quarta-feira, 3 de junho de 2015
«GUNFIGHTERS OF CASA GRANDE»
«GUNFIGHTERS OF CASA GRANDE» (1964) foi o último verdadeiro western da filmografia de um veterano do género : Roy Rowland. Rodado em Espanha -em regime de coprodução com os estúdios M.G.M.- contou com a participação dos actores Alex Nicol, Jorge Mistral, Dick Bentley, Steve Rowland (filho do cineasta), Phil Porner, Mercedes Alonso e Diane Loris. Colorido e com uma duração de 92 minutos. Sinopse : Joe Daylight, um temível quadrilheiro, ganhou o domínio de Casa Grande (na fronteira que separa os 'states' do México) numa mesa de póquer. E é para lá que ele transfere o seu bando, na perspectiva de pilhar o gado dos ranchos vizinhos. Título brasileiro : «Pistoleiros de Casa Grande».
terça-feira, 2 de junho de 2015
«EL JINETE SOLITARIO»
Desconhecida em Portugal, tal como a grande maioria das películas mexicanas consagradas ao cinema local de sabor western, o filme «EL JINETE SOLITARIO» foi realizado em 1958 por Rafael Baledón. A participação artística esteve a cargo de Demétrio Gonzalez, Irma Dorantes, Pedro d'Aguillón, Guillermo Cramer, Fernando Curiel, etc. Produção da Proton S. A., fotografia a preto e branco, 73 minutos de duração. A história contada é a de um justiceiro mascarado e todo de negro vestido, que se lança numa luta épica contra um açambarcador de terras, que trucida os donos dos ranchos que cobiça. No fim, triunfará, naturalmente, a justiça. Desconheço o título dado no Brasil a esta fita; se alguma vez a dita foi projectada nos cinemas desse país irmão.
«HELL'S CROSSROADS»
«HELL'S CROSSROADS» é um western realizado em 1957 por Franklin Adreon, com Stephen McNally, Peggie Castle, Robert Vaughn, Barton MacLane e Henry Brandon nos principais paoéis. É uma fita da Republic Pictures, filmada a preto e branco e com 73 minutos de duração. Tema : nova versão das aventuras e desventuras dos irmãos James e seus apaniguados, temíveis assaltantes de bens alheios. Apresentação simpática de uma das mais famosas quadrilhas dos Estados Unidos do século XIX. O realizador preocupou-se em traçar o perfil psicológico dos retratados. Nunca tive a oportunidade de ver este filme, que permanece inédito no nosso país. O seu título no Brasil é-me desconhecido.
«THE SAVAGE GUNS»
Outro filme inédito (creio) no nosso país. «THE SAVAGE GUNS» foi realizado em 1962 por Michael Carreras. Resultou de uma coprodução hispano-americana. O seus principais protagonistas foram Richard Basehart, Don Taylor, Alex Nicol, Paquita Rico e Fernando Rey. Teve produção partilhada da M.G.M., foi filmado a cores e tem uma duração de 80 minutos. Sinopse : em 1870, num rancho isolado de Sonora (México), um ex-major da Confederação tenta sarar as feridas (sobretudo psicológicas) deixadas pela guerra civil. Mas, depois de ter jurado não mais empunhar uma arma, vê-se obrigado a quebrar a sua promessa, para poder resistir a uma perigosa quadrilha de bandoleiros, ladrões de terras... Título brasileiro : «Armas Selvagens».
«MASSACRE CANYON»
«MASSACRE CANYON» é um western de Fred F. Sears, datado de 1954. É um filme com fotografia a preto e branco e com 66 minutos de duração, que se apresenta com a chancela da Columbia Pictures. Do seu elenco fazem parte Philip Carey, Audrey Totter, Douglas Kennedy, Jeff Donnell, Guinn 'Big Boy' Williams e Charlita. Sinopse : um tenente de cavalaria e um reduzido grupo de soldados receberam ordens para escoltar dois carroções carregados de armas (e duas senhoras) através de território índio sublevado. Running Horse, um temível chefe pele-vermelha espera-os em Massacre Canyon... Inédito em Portugal. Título brasileiro : «O Massacre do Vale».
DEBRA PAGET, PRINCESA DO CINEMA WESTERN
Foram apenas 6 os westerns protagonizados por Debra Paget. Mas esse número foi o suficiente para que a actriz deixasse a sua marca no género de cinema de que nós tanto apreciamos. O primeiro deles foi «A FLECHA QUEBRADA» («Broken Arrow»), realizado por Delmer Daves em 1950. Um dos grandes clássicos do género, onde Debra contracena com James Stewart e Jeff Chandler, encarnando uma virgem Apache, protegida pela tribo de Cochise. A sua segunda experiência nesse campo, surgiu quatro anos mais tarde, em 1954, quando Henry Levin a integrou no elenco da fita «ROMANCE DE UM JOGADOR» («The Gambler from Natchez»), onde ela trabalhou com Dale Robertson e Thomas Gomez, desempenhando o papel de uma moça rebelde, que se apaixona por um jogador de póquer ameaçado de morte pelos seus rivais. Depois foi-lhe dada a oportunidade de interpretar a figura de uma princesa Cheyenne em «A PENA BRANCA» («White Feather») ao lado de Robert Wagner e de Jeffrey Hunter. Este bonito filme, cuja acção decorre durante as guerras contra os pele-vermelhas da Grande Pradaria, foi realizado por Robert D. Webb em 1955. O quarto western com a presença de Debra Paget intitulou-se «O TERRÍVEL JURAMENTO» («Seven Angry Men»). A acção decorria em vésperas da guerra de Secessão e a actriz em apreço representava -ao lado de Raymond Massey e de Jeffrey Hunter- o papel de uma das noras do abolicionista fanático John Brown. Esta película teve realização (em 1955) de Charles Marquis Warren. Logo no ano seguinte, em 1956, Debra participou (ao lado de Robert Taylor e de Stewart Granger) no filme «A ÚLTIMA CAÇADA» (The Last Hunt»), uma sensível fita de Richard Brooks, onde ela interpretava uma índia assediada sexualmente por um ignóbil caçador de bisontes. E, finalmente e ainda nesse ano de 1956, surgiu a ocasião de trabalhar com Elvis Presley e com Richard Egan na película de Robert D. Webb (que já a tinha dirigido) «AMA-ME COM TERNURA» («Love me Tender»). Onde ela desposa o irmão do seu noivo, supostamente morto durante a guerra civil. Seis westerns, de temáticas diferentes, que restam na memória dos seus fãs e de todos os amadores de histórias ambientadas no Oeste selvagem. Debra Paget também trabalhou para a televisão, tendo participado nalguns episódios das séries «Rawhide», «Riverboat» e «Johnny Ringo».
Debra Paget nasceu em 1933 na cidade de Denver, no Colorado. Era filha de uma actriz (filha de peixe...) e de um pintor de telas. A família transferiu-se para Los Angeles na década de 30 do passado século, para que a mãe de Debra pudesse tirar proveito da proximidade dos estúdios de cinema e de eventuais empregos. A actriz em apreço começou a trabalhar profissionalmente aos 8 anos de idade. Jovem de grande beleza, estreou-se no cinema em 1948 no filme «A Fera da Cidade» («Cry of the City»), dirigido por Robert Siodmak. No ano seguinte assinou um contrato com a 20th. Century Fox, passando posteriormente por outras companhias. Teve uma vida sentimental agitada, contraindo vários casamentos. Um deles foi com o famoso realizador de westerns Budd Boetticher, que durou... 22 dias. Aponta-se-lhe também uma paixoneta com Elvis Presley, que a terá pedido em casamento, depois de ambos terem participado no supracitado filme «Ama-me com Ternura». Abandonou o cinema em 1964, para desposar um milionário ligado à indústria petrolífera, um sino-americano de nome Louis C. Kong, que era sobrinho da senhora Chiang Kai-Chek. Do qual já está divorciada.
Debra Paget nasceu em 1933 na cidade de Denver, no Colorado. Era filha de uma actriz (filha de peixe...) e de um pintor de telas. A família transferiu-se para Los Angeles na década de 30 do passado século, para que a mãe de Debra pudesse tirar proveito da proximidade dos estúdios de cinema e de eventuais empregos. A actriz em apreço começou a trabalhar profissionalmente aos 8 anos de idade. Jovem de grande beleza, estreou-se no cinema em 1948 no filme «A Fera da Cidade» («Cry of the City»), dirigido por Robert Siodmak. No ano seguinte assinou um contrato com a 20th. Century Fox, passando posteriormente por outras companhias. Teve uma vida sentimental agitada, contraindo vários casamentos. Um deles foi com o famoso realizador de westerns Budd Boetticher, que durou... 22 dias. Aponta-se-lhe também uma paixoneta com Elvis Presley, que a terá pedido em casamento, depois de ambos terem participado no supracitado filme «Ama-me com Ternura». Abandonou o cinema em 1964, para desposar um milionário ligado à indústria petrolífera, um sino-americano de nome Louis C. Kong, que era sobrinho da senhora Chiang Kai-Chek. Do qual já está divorciada.
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