terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

«O GRANDE INCÊNDIO»

«O GRANDE INCÊNDIO» («Romance of the Redwoods») é um filme de Charles Vidor. Filmado a preto e branco e com 67 minutos de duração, estreou-se em 1939 com a chancela da companhia Columbia Pictures. Drama inspirado num livro de Jack London, «O GRANDE INCÊNDIO» (que eu confesso nunca ter visto) é um western cuja acção decorre no universo dos madeireiros da Califórnia. É o 'remake' de um filme mudo, de sucesso, realizado em 1917. A rivalidade amorosa entre dois homens (outrora amigos) e a morte acidental de um deles é o motor da acção desta fita interpretada por Charles Bickford, Jean Parker, Alan Bridge, Gordon Oliver e Lloyd Hughes. Título brasileiro : «Romance na Floresta».

«ROLETA FATAL»

«ROLETA FATAL» («Three Young Texans») é uma película colorida e com 77 minutos de duração, produzida pela 20th. Century Fox e com realização de Henry Levin. O trio de actores principais é constituído por Mitzi Gaynor, Keefe Brasselle e Jeffrey Hunter. A história contada é a seguinte : um jovem texano assalta um comboio para poupar o seu pai de cometer o mesmo crime. Uma jovem texana tenta ajudá-lo a sair dessa embrulhada. E um terceiro texano exige partilhas do dinheiro roubado... Western de série B, sem grande relevância. Mesmo título no Brsil.

«SANGUE AVENTUREIRO»

Esta fita chama-se, no original, «Deputy Marshall» e foi realizada em 1949 por William Berke. Jon Hall é a principal figura do cartel de actores, que compreende, igualmente, os nomes de Frances Langford, Dick Foran, Julie Bishop. Joe Sawyer e Russell Hayden. Sinopse : um representante da lei vai lutar contra as ambições de um bando de malfeitores que se quer apropriar das terras (subitamente valorizadas pela construção de uma ferrovia) de pobres fazendeiros. A fita «SANGUE AVENTURIRO», que foi produzida pela companhia Lippert Pictures, é um western a preto e branco com 69 minutos de duração. Não sei com que título esta película foi exibida no Brasil.

«A LANÇA QUEBRADA»

Dirigido em 1954 por Edward Dmytryk, o filme «A LANÇA QUEBRADA» («Broken Lance») transpôs para o Oeste americano o entrecho da película «House of Strangers», que Mankiewicz realizara há cinco anos atrás. É a história de um clã desavindo (e destruído) por questões de racismo e de ambições, que se desenvolvem (após a morte do patriarca) à volta das partilhas do grande rancho familiar. Gosto deste western produzido pela companhia 20th. Century Fox e servido por grandes actores tais como Spencer Tracy, Robert Wagner, Richard Widmark, Katy Jurado, Jean Peters e outros. «A LANÇA QUEBRADA» é uma película a cores  com 96 minutos de duração e da qual já existem cópias sobre suporte DVD. «a Lança Partida» é o seu título no Brasil.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

«MATEI JESSE JAMES»

Filme raro de Samuel Fuller, que, curiosamente, tem edição DVD em Portugal. Distribuído internacionalmente pela 20th. Century Fox, foi estreado em 1949, é uma fita a preto e branco e tem uma duração de 81 minutos. O título «EU MATEI JESSE JAMES» («I Shot Jesse James») diz tudo e dispensa a mínima linha sobre o tema exposto. Enfim, trata-se de contar mais uma versão das circunstâncias que levaram à morte do famoso bandido do Missouri às mãos do seu ignóbil 'amigo' Bob Ford. Com Preston Foster, John Ireland, Barbara Britton, Reed Hadley e Tom Tyler. Titulo brasileiro idêntico ao usado em Portugal. Curiosidade : «MATEI JESSE JAMES» foi o primeiro filme realizado por Fuller.

O TERRITÓRIO ÍNDIO, REFÚGIO DE BANDOLEIROS

Território Índio : este vasto espaço geográfico de contornos algo mal definidos, situado entre o Texas e o Cansas, foi assim chamado a partir de 1830, ano em que uma lei federal -a chamada 'Indian Removal Act'- obrigou os membros das Cinco Tribos Civilizadas, expulsas do leste do país, a ali estabelecer residência. Vigiada, naturalmente. O Território Índio e outras terras contíguas (ocupadas pelos colonos brancos em 1889, após uma famosa corrida à propriedade) formaram, em 1907, o estado de Oklahoma. Durante grande parte do século XIX foi um território praticamente sem lei, onde todos os foragidos do Oeste elegeram domicílio, certos da quase impunidade de que ali iriam gozar. A situação começou a mudar alguns anos após o desfecho da Guerra de Secessão, quando o governo federal instituiu, em Fort Smith, no Arcansas, um tribunal territorial presidido pelo juiz Isaac Parker, o famoso 'juiz da forca'. Assim alcunhado porque o homem usou a corda, de maneira sistemática, para castigar todos os crimes violentos e todos os roubos de gado e outros ocorridos na sua comarca. A jurisdição desse tribunal estendeu-se ao Território Índio, onde, apesar dos parcos meios materiais e humanos de que dispunha, este magistrado logrou impor algum respeito pela lei. Os seus auxiliares, que ele recrutava, indiferentemente, nas comunidades branca, pele-vermelha e negra (que lhe votavam uma lealdade sem igual) eram pessoas rudes, capazes de calcorrear (durante semanas inteiras, se necessário) as regiões agrestes do território e de ali afrontar, sem medo, os mais violentos bandoleiros de todo o Oeste selvagem. Como, por exemplo, os homens dos famosos quadrilheiros Ned Christie e Cherokee Bill; que deixaram os seus nomes associados a crimes selváticos. Se capturados com vida, esses fora-da-lei eram conduzidos a Fort Smith diante do inflexível juiz Parker, que, invariavelmente, pronunciava uma sentença de morte e os mandava enforcar na praça pública daquela localidade. Localidade à qual afluíam, nos dias de execuções, um número elevadíssimo de curiosos, ávidos de sensações fortes. A acção dos temidos caçadores de homens do juiz Parker e o fim da escumalha que quase chegou a apoderar-se do Território Índio foi ilustrada em vários westerns produzidos pela indústria cinematográfica de Hollywood. Estou a lembrar-me muito especialmente do oscarizado «A Velha Rapossa» («True Grit»), que Henry Hathaway realizou em 1969 (e também do 'remake' feito, em 2010, pelos irmãos Coen) e de «A Sombra da Forca» («Hang'em High»), dirigido por Clint Eastwood no ano de 1968. Que estas linhas incitem os leitores a ver ou a rever essas obras de referência do cinema western é o voto que aqui faço.

«DUAS CAUSAS»

«DUAS CAUSAS» («Virginia City») estreou em 1940 e teve realização de Michael Curtiz. Foi produzido para a companhia Warner Bros., filmado a preto e branco e tem 121 minutos de duração. O elenco artístico integra (entre outros) os nomes de Errol Flynn, Miriam Hopkins, Randolph Scott, Humphey Bogart, Frank McHugh, Alan Hale e Guinn 'Big Boy' Williams. A história contada é, resumidamente, a seguinte : Depois de ter cometido uma 'gaffe' monumental, um oficial do exército confederado é expulso dessa instituição militar. Sem perder o seu natural optimismo, o antigo oficial dirige-se para o Oeste, onde acaba por fazer fortuna e descobrir o amor. Filme cheio de acção, bem dirido e bem interpretado (sobretudo por Flynn, que, ao tempo, se encontrava no auge da sua carreira), qualidades que fizeram desta fita um clássico. Título brasileiro : «Caravana do Ouro».

«TRÊS PADRINHOS»

Apesar da sua qualidade e da singularidade do seu entrecho, esta obra marcante da filmografia western de John Ford -que a realizou em 1948- nunca chegou a estrear nas salas portuguesas. Vá lá saber-se porquê ?... O título «TRÊS PADRINHOS» («Three Goodfathers») foi-lhe atribuído (já depois do 25 de Abril) aquando de uma tardia exibição num dos canais da nossa TV. Com John Wayne, Harry Carey Jr., Pedro Armendariz, Ward Bond e Mildred Netwick nos principais papéis, esta película da M. G. M. foi filmada a cores e tem 106 minutos de duração. Impregnado de fé religiosa, «TRÊS PADRINHOS» conta-nos a história de um trio de bandoleiros, que, após ter assaltado um banco, penetra num deserto hostil para escapar à milícia que o persegue. Nessas suas deambulações topam com um carroção, onde uma mulher deu à luz um bebé antes de morrer. Assumido-se como padrinhos morais da criança recém-nascida, os três meliantes vão correr todos os riscos numa viagem de regresso à civilização para que a criança viva. Só um deles sobreviverá à aventura e ganhará, vivo, a merecida redenção. Esta película é, sem dúvida, uma das mais bonitas jamais realizadas pelo mestre. Chama-se, no Brasil, «O Céu Mandou Alguém». Tenho uma cópia francesa deste western diferente e que eu muito estimo.

«SHIRLEY ENTRE ÍNDIOS»

A personagem central desta fita produzida para a 20th. Century Fox é encarnada pela então pequenita Shirley Temple. Que faleceu a semana passada. Muito popular em 1939 (ano em que esta película estreou), a jovem actriz interpretou aqui o papel de uma órfã, filha de pioneiros, que escapou a um ataque dos pele-vermelhas. Recolhida por um cavaleiro da Real Polícia Montada do Canadá, a menina não tardará a pagar a sua dívida de gratidão... Também com Randolph Scott, Margaret Lockwood, Martin Good Rider e J. Farrell MacDonald. «SHIRLEY ENTRE ÍNDIOS» («Susannah of the Mounties») foi realizado por William A. Seiter. Este filme para a juventude foi filmado a preto e branco e já tem edições videográficas nalguns países. Nomeadamente em Portugal, onde foi lançado um DVD com o inesperado título «Susana Entre os Índios. Simplesmente «Susana» é o seu título no Brasil.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

«CINCO ANOS DEPOIS»

«CINCO ANOS DEPOIS» («One-Eyed Jacks») foi realizado, em 1961, por Marlon Brando; que atribuíu a si próprio o papel principal deste excelente western (premiado em vários festivais internacionais) e que distribuiu os outros a Karl Malden, Katy Jurado, Pina Pellicer, Ben Johnson, Slim Pickens e Elisha Cook Jr.. Inicialmente previsto para durar 282 longos minutos, os produtores decidiram reduzi-lo (por razões de racionalidade comercial) para 141 minutos. Isso, naturalmente, contra a vontade do actor-realizador, que, com as suas extravagâncias, fez 'estoirar' para 6 milhões de dólares o orçamento de um filme cujo custo não deveria ultrapassar o 2 milhões. «CINCO ANOS DEPOIS» conta-nos a história de dois amigos, assaltantes de bancos. Um deles deixa-se capturar, para permitir que o seu cúmplice escape à justiça e coloque o dinheiro roubado a salvo. Cinco anos mais tarde, após a sua libertação, o sacrificado bandoleiro surge na vida do seu antigo apaniguado (que entretanto se tornou xerife) para reclamar a parte do dinheiro que lhe cabe... Colorido e com cópia DVD já editada em muitos países. Título brasileiro desta película distribuída pela Paramount Pictures : «A Face Oculta».

«OIRO»

Já não me recordo quantas vezes o livro «The Spoilers», de Rex Beach, foi levado à tela. Eu sei que vi, pelo menos, três filmes diferentes adaptados desta obra. «OIRO» («The Spoilers») foi uma delas. Nesta versão de 1942, com realização de Ray Enright, imperam os actores John Wayne, Marlene Dietrich, Randolph Scott e Harry Carey. A acção desta fita decorre no Alasca aquando da corrida ao ouro e a intriga assenta numa história de ambição, entremeada por paixões amorosas e violentas. Excelente participação da actriz alemã supracitada, que é a verdadeira heroína desta fita. A película «OIRO» foi filmada (para a companhia Universal International) a preto e branco e tem ima duração de 1 h 27. No Brasil chama-se «A Indomável», por alusão ao papel da divina Marlene.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

«BELLE LE GRAND»

«BELLE LE GRAND» é mais um western dos anos 50 que ficou por estrear em Portugal. Deve-se a sua realização a Allan Dwan, que o entregou em 1951 à Republic Pictures, companhia que financiou a respectiva rodagem. Esta  fita conta -nos papéis principais- com a participação dos actores Vera Ralston, John Carroll, William Ching e Hope Emerson. Foi filmado a preto e branco e tem uma duração de 90 minutos. Conta-nos a história de uma mulher que foi presa por um crime cometido pelo marido e que sacrifica o seu amor em prol da felicidade de uma irmã, que ignora a sua própria existência... Tenho uma cópia desta fita proveniente de uma gravação da TV francesa. Título no Brasil, onde já tem DVD editado : «Náufragos da Vida».

A LEI DAS SÉRIES : «QUICK DRAW»

Esta nova série western (ainda inédita em Portugal) estreou-se nos Estados Unidos em inícios do mês de Agosto de 2013. No canal Hulu. Neste momento já dispõe dos 8 episódios, que constituem a 1ª temporada. 10 novos minifilmes (com cerca de 1/2 hora de duração cada um) já estão em preparação. Trata-se, na realidade, de pequenas peças de sabor western, mas contadas em tom paródico. Criada por Nancy Hoover e John Lehr, conta-nos uma série de facécias que têm como herói John Henry Hoyle (figura encarnada pelo próprio John Lehr), o recém-eleito xerife de Great Bend, no Cansas. A acção desenrola-se por volta de 1875. Outros actores : Nick Brown, Allison Dunbar, Alexia Dox e Bob Clendenin.  Os 8 primeiros episódios intitulam-se : «Murder at the Webb Ranch», «The Legend of Belle Starr», «Mail Order Bride», «Expert Witness», «Temperance», «Nicodemus», «Honey's Beau» e «The Spur Railroad». Faço votos para que um dia (quem sabe ?) algum canal português a adquira e divulgue por cá.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

«SUBLIME TENTAÇÃO»

Datada de 1956, esta fita (galardoada, em Cannes, com a Palma de Ouro) foi realizada por William Wyler e tem Gary Cooper no centro da acção. Outros actores do elenco : Dorothy McGuire, Marjorie Main, Anthony Perkins e Richard Middleton. «SUBLIME TENTAÇÃO» («Friendly Persuasion») conta-nos as atribulações de uma família de Quakers (pacifistas por natureza) que se opõe à guerra civil e à violência engendrada por esse conflito fratricida. Filmada a cores, esta obra de Wyler -que a rodou para a companhia Metro Goldwyn Mayer- tem uma duração aproximada de 140 minutos. Já com copias DVD editadas em muitos países. Título brasileiro idêntico ao usado em Portugal.

«HORIZONTES DESCONHECIDOS»

«HORIZONTES DESCONHECIDOS» («The Far Horizons») -que foi realizado em 1955 por Rudolph Mate- é um belo filme, que narra, de maneira romanceada, as peripécias por que passou a famosa expedição de Lewis e Clark nos territórios do Oeste selvagem. Na qual tomou parte uma mulher índia que já faz parte da galeria de heróis da saga westerniana : Sacajawea. Visualmente muito bonito, «HORIZONTES DESCONHECIDOS» tem acção quanto baste e conta com as excelentes participações de Fred MacMurray e de Charlton Heston (investidos nos papéis dos supracitados exploradores) e da belíssima Donna Reed, que, nesta fita, encarna a já referida princesa pele-vermelha. Nota francamente positiva. Filmado em TechniColor, esta produção dos estúdios Paramount Pictures tem 108 minutos de duração. Esta película já tem cópias videográficas em vários países da Europa. Titulo brasileiro : «Aventura Sangrenta».

«QUATRO DO TEXAS»

«QUATRO DO TEXAS» («4 for Texas») foi realizado, em 1963, por Robert Aldrich e tem, nos papéis de relevo, as interpretações de Frank Sinatra, Dean Martin, Anita Ekberg, Ursula Andress e Charles Bronson. Apesar dos nomes prestigiosos do cartaz, devo confessar que não apreciei (de todo) esta fita jocosa e dispensável, que nos conta a história de dois tipos que assaltam uma diligência e que não se entendem no momento de partilhar o saque. Produzido para a Warner Bros., «QUATRO DO TEXAS» foi filmado a cores e tem uma duração de 2 longuíssimas horas. Com DVD já editado em muitos países. Título no Brasil : «Quatro Heróis do Texas».

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

«O TIRANO DO ARIZONA»

Com distribuição da Allied Artists, esta fita foi realizada em 1949 pelo prolífico Lesley Selander. Que reuniu à sua volta os actores Rod Cameron, Gale Storm, Johnny Mack Brown, Donald Curtis e John Milian para interpretarem os principais papéis. «O TIRANO DO ARIZONA» («Stampede») conta-nos uma história de rivalidades entre ganadeiros do Arizona. Curiosidade : esta película, filmada a preto e branco e com uma duração de 76 minutos, foi co-produzida por Blake Edwards; que também é co-autor do guião. Sem DVD à vista na Europa. Título brasileiro : «Debandada».

SINGELA HOMENAGEM A SLIM PICKENS

Nascido na Califórnia (em Kingsburg) a 29 de Junho de 1919 e baptizado com o nome de Louis Burton Lindley Jr., o actor Slim Pickens -que iniciou a sua carreira na Hollywood dos anos 40- tornou-se num dos mais carismáticos cowboys do cinema e da televisão. Quando faleceu, em 8 de Dezembro de 1983 (em Modesto, também na Califórnia), deixou o seu nome associado a mais de 170 filmes, telefilmes e episódios de séries da TV. Uma maioria dessas obras é de essência western; daí a modestíssima homenagem que lhe quero prestar. Devido, pois,  à grande quantidade (e diversidade) das suas prestações profissionais, quero apenas lembrar, aqui e agora, algumas das 'coboiadas' por si protagonizadas e das quais todos se lembram. Embora e em boa verdade, as produtoras nunca tenham oferecido a Slim Pickens papéis de significativo relevo (este actor limitou-se, quase sempre, a interpretar figuras secundárias ou, francamente, marginais), Pickens sempre contribuíu, com o seu físico algo desconjuntado, com o seu saber de ex-cavaleiro de rodeos e com algum talento (conseguido ao longo de muitos anos de árduo trabalho em estúdio e fora deles), para que as suas participações resultassem e valorizassem as fitas nas quais participou. Isto dito, aqui ficam alguns dos títulos das suas mais conhecidas películas ambientadas no mítico Faroeste :


«UM DESCONHECIDO NA CIDADE» («The Boy from Oklahoma», 1954), «O TROPEL DOS VINGADORES» («The Outcast», 1954), «MASSACRE TRAIÇOEIRO» («Santa Fe Passage», 1955), «A ÚLTIMA BARRICADA» («The Last Command», 1955), «PERSEGUIÇÃO INFERNAL» («The Great Locomotive Chase», 1956), «O IRRESISTÍVEL FORASTEIRO» («The Sheepman», 1958), «TONKA, O HERÓI DA BATALHA» («Tonka», 1959), «MISSÃO AUDACIOSA» («Escort West», 1959), «O RUFAR DOS TAMBORES» («Thunder of Drums», 1961), «MAJOR DUNDEE» (m. t., 1965), «CAVALGADA DE PAIXÕES» («Stagecoach», 1966), «NOITE DE VIOLÊNCIA» («Rough Nigth in Jericho», 1967), «WILL PENNY» (m. t., 1968).


Slim Pickens também fez parte do elenco (como já acima referi) de muitas séries televisivas de sabor western, para as quais interpretou inúmeros papéis em dezenas e dezenas de episódios. Foram tantas essas séries, que -num 'post' que eu quero curto- é impossível lembrar todas. Aqui ficam, no entanto, algumas delas. Os seus títulos são os originais, porque nem todas elas foram transmitidas pelos nossos canais de televisão :


«THE LONE RANGER», «ANNIE OAKLEY», «CHEYENNE», «FRONTIER DOCTOR», «OVERLAND TRAIL», «SUGARFOOT», «RIVERBOAT», «PONY EXPRESS», «MAVERICK», «LAWMAN», «THE TALL MAN», «STORIES OF THE CENTURY», «CHEYENNE», «DANIEL BOONE», «RAWHIDE», «OUTLAWS», etc, etc.


Curiosidade : quero dizer, em abono da verdade, que a fita mais conhecida de Slim Pickens não pertence ao nosso género preferido. A imagem (ou melhor, a sequência de imagens) que todos os cinéfilos recordam mesmo, está relacionada com o filme «Dr. Estranhoamor» («Dr Strangelove»), realizado em 1964 por Stanley Kubrick, no qual se vê Slim (no papel de um aviador do 'Strategic Air Command') cavalgando uma bomba termonuclear (lançada sobre a União Soviética) e agitando o seu chapéu de abas largas.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

«O OIRO DA DISCÓRDIA«

Simpático filme realizado (em 1952) por André de Toth para os estúdios dos manos Warner. «O OIRO DA DISCÓRDIA» («Carson City») conta-nos a história (assaz movimentada) da construção de uma via férrea entre as cidades de Virginia e Carson City. Um engenheiro (Randolph Scott) vai desmantelar uma quadrilha de vis ladrões e sabotadores, que querem destruir o fruto do seu trabalho e atentar contra o desenvolvimento e a economia de toda uma região. Bem arquitectado e sem tempos mortos, «O OIRO DA DISCÓRDIA» é já um clássico (embora tenha disposto de reduzido orçamento) da cinematografia western. Além do já citado Scott, reconhecemos nesta fita (entre outros) os actores Raymond Massey e Lucille Norman. A cores e com 87 minutos de duração. Título no Brasil : «Ouro da Discórdia». Já com DVD editado.

«O TERRÍVEL JURAMENTO»

«O TERRÍVEL JURAMENTO» («Seven Angry Men») é uma película que ilustra (de maneira romanceada) a vida e a acção do líder anti-esclavagista John Brown. Que, em vésperas da fratricida Guerra de Secessão, desencadeou, no Cansas, um conflito armado pela libertação dos escravos. Conflito que terminou com a sua captura, julgamento e enforcamento. Este filme, que, repito, não reflecte com fidelidade a história de Brown (que era uma personagem mais complexa e mais interessante do que sobre ele esta fita deixa supor) tem algum interesse, embora não seja uma obra indispensável. Com distribuição da companhia Allied Artists, este filme a preto e branco e com 90 minutos de duração, foi realizado em 1955 por Charles Marquis Warren e exibe no seu cartaz os nomes dos actores Raymond Massey, Debra Paget, Jeffrey Hunter, James Best, Dennis Weaver, Leo Gordon e outros artistas de prestígio. Sem DVD à vista. Título brasileiro : «Sete Homens Enfurecidos».

«RAÍZES FORTES»

Já aqui tinha deixado um 'post' sobre «RAÍZES FORTES» («Tap Roots»), no qual eu manifestava o desejo de integrar esta película (que eu nunca vira) na minha colecção western. Com a sua recentíssima edição em França (em DVD), esse voto foi cumprido. Quero dizer, antes de mais, que a achei interessante, embora o entrecho da fita em causa seja pura ficção. A história contada refere-se basicamente a isto : uma família de aristocratas sulistas que, com o evento da Guerra Civil, decide separar a sua vasta propriedade do estado do Mississippi, vai sofrer as consequências de tal acto. Ao alhearem-se de um drama que toca toda a América do norte, os orgulhosos Dabney vão atrair a ira das autoridades confederadas, cujo exército invade e devasta a sua propriedade. Muita acção e muita paixão caracterizam esta fita, que foi bastas vezes (e indevidamente) comparada a «E Tudo o Vento Levou». Realização de George Marshall, com Van Heflin, Susan Hayward, Boris Karloff, Julie London e Ward Bond. Produção colorida e com 109 minutos de duração. Título brasileiro : «Raízes da Paixão».

«DANIEL BOONE»

«DANIEL BOONE» é o título original de uma fita consagrada à glória do conhecido desbravador do Kentucky. Foi distribuída em 1936 pela companhia RKO, após realização de David Howard. Confesso não saber com que título se estreou por cá. Também não sei como se chama no Brasil. É uma película a preto e branco e com uma duração de 75 minutos. Tem na interpretação dos principais papéis os actores George O'Brien, Heather Angel, John Carradine e Ralph Forbes. A história contada é, obviamente, a da primeira expedição de Boone (em 1775) ao território ainda virgem do Kentucky, onde o famoso pioneiro fundou uma colónia com trinta famílias. Colónia que perdurou, apesar da hostilidade dos pele-vermelhas da região e da traição de alguns brancos, inimigos jurados do desbravador. Este filme serviu de base a muitos outros que, mais tarde, evocariam a figura de Daniel Boone, um dos mais carismáticos heróis da saga westerniana. Sei da existência, na Europa, de várias cópias DVD desta fita. Todas elas de péssima qualidade.

«QUATRO ESPINGARDAS EM FUMO»

Simpático western de Richard Carlson, que o realizou em 1954 para os estúdios Universal. «QUATRO ESPINGARDAS EM FUMO» («Four Guns to the Border»), que foi inspirado numa obra do prolífico e apreciado escritor Louis L'Amour, é protagonizado pelos actores Rory Calhoun, Colleen Miller, George Nader, Walter Brenan, John McIntire, Nina Foch, Charles Drake, Jay Silverheels e Nestor Paiva. Possuo uma belíssima cópia DVD desta película, que foi comercializada em França há escassas semanas. Sinopse : após um ataque falhado a uma instituição bancária, quatro fora-da-lei elaboram um plano de assalto ao banco de La Chola, de onde roubam uma soma importante. Perseguidos por uma milícia, os meliantes acabam por regenerar-se ao sacrificarem-se para salvar dois brancos atacados por um enfurecido grupo de Apaches fugidos da sua reserva. Um dos foragidos logra escapar com vida e, por amor, acaba por entregar-se às autoridades. A cores e com uma duração de 82 minutos. Título no Brasil : «O Derradeiro Assalto».