quinta-feira, 30 de junho de 2016

«JESSE JAMES VS. THE DALTONS»

«JESSE JAMES VS. THE DALTONS» é  um filme com realização (em 1954) de William Castle e produção da Columbia Pictures. Com Brett King, Barbara Lawrence, John Cliff, etc. Tem fotografia a cores e uma duração de 65 minutos. Obra de baixo orçamento e interesse a condizer. Sinopse : Coffeyville, Cansas, em 1892. Um certo Joe Branch -que foi criado em casa de Jesse James e que tem dúvidas sobre a sua real identidade- salva uma mulher da vindicta popular, evitando-lhe um linchamento. O seu gesto não é tão altruista quanto parece, já que a mulher resgatada aos 'justiceiros, é a única pessoa que o pode colocar em contacto com os famosos irmãos Dalton, outrora cúmplices de Jesse James e íntimos conhecedores da sua vida particular... Título brasileiro : «Jesse James Contra os Daltons».

«CHARLEY-ONE-EYE»

Com realização, em 1972, de Don Chaffey, este western contou com a presença artística de Richard Roundtree, Roy Thinnes, Nigel Davenport, Jill Pearson e Aldo Sambrell. «CHARLEY-ONE-EYE» (que, ao que penso saber, nunca por cá estreou) é uma fita com distribuição da Paramount, colorido e com 110 minutos de duração. Sinopse : Ben, um jovem negro, desertor do exército dos Estados Unidos, é perseguido, simultaneamente, pela cavalaria e por um bando de caçadores de recompensas. No deserto e em situação desesperada, ele vai ser socorrido por um pele-vermelha de nome Touro Sentado, com o qual Ben vai estabelecer sólidos laços de amizade. Nunca tive a ocasião de conhecer esta película, que, no Brasil, nunca teve título próprio.

«ESTADO LIVRE DE JONES»

Este filme, que estreia hoje em Portugal, não é propriamente um western. É uma película cuja acção decorre durante a guerra de Secessão; mas toda a gente sabe da tendência que têm os amadores do género que consagrou John Ford para fazer esta amálgama, que alguns puristas recusam obstinadamente aprovar. Eu sou um daqueles cinéfilos a quem essa confusão dos géneros não incomoda. Isto dito, aqui deixo alguma informação sobre «ESTADO LIVRE DE JONES» («Free State of Jones»), filme que, obviamente, eu ainda não vi. Tem realização de Gary Ross (2016) e a participação artística de Matthew McConaughey, Gugu Mbatha-Raw, Keni Russell, Mahershala Ali, Christopher Berry e Sean Bridger. A história contada -que o guionista pretende ser inspirada em factos autênticos- é a de um agricultor que deserta o exército sulista e que arrasta com ele inúmeros outros combatentes desgostosos com o rumo das suas vidas. Unidos aos escravos negros das plantações de algodão, eles vão fundar uma comunidade livre e soberana no condado de Jones, no Mississippi; que, durante um tempo e mercê de uma luta sem quartel, vai escapar ao controlo das partes em confronto... Esta película tem a chancela da companhia Bluegrass, é colorido e tem uma duração de 139 minutos. Alimento grandes expectativas no que respeita a qualidade deste filme; que eu desejo conhecer o mais rapidamente possível. Ainda sem título brasileiro.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

MAIS NOVIDADES VINDAS DE FRANÇA

Para 6 de Setembro do ano em curso já está assinalada, em França, a edição -em DVD- de dois filmes, para mim inéditos. Trata-se de «High Lonesome» (que em Portugal tomou o título de «A VINGANÇA DOS MORTOS»). e que é um western com realização (em 1950) de Alan LeMay, o conhecido e apreciado autor e argumentista do superclássico «A Desaparecida». Fita levada ao ecrã por mestre John Ford em 1956. É uma película que, ao que me foi dito, conta uma história bastante original e que, até aqui, nunca havia merecido a atenção dos editores europeus de videogramas. Confesso que sinto uma certa excitação em vésperas de poder descobrir, finalmente, este filme que, em França, se chama «La Vallée du Solitaire». Venha ele !


A segunda fita é-me totalmente desconhecida. Nunca ouvira falar dela até ao anúncio da edição em DVD da respectiva cópia : trata-se de um western realizado, em 1973, por Don Chaffey, cujo título original é «Charley-One-Eye»; que conta a história rocambolesca de um soldado negro desertor do exército dos Estados Unidos e que é ferozmente perseguido pela tropa e também por caçadores de recompensas. Embora as minhas expectativas em relação a esta fita não sejam muito elevadas (no que à qualidade diz respeito), quero dizer que é sempre positivo ver algo de novo em matéria de cinema western. Esperemos para ver...

domingo, 19 de junho de 2016

«SACRED GROUND»

Western estreado em 1983, que teve realização de Charles B. Pierce e colaboração artística de Tim McIntire, Jack Elam, L. Q. Jones, Mindi Miller, Eloy Casados, Serene Hedin e Vernon Foster. A produção e distribuição foram assumidas pelas companhias Pacific International Enterprises e Wilderness Family Inc.. É um filme inteiramente rodado em exteriores no Oregon, colorido e com 100 minutos de duração. Sinopse : algures no Oeste, um pioneiro desposa uma mulher índia que está grávida. Ostracizado pela comunidade branca e pelos pele-vermelhas, o novo casal afasta-se da região e vai construir (por pura ignorância) a sua cabana num lugar de sepultura dos Paiutes; onde Little Doe dá à luz uma criança. A vingança dos índios será brutal, visto que a parturiente é morta e o seu filho raptado. Matt Colter, que sobrevivera ao ataque, vai recorrer à ajuda de um seu amigo -experiente homem das montanhas- para recuperar o filho... Infelizmente, eu nunca tive a ocasião de ver esta película; que no Brasil se intitula «Terra Sagrada».

«LAST OF THE DUANES»

Inspirado numa novela de Zane Grey (que teve meia dúzia de adaptações ao cinema desde 1919), esta fita foi realizada em 1941 por James Tinling. E teve na interpretação dos principais papéis os actores George Montgomery, Lynne Roberts, Eve Arden, Francis Ford e William Farnum. Apresenta a chancela da 20th. Century, foi filmado a preto e branco e tem uma duração de 57 minutos. A história contada é a um ranger do Texas que abandona o seu posto para perseguir o assassino de seu pai. Colocado na lista dos fora-da-lei estabelecida pela polícia rural a que pertencera, o jovem vai envidar esforços para ganhar, de novo, a confiança perdida... Filme inédito em Portugal. Titulo brasileiro : «O Último dos Duanes».

sábado, 18 de junho de 2016

«THE ANGEL AND THE BADMAN»

'Remake' de um conhecido western de 1947, realizado por James Edward Grant e protagonizado por John Wayne e Gail Russell. O filme em apreço, o mais recente, foi estreado em 2009 na TV e no vídeo e o seu director de actores foi Terry Ingram. Contrariamente à fita dos anos 40, «THE ANGEL AND THE BADMAN» foi filmada a cores. A sua duração é de 95 minutos. O elenco é encabeçado por Lou Diamond Pillips, por Deborah Kara Unger e por Luke Perry. Foi inteiramente rodado no Canadà, mais precisamente na região de Vancouver, na Columbia Britânica. A história contada não se afasta muito do tema do filme original, que nos instrói sobre o destino de um pistoleiro profissional, que renuncia à violência, depois de ter encontrado uma namorada quaker...

JIM BOWIE, O HOMEM DO FACALHÃO QUE DEFENDEU EL ALAMO


Imagem ('d'epinal', diria eu) representando Jim Bowie, o inventor do temível facalhão que aqui trás à cintura. Em segundo plano vê-se a missão de El Alamo, construída por religiosos espanhóis do século XVIII nas proximidades de San Antonio, no Texas. Lugar onde Bowie morreu -ao lado do quase lendário Davy Crockett e de todos os outros defensores do edifício- combatendo as tropas do general-presidente Antonio López de Santa-Anna em 6 de Março de 1836. Essa derrota dos texanos galvanizou, no entanto, as tropas independentistas de Sam Houston, que venceu definitivamente o supracitado militar mexicano na batalha de San Jacinto (travada a 21 de Abril de 1836) e arrancou o Texas aos vizinhos do sul. Hollywood consagrou várias películas ao assalto à missão fortificada de El Alamo e à personagem de Jim Bowie. Exemplos mais conhecidos : «Destinos Opostos» (de Gordon Douglas, 1952) e «Álamo» (de John Wayne, 1960).

«FRONTIER PONY EXPRESS»

Filme produzido pela companhia Republic Pictures em 1939. Com o famoso Roy Rogers, que, ao tempo, era uma das vedetas privativas da casa. «FRONTIER PONY EXPRESS» teve realização de Joseph Kane, foi filmado a preto e branco e a sua duração é de 58 minutos. Para além do já referido Roy Rogers, figuram no elenco Mary Hart, Raymond Hatton, Edward Keane, Noble Johnson e Monte Blue. Sinopse : durante a fratricida guerra civil, um partidário da causa sulista arquitecta o plano de se apoderar do ouro da Califórnia, para apoiar a luta dos rebeldes. Para tanto, Lassiter (assim se chama o dissidente) tenta subornar Roy Rogers, que se encontra ao serviço da Pony Express, companhia de correio a cavalo que assegura regularmente o encaminhamento postal entre St. Joseph e Sacramento... Sem surpresas, como era, aliás, apanágio de quase todas fitas protagonizadas pelo dono de 'Trigger'.

«WIND RIVER»

Creio que este filme de Tom Shell -que o realizou em 1998- permanece inédito no nosso país. Produzido por Kenneth Burke e distribuído pela companhia Lions Gate Films, esta película conta, no seu elenco, com a presença dos actores Blake Heron, Karen Allen, A. Martinez, Brandon Baker, Wes Studi e Elizabeth Hansen, entre outros. «WIND RIVER» é um filme colorido e com uma duração de 100 minutos. Conta-nos a história de um jovem colono branco de Utah, que, em finais do século XIX, decide ir viver no seio de uma tribo Shoshone, por cujo modo de vida ele está fascinado. Mas a sua integração nessa comunidade pele-vermelha (em tempo de guerra com os brancos) será duríssima e vai obrigá-lo a fazer uma escolha dramática.

«JESSE JAMES»


«JESSE JAMES» («Frank and Jesse» ) é um filme rodado para a televisão, que teve realização de Robert Boris. Foi estreado em 1994 e a produção recorreu aos serviços de Bob Lowe (Jesse James), Bill Paxton (Frank James), Randy Travis (Cole Younger) e William Atherton (Allan Pinkerton) para que desempenhassem os principais papéis. A história contada é (como já toda a gente percebeu) a dos irmãos James que, de volta da guerra civil, resolveram organizar uma quadrilha de homens armados, para se oporem aos abusos e crimes da tropa e administradores nortistas que ocuparam os antigos territórios da Confederação Sulista. Daí a decidirem assaltar bancos e comboios foi um passo...Enfim, a Oeste nada de novo. Telefilme filmado a cores e com 102 minutos de duração. Já foi transmitido pelos canais da televisão portuguesa.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

«O PAPAGAIO» E A BD DE OUTRAS ERAS

«O Papagaio» foi uma revista para miúdos, que foi fundada, em Lisboa, em finais dos anos 30 do século passado. Como todos os outros magazines de banda desenhada (ou de histórias aos quadradinhos, como então se dizia) acolheu nas sua páginas as inevitáveis aventuras de cowboys, de peles-vermelhas e de outros heróis da pradaria. Uma dessas primeiras histórias surgiu em 1948, se não estou em erro, e intitulou-se «Os Cavaleiros do Vale Negro». Os seus autores foram Roussado Pinto (texto) e José Ruy (desenho). José Ruy que era, então e apenas, um adolescente «com jeito para fazer bonecos». Nunca pude desfrutar dessa maravilha; porque, nesse tempo, eu andaria pelos meus 3 anos de idade e era obviamente analfabeto. Mas também porque na minha aldeia do interior alentejano, ainda nunca alguém vira (tenho disso a certeza) uma revista de banda desenhada.

NOVIDADES !

As duas próximas novidades da editora francesa Sidonis-Calysta são -em matéria de western- os excelentes filmes «MÁSCARA DE UM FUGITIVO» («Face of a Fugitive»), realizado por Paul Wendkos em 1959, e «A DOIS PASSOS DA FORCA», dirigido, no mesmo ano, por Nathan Juran. A vedeta de cada uma destas 'cóboiadas' (passe o termo) é Fred MacMurray, que em ambas tem uma interpretação notável. Estes DVD's estarão à venda (nomeadamente nos 'sites on line') a partir do dia 6 de Julho, a um preço inferior a 17 euros. Sensivelmente na mesma data, serão lançadas (em DVD e 'Blu-ray') cópias do oscarizado «THE REVENANT - O RENASCIDO» («The Revenant»), de Alejandro González Iñarruti (2015); que custarão um pouquinho mais caro. Aqui fica a notícia para os amantes francófonos do western.

«FORT UTAH»

«Fort Utah», que no Brasil se chama «A Quadrilha dos Renegados», é um filmezito de Lesley Selander estreado em 1966. Nos papéis principais temos algumas figuras conhecidas dos westerns dos Anos de Ouro. Actores em fim de carreira. A saber John Ireland, Virginia Mayo, Scott Brady, John Russell, Jim Davis, etc. Este filme colorido foi distribuído pelos estúdios Paramount, foi filmado a cores e tem una duração de 80 minutos. Sinopse : Tom Horn e o seu companheiro de aventuras tentam alertar uma caravana de pioneiros sobre o perigo incorrido na travessia de uma região hostil. Onde os índios estão em pé de guerra. Apesar desses avisos, a caravana é atacada e os sobreviventes tentam salvar as suas vidas em Fort Utah; onde a situação dos militares também é desesperada... Sem grande interesse.

«FOLLOW THE RIVER»

Desconheço a existência em Portugal de DVD ou de Blu-ray contendo cópia deste telefilme. Que eu ainda não tive o pazer de descobrir; mas que é, segundo informações que me foram dadas, de excelente factura. «FOLLOW THE RIVER» foi realizado em 1995 por Martin Davidson, que reuniu à sua volta os actores Sheryl Lee, Eric Schweig, Ellen Burstyn, Tim Guinee, Renée O'Connor, Tyler Nyes, Andy Stahl e outros. A acção decorre no século XVIII, no Canadá, e conta a história de duas mulheres de colonos, que são raptadas por guerreiros Pawnee, enquanto os homens trabalhavam longe de casa. Grávida uma delas -que responde pelo nome de Mary- dá à luz uma menina em condições duras e arriscadas. Um dia arrisca a fuga, mas deixa para trás a filha recém-nascida... Este filme TV intitula-se «Rio da Coragem» no Brasil. É colorido e tem uma duração de, aproximadamente, 100 minutos.

«A LOUCA CORRIDA DAS MONTANHAS ROCHOSAS»

«A LOUCA CORRIDA DAS MONTANHAS ROCHOSAS» («The Incredible Rock Mountain Race») é um simpático e divertido telefilme norte-americano, datado de 1977. Teve realização de James Conway e contou com a participação artística dos actores Christopher Connely (este no papel de Mark Twain), Forrest Tucker, Larry Storch, Mike Marurki e Jack Kruschen. Foi filmado a cores, tem 97 minutos de duração e, curiosamente, chegou a ter videograma (k7) editado por cá. A história começa assim : Mark Twain (o futuro escritor) reside em St. Joseph, no Missouri, e tem querelas frequentes com um dos seus rivais chamado Mike Fink. Farta dos distúrbios causados pelos dois energúmenos, a população local organiza (com o intuito de os afastar da terra) uma corrida entre os dois, cuja meta será a costa do Pacífico. Enquanto as gentes da cidade descansam, os dois antagonistas vão viver uma aventura fantástica através do Oeste dos Estados Unidos...

«FLAMING FRONTIER»

Esta película de Sam Newfield (1958) nunca chegou a estrear nos cinemas do nosso país. E não fez cá falta nenhuma, porque «FLAMING FRONTIER» não dispunha de um mínimo de qualidade. Produzida pela Regal Films (que confiou a sua distribuição à 20th. Century Fox) com meia dúzia de tostões, esta fita (de co-produção americano-canadiana) contava a banalíssima história de um oficial de cavalaria mestiço, que tentava, por todos os meios, impedir um conflito entre os brancos e os Sioux... Com Bruce Bennett e Jim Davis, fotografia a preto e branco e com 70 minutos de duração. Título brasileiro desconhecido.

FORT TI E O FILME «ENTRE ÍNDIOS E BRANCOS»



Há muitos anos que procuro cópia deste filme («Fort Ti») realizado, em 1953, por William Castle. Sem resultado ! A capa de DVD que aqui figura é originária do Brasil, país onde esta película se intitula, como pode ver-se, «Ticonderoga, Forte da Coragem». Já em Portugal, esta fita de aventuras -ambientada na América colonial, poucos anos antes de estalar a guerra pela independência das chamadas Treze Províncias- foi exibida comercialmente com o título «Entre Índios e Brancos»; alusão provável ao facto da acção se desenrolar durante um conflito (que durou de 1754 até 1763) opondo os Franceses e os seus aliados ameríndios aos colonos de origem anglo-saxónica : a chamada guerra Franco-Índia. Conflito que foi o prolongamento, no Novo Mundo, da Guerra dos 7 Anos. Decorreu, essencialmente, na região dos Grandes Lagos e terminou com a derrota dos Franceses e com o seu abandono definitivo do Canadá (e de algumas das suas possessões das Antilhas), imposto pelo Tratado de Paris. A luta foi desigual, visto os vencidos terem alinhado 10 000 soldados regulares, 7 900 milicianos e 2 200 guerreiros nativos contra 42 000 combatentes ingleses e inúmeros aliados indígenas, sobretudo membros da poderosa nação iroquesa. Quero referir, ainda a propósito do filme «Fort Ti», que tenho plena consciência de que se trata de uma obra menor do cinema 'made in Hollywood'; mas que, ainda assim, eu muito gostaria de ver. Presumo que o facto da sua edição videográfica ainda não ter sido comercializada na Europa, esteja ligada a um qualquer problema de direitos autorais. Não sei...


O título original da fita em causa alude ao Forte Ti (ou Forte Ticonderoga), que foi construído pelos Franceses, no século XVIII, na margem ocidental do lago Champlain. Chamou-se primitivamente Fort Carillon. Condignamente restaurado, como pode ver-se na foto acima publicada, é hoje um monumento muito visitado, sobretudo por turistas norte-americanos e canadianos. Situa-se no norte do estado de Nova Iorque, próximo da sua fronteira com o estado de Vermont.