estados -que opôs os exércitos fiéis ao governo de Washington (ou por ele mobilizados) às tropas da Confederação Sulista- toda a gente pensava que o conflito seria de curta duração. Infelizmente, assim não aconteceu. E desde o momento em que os Sulistas dispararam os primeiros tiros de canhão contra a guarnição de Fort Sumter (a 12 de Abril de 1861) até à paz de Appomattox (assinada, pelos generais Grant e Lee, no dia 9 de Abril de 1865) decorreram quatro longos anos de devastações e de sofrimentos, que causaram centenas de milhar de mortos. Nessas circunstâncias, a tentação de abandonar os campos de batalha para voltar para o seio das suas familias (com as quais os simples soldados ficavam incomunicáveis durante longos meses) foi grande; e provocou inúmeras deserções, tanto de um lado como do outro. Esta foi, prventura, a primeira causa da fuga dos militares; que, naturalmente, eram severamente castigados -frequentemente com a morte- quando capturados. Outras causas foram a cobardia (também ela compreensível) face aos saguinários e impiedosos combates entre adversários, a fome e, entre outras variadas razões, os maus tratamentos infligidos aos simples soldados pelo corpo de oficiais. A historiadora norte-americana Ella Lonn estimou (depois de aturados estudos sobre o assunto) que se verificaram 197 247 deserções no exercito unionista (entre os quais figuram 1 028 oficiais) e cerca de 103 400 do lado dos Confederados. Segundo a mesma fonte, 42 000 desertores foram julgados por tribunais militares, dos quais 14 146 por abandono do seu posto. O que é muito pouco, perante as quase 300 000 deserções nos dois exércitos. A autora citada, não forneceu números sobre os fusilamentos resultantes dessa atitude.

«A NOITE FEZ-SE PARA AMAR»

A película «A NOITE FEZ-SE PARA AMAR» («McCabe and Mrs. Miller») foi realizada por Robert Altman e teve estreia no ano 1971. Sinopse : John McCabe, um profissional do póquer, instala-se numa localidade do noroeste dos 'states', que vive da extracção mineira. Com a ajuda de Constance Miller, uma prostituta, ele vai fundar ali uma casa de jogos (onde se aposta forte) e um concorrido bordel. O negócio prospera rapidamente, o que vai despertar a cobiça dos donos de uma companhia local, que tudo vão fazer para se apropriar do negócio de McCabe e da sua amiga. Filme sombrio, insólito e iconoclasta, que se situa (está bem de ver) nos antípodas do cinema de Ford, de Mann ou de Daves. Talvez mais próximo, no entanto, do universo real do Oeste de fins do século XIX do que aquele retratado nos filmes clássicos. A ver com curiosidade, até porque este filme oferece mais do que aparenta. Com Warren Beatty, Julie Christie, René Auberjonois, Corey Fisher e Bert Remsen no desempenho dos principais papéis. Esta produção da Warner Bros. é colorida e tem uma duração de 121 minutos. Lembro-me que uma cassete com cópia VHS deste filme chegou a ser comercializada no nosso país; onde também já foi editado o respectivo DVD. Título brasileiro : «Quando os Homens São Homens».

«O REGRESSO DE FRANK JAMES»

Datado de 1940, este western clássico teve realização do grande Fritz Lang; que, com esta obra, fez o primeiro dos seus três filmes deste género. «O REGRESSO DE FRANK JAMES» («The Return of Frank James») apareceu na sequência de «Jesse James» (uma fita realizada por Henry King no ano precedente) e é apontado por muitos cinéfilos como sendo uma continuação da referenciada película. A história contada nesta obra produzida pela 20th. Century Fox é a seguinte : depois da morte do seu irmão Jesse às mãos do traiçoeiro Bob Ford, Frank James (que se encontrava em fuga) volta à sua região de origem e, a conselho da sua advogada, entrega-se às autoridades para ser julgado. O tribunal decidiu absolvê-lo de todos os seus erros e devolve-o à liberdade. Até que, à saída do tribunal, o seu amigo Clem é abatido pelo energúmeno que já assassinara o seu irmão... Do ponto de vista histórico este filme está a léguas da realidade. Aqui a lenda sobrepõe-se francamente à verdade. Ainda assim, esta obra de Lang é um bom momento de cinema, que se aconselha a todos os amadores de westerns. Com Henry Fonda, Gene Tierney,Jackie Cooper, Henry Hull, Donald Meek e John Carradine. A cores e com uma duração de 92 minutos. Título brasileiro : «A Volta de Frank James».

«O HOMEM QUE MATOU LIBERTY VALANCE»

Esta obra de mestre John Ford é um dos grandes títulos da sua farta filmografia e uma das películas mais amadas de todo o cinema western. Realizada em 1961, «O HOMEM QUE MATOU LIBERTY VALANCE» («The Man Who Shot Liberty Valance») conta-nos como evoluiram as comunidades do Oeste; que passaram -graças à acção de alguns homens determinados e visionários- de uma situação dominada pela lei do mais forte para uma sociedade com regras democráticas. Mesmo se, por vezes, a imposição da força dava uma ajudinha ao estabelecimento da ordem. Foi o que aqui fez Tom Doniphon (John Wayne) a favor do futuro senador Stoddard (James Stewart); Doniphon que, apesar de uma inconfessada rivalidade amorosa com Stoddard, desembaraçou a cidade do vil e perigoso Liberty e deixou a glória desse acto de sanidade pública a um homem que ele sabia encarnar o futuro e o progresso, um homem que iria contribuir para a evolução económica e social de toda uma região. «O HOMEM QUE MATOU LIBERTY VALANCE» encerra uma belíssima e inesquecível lição de humanismo, ao mesmo tempo que confirmou, uma vez por todas, todo o 'savoir-faire' de um cineasta que já entrou -pela porta grande- na lenda do cinema mundial. Para além dos já referidos actores, esta película contou ainda com o concurso artístico de Vera Miles, Lee Marvin, Edmund O'Brien e Andy Levine, entre muitos outros mais.  É um filme dos estúdios Paramount, com uma soberba fotografia a preto e branco (de W. H. Clothier) e com 122 minutos de duração. E que já tem edições videográficas na maioria dos países ocidentais. O título brasileiro desta obra incontornável é «O Homem que Matou o Facínora».

«A MARCA DO RENEGADO»

«A MARCA DO RENEGADO» («Mark of  the Renegade») é uma movimentada fita de Hugo Fregonese, que este cineasta realizou em 1951. Luta de ambições numa Califórnia ainda dominada pela presença hispânica. Nunca vi esta película, que está referenciada numa preciosa obra editada pela nossa cinemateca, intitulada «Western - 1939/1964». Trata-se, na realidade, de um filme cujo enredo o situa entre o nosso género preferido e o cinema de capa e espada; e que só a época da sua acção e a geografia onde a dita decorre pode justificar a sua classificação westerniana. Com Robert Roland, Cyd Charisse, J. Carrol Naish, Gilbert Roland, Antonio Moreno, Andreas King e George Tobias. É uma película dos estúdios Universal, que tem fotografia a cores e que dura 81 minutos. Existe uma cópia desta fita editada em França. Título brasileiro idêntico ao usado no nosso país.

sábado, 26 de abril de 2014

«MASSACRE»

A acção da fita «MASSACRE» («Seminole») decorre durante as guerras lançadas pelos brancos contra os Seminolas, nação ameríndia da Florida. Este filme foi realizado em 1953 por Budd Boetticher e tem nos actores Rock Hudson, Barbara Hale,  Anthony Quinn (este no papel de Osceola), Richard Carlson e Hugh O'Brian os seus principais protagonistas. Historicamente contestável, tecnicamente boa, esta película dos estúdios Universal foi filmada a cores, tem duração de 86 minutos e já tem cópias DVD editadas em vários países da Europa; nomeadamente em França, de onde é originária a minha. No Brasil, esta obra (menor) de Boetticher conservou o seu título original.

«OS SINOS DE ROSARITA»

Com realização de Frank McDonald, «OS SINOS DE ROSARITA» («Bells of Rosarita») nunca foi estreado nas salas do nosso país. Mas foi programado (tardiamente) num dos canais da nossa TV, que lhe atribuíu o título nacional. Datada de 1945, esta fita é uma das mais conhecidas do cowboy-cantor Roy Rogers, que aqui partilha o papel-vedeta com o seu famoso cavalo «Trigger». Como em muitas outras fitas do actor, este 'coisa' é uma mescla de western tradicional e de aventuras com acção decorrente no século XX. Roy Rogers e os seus amigos lutam contra os maus da fita, que aqui querem roubar... um circo a uma amiga desprotegida. Verdadeiramente elementar. E, finalmente, aborrecido. Também com George 'Gabby' Hayes, Dale Evans, Adele Mara e Grant Withers. Produção da Republic Pictures, a preto e branco e com 68 minutos de duração. Título brasileiro desconhecido. Já com DVD editado em Portugal.

«OS BRAVOS NÃO SE RENDEM»

Western de série B assinado pelo prolífico Joseph Kane, que o realizou em 1954 para os estúdios Republic. Sem grande interesse e com acção e fim previsíveis. O enredo passa-se na Califórnia no tempo da descoberta do ouro e numa pista poeirenta do Oeste. E conta, entre outras peripécias, a história de uma patroa de 'saloon', que protege uma jovem e virginal senhorita. «OS BRAVOS NÃO SE RENDEM» («Jubilee Trail») foi filmado a cores, tem uma duração de 103 minutos e no cartaz afixa os nomes de Forrest Tucker, Vera Ralston, Joan Leslie, John Russell, Ray Middleton e Jim Davis. Com edições vídeo em vários países. No Brasil, tem título idêntico ao usado em Portugal.

«OURO E SANGUE»

«OURO E SANGUE» (The Yellow Mountain») tem realização de Jesse Hibbs. Produzida para a Universal International, esta película foi filmada (em 1955) a cores e tem uma duração de 78 minutos. Entre os intérpretes principais contam-se Lex Barker, Mala Powers, Howard Duff e John McIntire. Sinopse : dois amigos tornam-se rivais ao apaixonarem-se pela mesma mulher e por causa da sua associação na exploração de uma mina de ouro. Acabam por unir esforços para proteger o pai da bem-amada. Nada de excepcional nesta fita, que no Brasil se intitula «O Morro da Traição».

'SHERIFF' OU 'MARSHAL' ?

Por facilitismo, tenho utilizado -neste blogue- o termo genérico de xerife (sheriff), para designar os policias dos westerns, que aqui vou expondo à curiosidade de todos aqueles que visitam WESTERN SAGA. Sei bem que, na realidade (e ontem como hoje), esses agentes da autoridade não dispõem do mesmo estatuto, nem são investidos nos respectivos cargos da mesma forma. Resumindo, o xerife é eleito pela maioria de votos da população de um condado (county) ao mesmo tempo que o presidente do município, que o remunera e lhe exige contas; enquanto o 'marshal' é investido nas suas funções de defensor da lei pelas autoridades federais e é pago pelo governo dos Estados Unidos. Ambos se esforçavam (e se esforçam), no entanto, por manter a ordem na porção de território confiado à sua responsabilidade. Alguns deles eram (são) gente abnegada, com brio e ética profissional, que sacrificava mesquinhos interesses pessoais a favor do bem-estar colectivo. Outros podiam deixar-se corromper, pactuando com o poder instalado. O cinema western mostrou-nos mil filmes, onde o xerife e/ou o marshal são as personagens centrais do enredo. Não vou falar deles todos, naturalmente. Lembro, no entanto e a título de exemplo, figuras como Will Kane (Gary Cooper em «O Comboio Apitou Três Vezes»), Jered Maddox (Burt Lancaster em «O Homem da Lei»), Rooster Cogburn (John Wayne em «Valor de Lei»), Wyatt Earp (novamente Burt Lancaster em «Duelo de Fogo») ou ainda Cass Silver (Robert Ryan em «Homens sem Medo»). Estes heróis do celulóide nem serão, porventura, os mais carismáticos de todos eles, mas são, com toda a certeza, representativos dessa casta de justiceiros ajuramentados, que, ao usarem o distintivo em forma de estrela, se esforçavam por impor a ordem no Oeste bravio. Outros homens (auxiliares de polícia -nomeados segundo necessidades pontuais- membros dos Texas Rangers, guardas dos caminhos-de-ferro e de companhias de diligências, agentes Pinkerton, etc) também agiam muitas vezes, legalmente, em defesa da ordem. Mas isso já é outra história...

ESPANHA : NOVIDADES WESTERN

A indústria videográfica espanhola não perdeu -mesmo em tempos de crise- o vigor que a caracteriza. A edição de DVD's e de 'Blu-rays' continua a processar-se a bom ritmo no país vizinho, nomeadamente no que ao cinema western diz respeito. Ah ! A Espanha... aqui tão perto, mas tão diferente deste «cantinho à beira mar plantado», que caíu numa madorra doentia, paralisante, desesperante. Por falar na edição videográfica de fitas ditas 'de cowboys', quero assinalar o lançamento (aqui ao lado) de algumas cópias de excelentes películas do género, que estão a ser comercializadas nos dois referidos suportes. Todas elas, com legendagem em língua portuguesa. E que são, a saber : «HOMEM SEM RUMO» («Man Without a Star», de King Vidor, 1955), «MAJOR DUNDEE» (m.t., de Sam Pekinpah, 1965), «O SEXTO HOMEM» («Backlash», de John Sturges, 1956) e, novidade absoluta, «O SEGREDO DA CAVERNA» (Cave of the Outlaws», de William Castle, 1951). Os títulos locais destes filmes são, respectivamente, «La Pradera sin Ley», «Mayor Dundee», «El Sexto Fugitivo» e «La Cueva de los Forajidos». Todos eles se podem adquirir facilmente -por menos de 15 euros a unidade- 'on line' (no sítio da DVDgo, entre outros) ou nas lojas especializadas e grandes superfícies das cidades espanholas; nomeadamente naquelas que se situam mais perto da fronteira lusa. Aqui deixo a informação.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

«A CAMINHO DE SANTA FÉ»

Película de Michael Curtiz estreada em 1940, «A CAMINHO  DE SANTA FÉ» («Santa Fe Trail») tem no elenco os actores Errol Flynn, Olivia de Havilland, Raymond Massey, Ronald Reagan, Alan Hale, Van Heflin e Bill Marshall. Baseada em factos históricos, que têm a ver com a figura do anti-esclavagista John Brown, esta fita dos estúdios Warner não respeita minimamente esse pioneiro da abolição da escravatura. Que ousou levantar-se em armas contra os defensores dessa infâmia. Tirando isso, conta-nos a história de dois jovens oficiais do exército, que vão viver uma aventura no Oeste, antes da tormenta que se avizinha : a guerra entre os estados. A preto e branco e com 110 minutos de duração. Título brasileiro : «A Estrada de Santa Fé».

«AS BRANCAS MONTANHAS DA MORTE»

O filme «AS BRANCAS MONTANHAS DA MORTE» («Jeremiah Johnson») foi realizado em 1972 por Sydney Pollack. Rodado em condições extremamente difíceis (em parte no rancho Sundance, propriedade de Robert Redford), esta película não beneficiou por parte dos estúdios Warner, que o produziram, a atenção e o apoio esperados; o que irritou muito particularmente a vedeta convidada para interpretar o papel principal. Apesar disso, o filme grangeou um enorme sucesso comercial e crítico e pode considerar-se, sem temor, um dos melhores westerns de sempre. A tal ponto, que a supracitada estrela (Redford) o considera a melhor película da sua rica filmografia. «AS BRANCAS MONTANHAS DA MORTE» conta-nos a história de um homem solitário, que -por volta de 1830- descobre a beleza das Montanhas Rochosas e decide viver ali, naquele recanto de paraíso, apesar da presença de mil perigos; entre os quais se conta a co-habitação com as tribos ameríndias. Filme de uma beleza sem par, que muito ficou a dever à fotografia de Andrew Callaghan, esta obra contou com a participação artística de Redford, Will Geer, Stefan Gierash, Delle Bolton, Josh Albee e Joaquin Martinez. Foi rodada a cores, em Panavision e tem uma duração de 1 h 50. O seu título brasileiro é «Mais Forte que a Vingança» Já conta com edições videográficas no mundo inteiro.