sábado, 26 de março de 2016

«THE BLACK WHIP»

Outro inédito... «THE BLACK WHIP» é uma pequena produção de Films Regal, que teve distribuição internacional assegurada pela companhia 20th. Century Fox. Esta película foi realizada, em 1956, por Charles Marquis Warren, que aqui dirigiu os actores Hugh Marlowe, Coleen Gray, Adele Mara, Angie Dickinson, Richard Gildoy, etc. Tem fotografia a preto e branco e uma duração de 81 minutos. A acção desta fita de série B decorre no período violento do imediato pós-guerra civil. E conta-mos a história de dois irmãos que vão correr riscos tremendos para resgatar quatro moças de 'saloon' das garras de um vilão; que impõe a sua lei a golpes de chicote. Título brasileiro : «O Chicote Negro».

«DAUGHTER OF THE WEST»

O western «DAUGHTER OF THE WEST» nunca estreou no nosso país. Foi realizado em 1949 -para a pequena companhia Martin Mooney Prod.- por Harold Daniels. Que aqui dirigiu uma equipa de actores encabeçada por Martha Vickers e Philip Reed. É uma fita colorida, com 77 minutos de duração. Sinopse : Lolita Moreno, que desconhece parte do seu passado, incluindo o facto de ser filha de Ramona, um índia famosa em todo o Sudoeste, vê-se (involuntariamente) envolvida num 'complot' que tem por fim roubar as terras de uma reserva índia... Título brasileiro desconhecido.

UM DOS MELHORES FILMES DE PÓQUER

Há anos que procurava uma cópia de editor do curioso western que é «A BIG HAND FOR A LITTLE LADY». Porque aquela que integrava a minha colecção de filmes do género (proveniente de uma gravação televisiva) não tinha a qualidade que se pode exigir. Encontrei-a agora -em zona 1- em V. O. e legendada em língua francesa. O que me convém perfeitamente. Gosto muito deste filme, que contraria a ideia que os leigos fazem do cinema com histórias ambientadas nos grandes espaços do Oeste americano. Com épicas cavalgadas, tiroteios e trocas de murros. Felizmente que o western é muito mais do que isso, sendo que este filme é a antítese dessa ideia enraizada na mente de quem detesta «o género mais genuíno do cinema americano», como também já chamaram ao nosso cinema preferido. Conheço alguns westerns sem tiroteios, sem brigas de 'saloon' e sem violências de outra qualquer natureza. E este é um deles. Em «THE BIG HAND FOR A LITTLE LADY», a única sequência movimentada (a fazer jus a esse padrão mais ou menos violento) tem lugar no início da película, quando se assiste à corrida desenfreada de uma carreta funerária, conduzida por um dos inveterados jogadores de póquer do filme. Jogadores que vão protagonizar uma das maiores e mais enganosas partidas de cartas da História do Cinema, pois o póquer é o tema principal desta extravagante obra de Fielder Cook, estreada nos 'states' em 1966. Este filme imperdível contou com um elenco de grande categoria, do qual fizeram parte Henry Fonda, Joanne Woodward, Jason Robards, Paul Ford, Charles Bickford, Burgess Meredith, Robert Middleton, John Qualen e outros estimáveis actores. Todos eles com uma participação verdadeiramente exemplar. Estou, pois, muito contente por ter encontrado (finalmente !) uma cópia perfeita desta excelente fita. Que me custou (incluindo os portes) menos de 12  euros. Este artigo está disponível em Amazon.com e é enviado dos Estados Unidos para qualquer parte do mundo. Repito (para que não subsistam dúvidas) que a cópia em questão foi concebida para a zona 1 (incompatível com os nossos leitores standard de DVD's) e que, por outro lado, só é acessível a quem domine os idiomas inglês (áudio) e francês (legendas).

sexta-feira, 25 de março de 2016

«SKIN GAME»

Segundo informações colhidas aqui e ali, «SKIN GAME» estreou mesmo em Portugal -com o seu título original- no ano de 1971. Esta fita, que no Brasil se chama «Dois Trapaceiros da Pesada», foi realizada por Paul Bogart e teve distribuição assegurada pela companhia Warner Bros. No seu cartaz figuram os nomes de James Garner, Lou Goussett Jr., Susan Clark, Brenda Sykes e Edward Asner. Sinopse : dois aldrabões inveterados -um branco e um negro- percorrem o Oeste. O primeiro apresenta o seu companheiro como escravo e coisa sua e vende-o a quem mais der. Mas a verdade é que o afro-americano é um cidadão livre, que, pela calada da noite, se safa de casa do comprador para ir dividir os lucros da transação com o seu parceiro de tramoias. Tudo corre pelo melhor, até que, um dia, o negócio é posto a nu e as encrencas começam... Película colorida (marcada por algum humor) e com 102 minutos de duração. Já com várias edições videográficas na Europa.

«FOGO NA PRADARIA»

«FOGO NA PRADARIA» («The Bull of the West»)... Este 'filme' é um embuste. Trata-se, na realidade, da reunião de 2 episódios da série televisiva «O Maioral» («The Virginian»), que um chico-esperto da distribuição conseguiu colocar (em 1972) nos ecrãs das salas de cinema, aproveitando-se da popularidade dispensada, então, ao actor Charles Bronson. Os episódios em questão são «Duel at Shiloh» (realizado em 1963 por Jerry Hopper) e «Nobility of Kings» (dirigido em 1965 por Paul Stanley). E assim se construiu, sem grandes chatices nem capitais frescos, mais uma 'coboiada' para os incautos. Para além de alguns 'habitués' da acima referida série, tais como os actores James Drury, Lee J. Cobb ou Geraldine Brooks, ofereceu-se o vedetismo desta coisa a Bronson, à 'star guest' dos episódios citados. Título atribuído no Brasil : «Chumbo Quente». 

«THE ROBIN HOOD OF EL DORADO»

A acção decorre em meados do século XIX, numa Califórnia recentemente anexada pelos Estados Unidos; onde os 'anglos' se comportam com soberba na sua relação com os habitantes de origem hispânica. Aquando da corrida ao ouro, a mulher de Joaquín Murrieta é assassinada e, perante, a indiferença das autoridades, o viúvo decide pegar nas armas e castigar, ele próprio, os criminosos... Este filme foi realizado, em 1936, por William A. Wellman, que, por sua vez, respondeu a um pedido dos estúdios M.G.M.. Com Warner Baxter, Ann Loring e Bruce Cabot nos papéis de maior relevo. «THE ROBIN HOOD OF EL DORADO» teve fotografia a preto e branco e uma duração de 85 minutos. Título brasileiro : «O Bandoleiro do El Dorado».

QUE LINDO É O MÉXICO !!!


Belíssimo cartaz (de espírito western) editado -há muitos anos- pelas instâncias que regem, oficialmente, as actividades turísticas no país de Pancho Villa. Bonito !

segunda-feira, 21 de março de 2016

FILMOGRAFIA WESTERN DE BUDD BOETTICHER, UM DOS PRÍNCIPES DO GÉNERO

Budd Boetticher, o cineasta que adorava touradas e que chegou a visitar o nosso país com um projecto de realização de western, cuja acção por cá se iniciaria, nunca chegou a ter a fama de um John Ford, de um Raul Walsh, de um Anthony Mann; nem sequer a de um Delmer Daves ou de um John Sturges. E, no entanto, basta ver o inimitável, o reconhecido «Emboscada Fatal» (porventura a sua obra-prima) para nos darmos conta do seu talento, da sua arte. Que também está patente, naturalmente, noutras das suas fitas 'de cowboys' como, por exemplo, em «Sete Homens para Matar» ou em «O Homem que Luta Só». Aqui lhe rendo tributo, publicando a lista exaustiva dos seus filmes ambientados no Oeste americano.


01- «THE WOLF HUNTERS» (s.t.p.), 1949, com Kirby Grant;


02- «BLACK MIDNIGHT» (s.t.p.), 1949, com Roddy McDowall;

03- «THE CIMARRON KID» («O Último Bandoleiro»), 1952, com Audie Murphy;

04- «BRONCO BUSTER» («Rivais no Perigo»), 1952, com John Lund;


05- «HORIZONS WEST» («Coração Selvagem»), 1952, com Robert Ryan;


06- «SEMINOLE» («Massacre»), 1953, com Rock Hudson;

07- «THE MAN FROM THE ALAMO» («Invasores»), 1953, com Glenn Ford;

08- «WINGS OF THE HAWK» («As Asas do Gavião»), 1953, com Van Heflin;

09- «SEVEN MEN FROM NOW» («Sete Homens para Matar»), 1956, com Randolph Scott;

10- «THE TALL T» («A Marca do Terror»), 1957, com Randolph Scott;

11- «DECISION AT SUNDOWN» («Entardecer Sangrento»), 1957, com Randolph Scott;



12- «BUCHANAN RIDES ALONE» («Têmpera de Herói»), 1958, com Randolph Scott;

13- «RIDE LONESOME» («O Homem que Luta Só»), 1959, com Randolph Scott;

14- «WESTBOUND» («Luta sem Tréguas»), 1959, com Randolph Scott;

15- «COMANCHE STATION» («Emboscada Fatal»), 1960, com Randolph Scott;

16- «A TIME FOR DYING» (s.t.p.), 1969, com Audie Murphy.

De notar, é ainda o facto de Boetticher ter realizado -para a televisão- vários episódios da série «THE RIFLEMAN» («O Homem da Carabina») e de ter sido o argumentista do western «TWO MULES FOR SISTER SARAH» («Os Abutres Têm Fome»), realizado em 1969 por Don Siegel.


Embora algo esquecido, eu continuo a considerar Budd Boetticher (1916-2001) um dos mestres do cinema western.

«DÍVIDA DE SANGUE»

«DÍVIDA DE SANGUE» («Shadowheart») é um western produzido em 2009, que teve realização de Dean Alioto. Parece ter sido, desde início, destinado ao mercado videográfico; o que não significa ter falta de qualidade, obviamente. Com Angus MacFadyen, Justin Ament, William Sadler, Daniel Baldwin, Marnie Alton, Tonantzin Carmelo, Michael Spears, etc. É colorido e tem 115 minutos de duração. Conta-nos a história de um homem que, quando criança, assistiu à morte violenta do seu progenitor. Tendo sobrevivido aos combates da Guerra Civil, faz-se caçador de recompensas. Um dos seus objectivos prioritários torna-se, desde logo, a captura do assassino de seu pai, que, por impotência ou manifesto desinteresse , a justiça nunca chegou a castigar... Não vi.

«STAGECOACH DRIVER»

«STAGECOACH DRIVER» foi um pequeno western realizado em 1951 por Lewis D. Collins. É uma produção típica dos estúdios Monogram Pictures, quer dizer sem grandes meios financeiros e destinada a um público pouco exigente. Esta fita é protagonizada por Whip Wilson (o popular herói do chicote), que aqui vai desvendar o misterioso assassínio de um proprietário de companhia de diligências... Western de série Z, sem surpresas, nem momentos especiais de exaltação. Também com Fuzzy Knight, Jim Bannon, Lane Bradford e Gloria Winters. Com fotografia a preto e branco e uma duração de 56 minutos. Inédito em Portugal. Título brasileiro desconhecido.

«KILL OR BE KILLED»

Texas, por volta de 1900. Um velho fora-da-lei quer retirar-se da sua vida de crimes. Mas, simultaneamente, deseja realizar um golpe que lhe assegure algum conforto para o resto dos seus dias. É assim que ele se vai implicar (com os seus companheiros de malfeitorias) numa aventura destinada a recuperar o fruto (escondido) de um roubo feito, anos atrás, em prejuízo de uma companhia ferroviária. Mas as coisas não se vão passar tão pacificamente como ele esperava... Esta fita data de 2015 e já tem cópias à venda no mercado videográfico de certos países; nomeadamente no Brasil, onde (segundo me foi dito) recebeu o título «Matar ou ser Morto». Que corresponde ao título americano de produção «KILL OR BE KILLED». Esta fita teve realização conjunta de Duane Graves e de Justin Meeks. E contou com a participação artística do já citado Justin Meeks, Paul McCarthy-Boyngton, Gregory Kelly, Dean Lucas e Larry Grant Herbin. Colorido e com 103 minutos de duração. Distribuído pela companhia RLJ Entertainment.

KEN PARKER, HERÓI DE BD

Ken Parker é um herói (atípico) da BD western. Os seus 'pais' são o desenhador Ivo Milazzo e o autor dos textos Giancarlo Berardi. Que lançaram o primeiro álbum em Itália, no já longínquo ano de 1974. Publicado em inúmeros países, tornou-se uma BD de culto para muitos consumidores de histórias aos quadradinhos. Visivelmente inspirado pelo herói da fita «Jeremiah Johnson» (realizada em 1972 por Sydney Pollack), Ken Parker distingue-se, no entanto, da figura central daquele filme por ostentar um característico e antiquado 'Kentucky Rifle'. As suas aventuras podem extravasar do quadro tradicional do western, para se situar, por exemplo, em pleno oceano e no mundo dos caçadores de cetáceos. Ou no extremo norte, jundo do povo inuit. De qualquer modo, esta BD e este herói destacam-se pela sua temática progressista e, também, por uma linguagem inovadora; que, todavia, não transparece em todas as suas (muitas) traduções. Tenho alguns álbuns da colecção Ken Parker, que apreciei, igualmente, pelo trabalho subtil do aguarelista, que os coloriu... As aventuras de Ken Parker tiveram várias edições na nossa língua. Tanto em Portugal como no Brasil.

«AHÍ VIENE MARTÍN CORONA»

Martín Corona (que tem sempre a seu lado o velho e fiel companheiro, que fez dele um homem valente, honrado e generoso) vai defender o decoro e os interesses de uma fidalguita espanhola. Uma moça linda, a quem um safado sem escrúpulos roubou a herança e deseja manter sequestrada. Mas o justiceiro mexicano vem aí para contrariar os sinistros planos do desalmado e dos seus sequazes. Realizada e produzida, em 1952, por Miguel Zacarias, esta fita foi filmada a preto e branco e tem uma duração de 96 minutos. No seu elenco figuram os actores-cantores Pedro Infante e Sarita Montiel, para além de Eulalio González 'Piporro', Armando Silvestre e Florencio Castelló, etc. Muitas (e bonitas canções), cavalgadas e tiroteios. Tudo ao gosto da época e do público latino-americano, naturalmente. O DVD (em V.O.) com cópia desta fita pode ser facilmente encontrado em Espanha.

domingo, 20 de março de 2016

CASINOS FLUTUANTES

Esta ilustração (a de topo) mostra o amplo salão de um 'riverboat', vapor de rodas típico do rio Mississippi e seus afluentes. Salão que, quando necessário, se podia rapidamente transformar em casino e antro de batoteiros profissionais. Com efeito, estas embarcações do século XIX combinavam a sua condição de transporte de passageiro e de carga de mercadorias diversificadas, com a (menos gloriosa) de casinos flutuantes; para os quais convergiam enxames de aventureiros do póquer e de outros jogos de cartas. Que depenavam, literalmente, todos os incautos que lhes caiam nas mãos. Foi essa, pelo menos, a imagem que nos deixou o cinema de Hollywood em muitas das suas películas. Ocorrem-me, assim, de repente, os títulos de algumas dessas fitas : «A Dama do Rio» (1948), «Show Boat» (1951), «O Aventureiro do Mississippi» (1953), «Romance de um Jogador» (1954), «A Dama Valente» (1955), «Anos de Violência» (1955), «Maverick» (1994)...

segunda-feira, 14 de março de 2016

WESTERN RARO COM LANÇAMENTO DVD EM ESPANHA

«A Montanha Vermelha» («Red Mountain») é uma fita rara da Época de Ouro e a sua cópia muito desejada pelos amadores do género. Infelizmente, tem sido ostracizada pelos editores europeus. À excepção, todavia, dos espanhóis, que agora lançaram um DVD com uma excelente reprodução deste filme;  que contou com a interpretação, no papel principal, do saudoso Alan Ladd. Pena é que, para além da V.O. e da versão na língua de Cervantes, os editores não tenham juntado uma versão legendada em português. Nos teríamos ficado muito gratos.

«FORT VENGEANCE»

«FORT VENGEANCE» é mais um western que nunca chegou a estrear no nosso país. Foi realizado em 1953 por Lesley Selander para a companhia Allied Artists, que confiou a sua distribuição internacional à Columbia Pictures. Colorido e com 75 minutos de duração. No cartaz destacam-se os nomes dos actores James Craig, Rita Moreno, Keith Larsen, Reginald Denny e Morris Ankrum. Sinopse : dois irmãos com contas a ajustar com a justiça dos Estados Unidos, passam a fronteira do Canadá e vão alistar-se na Polícia Montada. Isso, num momento difícil de revoltas dos pele-vermelhas. Um dos manos integra-se na instituição que o acolheu e torna-se um exemplo de conduta. Já o outro, implica-se nos negócios sujos de um traficante de peles e vai pagar as consequências dos seus irreflectidos actos de rebeldia... Título brasileiro : «Código de Guerreiros».

CAPTURA DE UM DESERTOR

Esta aguarela é da autoria do consagrado artista Frederic Remington, que a executou em finais do século XIX e que a intitulou «Arresting the Deserter». Mostra, com efeito, uma patrulha da cavalaria dos Estados Unidos na iminência de proceder à captura de um dos seus, que abandonou a tropa sem autorização legal. A vida das guarnições do Oeste era perigosa e de uma extrema dureza. Daí as deserções serem coisa corrente, apesar de punidas com severidade.

«ECHOES OF WAR»

Em 1866, Wade Riley -um ex-combatente da Guerra Civil- está de regresso ao lar. Onde não encontra a paz tão desejada, por causa das patifarias do quadrilheiro McCluskey, que aterroriza os seus e se dedica a roubar o gado da propriedade familiar. Farto de conflitos, o veterano de guerra vai, no entanto, pegar nas armas para fazer valer os seus direitos e impor a justiça. Nem que, para tanto, tenha que desencadear um novo morticínio...  Este filme data de 2015 e foi realizado (em 2015) por Kane Senes. Teve produção da American Film Productions, é colorido e tem 100 minutos de duração. Com James Badge Dale, Ethan Embry e William Forsythe. Estou desconfiado que este filme  foi, prioritariamente, destinado ao mercado do vídeo; e que, em consequência dessa política, será muito difícil vê-lo nas salas de cinema.

«COPPER SKY»

Vi este filme há muitos, muitos anos, num canal estrangeiro de televisão, num tempo em que não se sonhava sequer com a chegada dos gravadores de vídeo, dos DVD's e de outras maravilhas da técnica. Apesar de muitos anos terem passado, guardei sempre uma grata recordação desta fita, realizada (em 1957) por Charles Marquis Warren para a Regal Films Inc.. Filmada a preto e branco e com uma duração de 87 minutos, «COPPER SKY» conta-nos a história de um homem acusado, injustamente, do assassínio de um pele-vermelha. E que por causa disse (e por falta de discernimento das autoridades) vai parar com os costados à cadeia de uma obscura localidade do Oeste. Entretanto, para vingarem a morte violenta do seu irmão de raça, os Apaches investem a cidade e massacram toda a população; à excepção, paradoxalmente, daquele que fora acusado do crime e que, em coma etílico, fora deixado por morto no seu calabouço. Depois da retirada dos índios, chega a cidade a professora contratada para tomar conta da escola local; que ali vai encontrar o único sobrevivente da matança e que, com ele, vai protagonizar uma fuga épica através de território hostil. Com Jeff Morrow, Coleen Gray, Sthroter Martin, Paul Brinegar e John Pickard. Os exteriores desta película foram rodados perto de Kanab, no Utah, região de filmagens de inúmeros westerns e que já foi visitada (com grande prazer) pelo autor destas linhas. Título brasileiro : «Céu de Cobre».