quarta-feira, 29 de outubro de 2014

«O BARÃO DA SERRA»

Western assinado por James B. Clark, que o realizou em 1958 por conta da 20th. Century Fox. Com interpretações de Brian Keith, Rick Jason, Rita Gam, Mala Powers, Lewis Allan, Pedro Galván, Steve Brodie, etc, «O BARÃO DA SERRA» («Sierra Baron») sobressai, pela sua qualidade, do lote habitual das produções de série B. O tema é o da luta pela posse das terras da Califórnia e pela validação de actas de propriedade datando do tempo em que essa vasta região estava submetida à autoridade do rei de Espanha. Filme colorido e com 80 minutos de duração. Infelizmente, nunca por cá foi editado um videograma com cópia deste bom filme. Título no Brasil : «O Caudilho da Serra».

«ALVORADA DE FOGO»

«ALVORADA DE FOGO» («Abilene Town») é um western de Edwin L. Marin datado de 1946. Conta-nos a história de um xerife de Abilene -cidade do Cansas- confrontado com o problema causado pela rivalidade existente entre os habitantes da cidade (que o elegeram) e os cowboys que ali chegam para encaminhar as suas manadas (por caminho-de-ferro) para os mercados do Leste. Cowboys que permitiram tornar Abilene numa das localidades mais prósperas do Oeste. Com Randolph Scott, Ann Dvorak, Edgar Buchanan, Lloyd Bridges, Rhonda Fleming, Howard Freeman, Helen Boyce e Chubby Johnson. Produzido e distribuído pela companhia United Artists, este western foi filmado a preto e branco e tem uma duração de 89 minutos. Título brasileiro : «Rua dos Conflitos». Já com edições videográficas por toda a Europa.

«GERÓNIMO»

O filme «GERÓNIMO» («Geronimo») foi realizado por Arnold Laven em 1962 e tem no atlético actor Chuck Connors a encarnação do destemido caudilho Apache. Sinopse : quando o grande chefe Cochise firma definitivamente a paz com os brancos e aceita a submissão de toda uma nação, uma voz se levanta para discordar : a de Gerónimo, um jovem e fogoso guerreiro. Para o qual a palavra e as promessas do invasor não valem nada e o obrigam a organizar a resistência... Também com Kamala Devi, Ross Martin, Armando Silvestre, Pat Conway e John Anderson. Colorido e com 101 minutos de duração. Título no Brasil : «Sangue de Apache». Já com edições videográficas na Europa.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

«DRIFTIN' RIVER»

Inédito no nosso país, «DRIFTIN' RIVER» (1946) conta-nos a história de um cowboy encarregado pelo exército de ir buscar um lote de cavalos à propriedade de um criador. Mas os equídeos são roubados, os soldados destacados para proteger a manada são cobardemente assassinados... e as suspeitas caiem sobre Eddie. A publicidade feita a este western de série B («Eddie tem uma nova moça... um novo cavalo... e uma sacola cheia de novas canções») dá indicações ao espectador sobre o que o espera. Filmada a preto e branco, esta modesta fita da PRC Pictures, tem uma duração de 60 minutos. Com : Eddie Dean (e seu cavalo 'Flash'), Roscoe Ates, Shirley Petterson, Dennis Moore e Lee Bennet. Título brasileiro desconhecido.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

«MASSACRE NA COLINA NEGRA»

Realizado em 1963 por George Waggner, «MASSACRE NA COLINA NEGRA» («Gold, Glory and Custer») é mais um western que evoca as guerras índias. Soldados azuis contra guerreiros da Grande Pradaria. Parece que se trata, na realidade, de dois episódios da famosa série televisiva «Cheyenne» (com Clint Walker), levados à tela (inclusivamente em Portugal) por puro oportunismo comercial. Para além do avantajado Clint, este híbrido contou com a participação de Liam Sullivan, Andrea Martin, Edward Kemmer e Julie Adams. Produção da Warner Bros.TV, com fotografia a preto e branco e com uma duração de 1 h 36. Nunca vi. Título brasileiro desconhecido.

«BALBÚRDIA NO OESTE»

«BALBÚRDIA NO OESTE» («Blazing Saddles») é um western paródico com realização de Mel Brooks. Do qual constitui mais uma inenarrável loucura. Sinopse : Numa pequena cidade no Oeste, onde, curiosamente, toda a gente se chama Johnson, um espertalhão quer apoderar-se de todas as terras circundantes; porque sabe que a próxima passagem do caminho-de-ferro as vai altamente valorizar. Depois da morte do xerife local, o governador do território envia um novo representante da autoridade, para ali manter a ordem. O problema é que este é negro e a população local passavelmente racista... Com algumas cenas que verdadeiramente fazem rir, esta película da Warner Bros. (colorida e com uma duração de 92 minutos) contou com a participação de Cleavon Little, Gene Wilder, do próprio Mel Brooks (na interpretação de vários papéis), Madeline Kahn, Harvey Korman e Slim Pickens. No Brasil intitula-se «Banzé no Oeste». Tem videogramas editados em vários países europeus.

«AGAINST A CROOKED SKY»

Sem título português, provavelmente por nunca por cá ter sido exibido. No Brasil, «AGAINST A CROOKED SKY» intitula-se «Rastros de Vingança». Este filme (destinado ao visionamento familiar) foi realizado por Earl Bellamy e distribuído pela sociedade Doty-Dayton Release. Filmado a cores e com 89 minutos de duração, contou com a participação de Richard Boone, Stewart Petersen, Hnry Wilcoxon, Clint Ritcher e Shannon Farnon. A história contada é a de uma moça, filha de pioneiros, que é raptada pelos membros de uma misteriosa tribo índia. Seu irmão, que -paralisado pelo medo- assistiu ao 'kidnaping' e por isso sente remorsos, aceita a ajuda de um velho alcoólico para tentar resgatá-la... Nada de especial...

QUAL É O ATIRADOR MAIS RÁPIDO ?


O western «A Vida ou a Morte» («The Fastest Gun Alive») foi realizado em 1956 por Russell Rouse e é, sem dúvida, um dos mais excitantes filmes do seu autor. Subordinada à temática do atirador mais rápido do Oeste -tema recorrente do género- esta 'coboiada' (passe o termo, que na minha boca não é depreciativo) tem, nos principais papéis os actores Glenn Ford e Broderick Crawford; que aqui encarnam os dois pistoleiros que se afrontam num duelo de morte, para afirmar a sua reputação. Com um final verdadeiramente inesperado, «A Vida ou a Morte» é também uma das boas películas da filmografia de Glenn Ford; que tem no seu activo uma boa dúzia de fitas do nosso género preferido. Aqui fica o 'trailer' do filme em questão; que nós gostaríamos, obviamente, de ver um dia editado no nosso país...

https://www.youtube.com/watch?v=XZowj5-IYxI

«ARMAS EM FÚRIA»/«ARMAS NA SOMBRA»

A fita «ARMAS EM FÚRIA»/«ARMAS NA SOMBRA» («The Gunslinger») foi realizada em 1956 por Roger Corman, o homem que em três dias e com um orçamento de 25 tostões fazia um filme. E por vezes com qualidade. Esta sua película -que foi o quarto e derradeiro western que dirigiu- contou com a participação de John Ireland, Beverly Garland Allison Hayes, Martin Kingsley, Jonathan Haze e Dick Miller. Foi produzida pela companhia do realizador (a Corman Prod.) e distribuída pela firma Americam Releasing Corporation. Foi filmada a cores e tem uma duração de 83 minutos. Sinopse : o xerife da pequena cidade de Oracle é assassinado por desconhecidos. A sua viúva, Rose, apodera-se da insígnia do defunto e persegue os culpados, durante as duas semanas que exerce o cargo. E, depois de ter identificado e castigado os criminosos, entrega a estrela e o cargo a um novo representante a lei. Os críticos consideram esta fita o melhor western realizado por Corman. E eu (que não sou especialista) até acredito que sim; embora nunca tenha visto um deles. Tenho um DVD com cópia desta película adquirida em Espanha.

«O ÚLTIMO GUERREIRO»

Quando foi estreado, em 1954, este western de Sidney Salkow recebeu aplausos da crítica, porque rompia com a imagem dada até então de uma grande figura da História do Oeste : Tatanka Yotanka, aliás Sitting Bull. Que foi um dos mais carismáticos caudilhos ameríndios, empenhados na luta pela sua terra e pelo original modo de vida dos seus irmãos de raça. A batalha de Little Big Horn -na qual uma coligação de nações pele-vermelhas infligiu uma vexante derrota ao 7º de Cavalaria dos Estados Unidos- também aqui foi contada segundo o ponto de vista dos vencedores e não dos vencidos; que ainda hoje se referem a essa vitória de Sioux. Cheyennes e Arapahoes como se tivesse sido um massacre. É verdade que, visto hoje, o filme denota envelhecimento e é algo 'naïf''; e que a já evocada figura do líder dos Sioux Hunkpapas mereceria -num novo filme- um tratamento mais moderno e em maior conformidade com aquilo que, hoje, se sabe sobre Touro Sentado. Não importa. Este filme é uma referência; pelo menos de honestidade. «O ÚLTIMO GUERREIRO» («Sitting Bull») apresenta a chancela da companhia United Artists, foi filmado a cores e tem uma duração de 105 minutos. Contou com a participação artística de Dale Robertson, John Carrol Naish, Marie Murphy, John Litel, Joel Fluellen, John Hamilton e Iron Eyes Cody. Título brasileiro : «Touro Sentado, o Último Guerreiro». Tenho uma bela cópia DVD desta fita adquirida em França.

«HELL CANYON OUTLAWS»

Nunca estreado em Portugal, este western produzido e distribuído, em 1957, pelos estúdios Republic, teve realização de Paul Landres e Dale Robertson a interpretar o papel principal da história contada, que é a seguinte : quatro foras-da-lei aproveitam-se da passividade dos habitantes de uma pacata localidade do Cansas para ali fazerem reinar o terror. Um antigo e destemido xerife vai pedir-lhes contas... Os outros actores do elenco são (entre muitos mais) Brian Keith, Rossana Rory, Dick Kallman e Don Megowan. «HELL CANYON OUTLAWS» foi exibido no Brasil com o título «Quatro Pistoleiros e um Homem». É um filme a preto e branco e com 72 minutos de duração. Sem videograma à vista. Pelo menos por cá.

«O HOMEM DAS DUAS CARAS»

«O HOMEM DAS DUAS CARAS» («The Cheyenne Kid») é um pequeno western dos estúdios Monogram, produzido e estreado em 1940. Teve realização de Bernard B. Ray e interpretações de Addison 'Jack' Randall, Louise Stanley, Kenne Duncan, Frank Yaconelli e Reed Howes. A história contada é a de um cowboy -Cheyenne Kid- a quem o seu patrão confiou 1 000 dólares para comprar gado. O vaqueiro é roubado e acusado de ser o autor do assassínio do seu empregador; que entretanto aparece morto... A preto e branco e com uma duração e 67 minutos. É o género de filme que, há meio século, passava na primeira parte das sessões duplas. Título brasileiro desconhecido. Curiosidade : este filme com Addison 'Jack' Randall obteve sucesso junto das plateias populares norte-americanas. De modo que os seus produtores se lançaram na realização de outras fitas com a mesma personagem. Uma BD dos anos 50 parece ter sido inspirada pelo mesmo 'herói' das pantalhas.

«CINCO MIL DÓLARES MORTO OU VIVO»

Este western foi realizado em 1964 por R. G. Springsteen -por conta dos estúdios Univrsal International- e contou com a participação (nos papéis principais) de Tony Young, Dan Duryea, Elsa Cardenas, Dick Foran e David Carradine. Tem fotografia a cores e uma duração de 85 minutos. Inspirado num romance de Louis L'Amour, conta-nos a história de um rancheiro, açambarcador de terras, que não hesita matar para concretizar os seus condenáveis intentos. Um jovem, filho de uma das suas vítimas, vai fazer-lhe frente, desafuar o seu poderio... «CINCO MIL DÓLARES MORTO OU VIVO» («Taggart») já foi editado sobre suporte DVD em França, país de onde provém a minha cópia videográfica. Título brasileiro : «O Império da Vingança».

domingo, 26 de outubro de 2014

LADRÕES DE GADO

O roubo de gado no Oeste americano foi prática corrente durante todo o século XIX. A vastidão dos territórios de tradição ganadeira e a falta de vigilância policial adequada facilitaram a acção dos bandoleiros profissionais ou dos ladrões eventuais, que se entregavam à prática desse crime.  Os julgamentos dos culpados que se deixavam agarrar eram, na sua quase generalidade, sumários e as penas incorridas pelos prevaricadores terminavam, quase sempre, com enforcamentos. Castigos impostos por milícias ou por simples vaqueiros, trabalhadores por conta dos proprietários lesados. Geralmente, o ladrão isolado ou os gatunos agindo em número diminuto eram, aquando de um flagrante delito, pendurados pelo pescoço nos ramos de uma árvore, num poste de linha telegráfica ou na sacada de um edifício. Por vezes cometiam-se erros, executando pobres diabos, que estavam no sítio errado, à hora errada. O cinema hollywoodiano mostrou-nos exemplos de casos dessa natureza, em filmes que todos recordam. Estou, agora, a lembrar-me de «Consciências Mortas» (de William A. Wellman, 1943) e de «A Sombra da Forca» (de Ted Post, 1968). Por exemplo, porque há mais. Também recordo que, nas regiões fronteiriças -sobretudo na raia do rio Grande- o roubo de gado era quase um jogo, disputado entre mexicanos (que roubavam bovinos e cavalos no Texas) e norte-americanos, que atravessavam o também chamado rio Bravo, para se irem apoderar -ilegalmente- de manadas que pertenciam aos 'haciendados' rivais. Esse estado de coisas foi ilustrado na mini-série televisiva «Lonesome Dove» (1989), na qual os ladrões até eram antigos oficiais dos Texas Rangers; que haviam decidido roubar, no México, cabeças de gado para constituirem um rancho no longínquo Wyoming.

sábado, 25 de outubro de 2014

«SILVERADO»

Quando surgiu, em 1985, este filme foi um bálsamo derramado na ferida aberta dos órfãos do cinema western. Do western genuíno, made in USA, entenda-se. Dirigido por Lawrence Kasdan, que o realizou para a companhia Columbia Pictures, «SILVERADO» (m.t.) continha todos aqueles ingredientes do western clássico, característico de décadas precedentes. E que já, há muito, não se via. Daí o êxito de bilheteira conquistado e as boas críticas recolhidas. Colorido e com 133 minutos de duração, este filme contou com a colaboração de Kevin Cline, Scott Glen, Kevin Costner, Danny Glover, Rosanna Arquette e de outros bons profissionais de Hollywood. Resumo : quatro amigos vão afrontar um xerife corrupto e rancheiro despótico. Até que, nessa luta sem quartel, a cidadezinha de Silverado, ganhe, enfim, o sossego desejado por todos aqueles que a habitam. Título idêntico no Brasil. Já com videogramas editados por todo o lado.

«MADRON»

Filme de produção americano-israelita, «MADRON» (western que nunca estreou, que eu saiba, no nosso país) conta a história de uma freira, única sobrevivente de um massacre dos Apaches- que se coloca, involuntariamente, sob a protecção de um aventureiro. O deserto (de Israel) serve de quadro a uma história tão inverosímil, quanto inesperada é a participação da bailarina Leslie Caron. Que aqui contracena com Richard Boone, Gabi Amrani e Paul L. Smith. Datada de 1970, esta fita foi filmada a cores para a Four Stars Company e tem 93 minutos de duração. Na minha modesta opinião, «MADRON» (sem título específico no Brasil) é mais um híbrido para esquecer.

«A LUTA PELA TERRA»

«A LUTA PELA TERRA» («Land Raiders») é uma pouco ambiciosa fita (para não dizer que é mesmo mazinha) de Nathan Juran, que a realizou em 1969. Contou com a participação dos actores Telly Savalas, George Maharis, Arlene Dahl, Janet Landgard e Guy Rolfe. Foi filmada a cores, tem uma duração de 101 minutos e foi distribuída pela Columbia Pictures. O tema deste insignificante western foi mil e uma vezes explorado : um homem que abomina os pele-vermelhas comete uma série de actos criminosos (assaltos. assassínios, etc) e empurra as responsabilidades para os Apaches. O que provoca, naturalmente, ódios e violência da parte da população branca e racista. Título brasileiro idêntico ao usado por cá. Repito o que disse, mais ou menos, acima : esta fita (marcada por influências do pior 'spaghetti' que então se fazia) é a evitar. A não ser que se seja masoquista...

«O RIFLE SOLITÁRIO»

Nunca estreado comercialmente no nosso país, este western de Ray Nazarro está datado de 1954 e contou com a participação artística de George Montgomery, Dorothy Malone, Frank Faylen, Neville Brand, Skip Homeier, Douglas Kennedy e Fay Roope. «O RIFLE SOLITÁRIO» («The Lone Gun») foi filmado a cores, tem uma duração de 76 minutos e apresenta a chancela da companhia United Artists. No Brasil intitula-se «Até o Último Tiro». Conta a história de um homem (bom pistoleiro) que é nomeado 'marshal' de uma cidadezinha do Texas. Confrontado com vários crimes de morte na sua área de jurisdição, o novo representante da autoridade identifica os assassinos e tenta formar uma milícia para os perseguir. Mas, perante a cobardia generalizada dos seus concidadãos, ele acaba por lançar-se sozinho na peugada dos facínoras... O título nacional surgiu aquando da recente venda no nosso mercado de um DVD (em boa hora importado de Espanha) com legendas na nossa língua. Título que se inspirou no usado no país vizinho.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

«CAVALGADA PARA A MORTE»

«CAVALGADA PARA A MORTE» («Young Guns II») foi realizado em 1990 por Geoff Murphy. É um filme colorido, com uma duração de 104 minutos, distribuído pela companhia 20th. Century Fox. Os principais actores do elenco são Emilio Estevez, Kieffer Sutherland, Lou Diamond Phillips, Christian Slater, William Petersen e Viggo Mortensen. A história começa assim : em 1950, um velhote declara, a quem quer ouvi-lo, chamar-se William Henry McCarter, aliás William Bonney, vulgo Billy the Kid. E começa a contar episódios da sua (pretensa ?) vida de fora-da-lei, ocorridos entre os anos de 1879 e 1881... Largamente difundido em vídeo. O título brasileiro deste western é «Jovens Demais para Morrer».

terça-feira, 21 de outubro de 2014

«CACTUS JACK, O VILÃO»

Comédia westerniana, com a assinatura do cineasta Hal Needham; que o realizou em 1979 por conta da companhia Columbia. Filme a cores e com 89 minutos de duração. Principais intérpretes : Kirk Douglas, Ann-Margret, Arnold Schwarzenegger, Paul Lynde, Foster Brooks, Jack Elam e Ruth Buzzi. «CACTUS JACK, O VILÃO» («The Villain») conta-nos as aventuras picarescas de um bandido -Cactus Jack- que é contratado para despojar Charming Jones de uma avultada herança; bela mulher que, por sua vez, se faz escoltar por um xerife grandalhão, mas com um cérebro mais pequeno do que uma ervilha. O problema é que Cactuz Jack é o gatuno mais desastrado e incompetente de todo o Oeste... Esta fita contém, sem dúvida, algumas cenas hilariantes, embora, no género já tenhamos todos visto melhor. Já com DVD's comercializados em vários países da Europa. Título brasileiro idêntico ao usado em Portugal.

«HONDO E OS APACHES»

«HONDO E OS APACHES» («Hondo and the Apaches»), não foi rodado para o cinema. Esta obra é, apenas, o episódio piloto da série televisiva «Hondo» (inspirada pela personagem interpretada por John Wayne num conhecido western de John Farrow), produzida para o conhecido canal ABC. Mas que, devido à sua qualidade e à sua duração (92 minutos), chegou a ser exibida nas salas de cinema de vários países. «HONDO E OS APACHES» (realizado em 1967 por Lee H. Katzin) tem nos actores Ralph Taeger (Hondo), Katie Browne (Angie) e Michael Pate (Vitorio) os seus principais intérpretes. A acção (filmada a cores) decorre no Sudoeste dos 'states' durante a longa e violenta guerra disputada entre a cavalaria dos Estados Unidos e os Apaches. Que pena este episódio (e os restantes) não tenha(m) sido gravados em DVD por estas bandas... Porque têm (e eu tive a oportunidade de os ver todos) muita qualidade. O seu título no Brasil (país onde já foi editado um videograma) é «Hondo, o Destemido». Curiosidade : a personagem de Hondo, o 'scout' da cavalaria, foi criado pelo famoso romancista Louis L'Amour.

«VENCE A CORAGEM»

«VENCE A CORAGEM» («Bad Bascomb») é um western de S. Sylvan Simon datado de 1946. No elenco artístico destacam-se os nomes de Wallace Beery, Margaret O'Brien, Marjorie Main, J. Carroll Naish, Francis Refferty e Marshall Thompson.  Esta fita foi produzida pela M.G.M., filmada a preto e branco e tem uma duração de 112 minutos. Sinopse : um bandido notório, perseguido pelas autoridades, busca refúgio (sob uma falsa identidade) numa caravana de Mormons, que se desloca para o longínquo território do Utah. Ali, entre gente de grande rigor moral, Bad Bascomb, o fora-da-lei, torna-se amigo de uma menina, que ele protege e acarinha em todas as circunstâncias. Por amor dessa criança, o bandoleiro começa a regenerar-se. E quando, mais tarde, ele salva a caravana de um ataque dos pele-vermelhas, atinge a plena redenção. Título brasileiro idêntico ao usado no nosso país.

«SUGARFOOT»

Inédito nas salas portuguesas, «SUGARFOOT» foi realizado, em 1951, por Edwin L. Marin.  A vedeta escolhida pela produtora -Warner Bros.- foi Randolph Scott, uma das grandes estrelas do western do tempo. E de sempre. Esta fita conta-nos uma história que ocorre no Arizona do pós-guerra civil. Um cavalheiro elegante e pouco conhecedor das gentes e dos costumes do Far West, instala-se numa região turbulenta, onde os forasteiros não são bem-recebidos... Também com Adele Jergens, Raymond Massey, S. Z. Sakall, Robert Warwick e Arthur Hunnicutt. Filme colorido e com 80 minutos de duração. Tenho uma velha cópia registada aquando de uma passagem do filme num canal estrangeiro. Título brasileiro : «Talhado em Granito».