terça-feira, 30 de setembro de 2014

«VINGANÇA NO ARIZONA»

Fraquinho. Muito fraquinho filme de Burt Kennedy (1969). Em boa verdade, não recomendaria este western ao meu pior inimigo. «VINGANÇA NO ARIZONA» («Young Billy Young»»), que tem no seu elenco, actores tão apreciáveis como o são Robert Mitchum, Angie Dickinson, Robert Walker Jr., David Carradine, John Anderson e Paul Fix (entre outros), foi um autêntico desperdício de talentos e de dinheiro. Conta a história de um xerife, que persegue o assassino de seu filho através do território do Arizona e que (por instinto paternal ?) acaba a proteger um jovem desmiolado, acusado de homicídio... Repito : este filme era perfeitamente dispensável. Distribuído pelos Artistas Associados, colorido e com 89 minutos de duração. O seu título no Brasil é «O Pistoleiro Marcado».

«A CARGA DO BÚFALO BRANCO»

Datado de 1977, o western «A CARGA DO BÚFALO BRANCO» («The White Buffalo») teve realização de J. Lee Thompson e contou com as prestações artísticas de Charles Bronson, Jack Warden, Will Sampson, Kim Novak, Clint Walker, Stuart Whitman, Slim Pickens e John Carradine. Apesar de toda esta gente ilustre, o filme não logrou alcançar o sucesso esperado pela produção (de Dino de Laurentiis) e isso não aconteceu somente pelo facto do género estar em franca decadência. A verdade é que esta história de perseguição obsessiva a um mítico animal não cativou o público, nem impressionou os críticos. Colorido e com 97 minutos de duração. Títulos brasileiros : «Caçada de Morte» e «O Grande Búfalo Branco». Já com videogramas editados em vários países.

GEORGE A. CUSTER


O homem aqui fotografado chamou-se George Armstrong Custer. Nasceu em 1839 na pequena localidade de New Rumley (no estado de Ohio) e sonhou ser, um dia, um militar famoso. O que conseguiu, depois de ter passado por West Point e de ter participado na fratricida Guerra Civil (também chamada Guerra de Secessão); que se desenrolou entre 1861 e 1865. Durante esse terrível conflito -que provocou centenas de milhar de mortos- George Custer mostrou ser um oficial de cavalaria agressivo, senhor de uma coragem pouco comum. Por essa razão, o estado.maior dos exércitos unionistas (fiéis ao presidente Abraão Lincoln) graduou-o, temporariamente, no posto de general de brigada. Quando ele tinha, apenas, 25 anos de idade ! Terminado o conflito entre estados, Custer fez tudo o que pôde para continuar num exército que desmobilizou o essencial dos combatentes da guerra civil. Como, aliás, era de esperar. Conseguiu os seus intentos e, no seu novo e definitivo posto tenente-coronel, foi enviado para o Oeste, onde recebeu o comando do recém-formado 7º Regimento de Cavalaria dos Estados Unidos. Inexperiente na guerra contra as nações ameríndias da Grande Pradaria (Sioux, Cheyennes, Arapahos e outras), convenceu-se de que facilmente as poderia vencer e submeter. Não sabia, o presumido oficial, que aqueles guerreiros de aspecto primitivo -montados em nervosos mustangs- constituíam a melhor cavalaria ligeira do mundo e que percebiam mais de táctica militar do que ele próprio, malgrado o seu diploma da academia de West Point. A carreira do 'general' Custer (como ainda lhe chamavam os seus homens) terminou, ingloriamente, no dia 25 de Junho de 1876 num obscuro vale do território do Montana, de nome Little Big Horn. Onde ele, imprudentemente, se encontrou à hora errada. Com o regimento cercado por um milhar de guerreiros -comandados por caudilhos tão famosos quanto o eram Sitting Bull, Crazy Horse ou Gall- as tropas de Custer pouco puderam fazer para conter o ímpeto dos pele-vermelhas, excitados pela presença daquele a quem eles chamavam Longa Cabeleira ou, com desprezo,  'Papoose Killer', por causa de um incidente ocorrido meses atrás e que não vem agora a propósito. Do quadrado formado num morro de Little Big Horn nenhum homem do 7º de Cavalaria escapou com vida nesse fatídico dia. A coluna de socorro que por ali apareceu, horas depois da batalha e após dispersão dos pele-vermelhas, contou 268 mortos. Entre os quais se encontrava o seu presunçoso comandante, George Armstrong Custer. Que acabara por ganhar a fama que tanto desejara. Mas da pior maneira e na mais trágica das circunstâncias. O mito do 'Boy General', alcunha que também lhe foi dada durante a Guerra Civil, foi excessivamente ampliado pela literatura de cordel e, sobretudo, pelo cinema de Hollywood, que lhe consagrou inúmeras películas. Que, diga-se em abono da verdade, nem todas dignificaram a sua pessoa. Mas que, todas elas, ajudaram a construir a lenda.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

«TOMBSTONE»

«TOMBSTONE» (m.t.o.) é um western de George P. Cosmatos (1993), que pretende descrever -como tantos outros filmes- a trajectória profissional e de vida de Wyatt Earp. Praticamente contemporâneo da película «Wyatt Earp», de Kevin Costner, que estreou no ano seguinte, este western bateu o seu rival na bilheteira. O que não significa que lhe é superior. Esta fita reproduz as mesmas situações de outras obras consagradas ao mesmo tema e põe em relevo, como é óbvio, o famoso tiroteio de O.K. Corral. De qualquer modo, acho que estas fitas são excessivamente longas e que nenhuma delas vale as homólogas assinadas, no passado, por Ford e Sturges. Com Kurt Russell (no papel de Wyatt Earp), Val Kilmer (no de Doc Holliday), Sam Elliott, Powers Boothe, Michael Biehn, Bill Paxton, Dana Delany, etc. E com Robert Mitchum no ofício de narrador. Filme distribuído pela companhia Cinergi, colorido e com 130 minutos de duração. Título brasileiro : «Tombstone - A Justiça Está Chegando». Largamente difundido em DVD e 'Blu-ray'.

UMA MULHER DE ARMAS

Esta é uma fotografia promocional do filme «Annie Get Your Gun». Uma comédia musical realizada em 1950 por George Sidney, na qual Betty Hutton (aqui representada) encarnou a figura da atiradora de elite Annie Oakley. Que, como é sabido, foi uma das vedetas mais aplaudidas da trupe do Wild West Show, o famoso espectáculo circence de William F. Cody, aliás Buffalo Bill.

«INVASORES»

Fita de Budd Boetticher (que a realizou, em 1953, por conta dos estúdios Universal), com Glenn Ford, Julia Adams, Chill Wills, Victor Jory, Hugh O'Brian e Neville Brand. Este western, cujo tema se desenvolve em torno de um falso deserteur de Forte Álamo, aquando da guerra pela independência do Texas, está longe de ser uma das melhores obras do seu autor. «INVASORES» («The Man From the Alamo») vale, no entanto, pelo ineditismo do tema e pela presença de Glenn Ford. Tenho uma cópia desta fita adquirida em França, onde já foi editado o respectivo DVD. Colorido e com 97 minutos de duração. Película exibida no Brasil com o título «Sangue por Sangue».

«HONKY TONK, A CIDADE EM DELÍRIO»

«HONKY TONK, A CIDADE EM DELÍRIO» («Honky Tonk») é uma película de Jack Conway; que a realizou em 1941. O elenco é de luxo, já que recorreu ao trabalho de Clark Gable, Lana Turner, Chill Wills, Frank Morgan, Claire Trevor, Marjorie Main e Albert Dekker. Interessantíssimo filme que é uma mescla de aventura, de melodrama e de comédia. Receita que valeu à produtora M.G.M. um bonito sucesso crítico e de bilheteira. A história gira à volta das manigâncias de um batoteiro, que desposa a filha de um honrado juiz e que -por amor- acaba por regenerar-se. Foi um dos grandes sucessos do ano de 1941 nos Estados Unidos. Filmado a preto e branco e com 105 minutos de duração. Título brasileiro : «Quero-te Como És». Já com DVD editado em vários países da Europa, em zona 2.

«GUNMEN FROM LAREDO»

Este é mais um western dos 'Anos de Ouro' que nunca foi exibido nas salas de cinema portuguesas. «GUNMEN FROM LAREDO» foi realizado, em 1959, por Wallace McDonald e teve nos actores Robert Knapp, Jana Davi, Maureen Hingert, Ron Hayes, Gil Reardon, Walter Coy e Jean Moorhead os seus principais protagonistas. Sinopse : um modesto rancheiro conduz a sua manada pela pista de Laredo, cidade onde tem a intenção de vendê-la com lucro. Mas, durante a longa jornada é atacado por bandidos, que lhe roubam o gado e abatem friamente a sua esposa e o seu empregado e amigo. Ele ficou a dever a sua sobrevivência ao facto de ter sido deixado por morto. A vingança que ele vai exercer contra os bandoleiros será terrível. Distribuído pela Columbia Pictures, filmado a cores, com 67 minutos de duração. Título brasileiro : «Vingando Minha Honra».

«INDIAN UPRISING»

No Brasil, esta fita intitula-se «Rebelião de Bravos». É inédita no nosso país, mas pude vê-la -legendada em língua portuguesa- no 'you tube'. «INDIAN UPRISING» tem acção ecorrente no Arizona, no tempo das guerras contra os Apaches de Gerónimo. Nada de muito original, mas, ainda assim, foi com prazer que descobri este western militar, realizado em 1952 pelo prolífico Ray Nazarro. E que tem como principais actores George Montgomery, Audrey Long, Carl Benton Reid, Eugene Iglesias, John Baer e Robert Dover. Produzido pela Columbia, colorido e com 75 minutos de duração.

ESPERAR... ATÉ QUANDO ?

A insensibilidade dos editores de videogramas em relação a certos títulos surpreende-me e escandaliza-me. No domínio do cinema, não compreendo que países como o nosso (mas também a França, onde adquiro alguns dos DVD's da minha colecção) se tenham esquecido de lançar títulos tão sonantes como, por exemplo, «A SERPENTE DO OESTE» («Johnny Concho», de Don McGuire, 1956), «O SARGENTO NEGRO» («Sergeant Rutledge», de John Ford, 1960) ou «A BIG HAND FOR THE BIG LADY» (s.t.p., de Fielder Cook, 1966). Três entre muitos outros sedutores westerns que os cinéfilos ansiosamente aguardam. No domínio dos telefilmes, assinalo também a urgência em gravar e comercializar cópias de «NUNCA MAIS LUTAREI» («I Will Fight No More Forever», de Richard T. Heffron, 1975), «O PISTOLEIRO DO DESERTO» («Mr. Horn», de Jack Starrett, 1979) ou «SON OF THE MORNING STAR» (s.t.p., de Mike Robe, 1991). Ora, estes são apenas meia dúzia de títulos (entre muitas dezenas de outros) indiscutíveis; e que deveriam reunir consensos entre os editores, para serem lançados DE IMEDIATO na venda directa !!! Mas, como nada podemos fazer contra a insensibilidade e/ou a falta de cultura cinematográfica e televisiva dos decidores, cá ficamos à espera daquilo que, provavelmente, nunca nos chegará às mãos. Que pena...

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

«SANGUE DO SUL»

O enredo de «SANGUE DO SUL» («Vanquished») desenrola-se em 1865 numa cidadezinha do Sudoeste dos 'states' reunificados. Um ex-oficial confederado, recém chegado dos campos de batalha, visita e cumprimenta os seus, mas rapidamente se dá conta das mudanças operadas na região, onde os oportunistas do norte reinam sobre a economia. Em desespero de causa, o antigo combatente sulista vai afrontá-los numa luta sem tréguas; que ele acabará por vencer. Produção da Paramount Pictures, realizada por Edward Ludwig, em 1953, com John Payne, Jan Sterling, Coleen Gray, Lyle Bettger, Willard Parker e Roy Gordon. Filmado a cores e com 84 minutos. Título brasileiro «Epílogo de Sangue».

TRAILER DE UM WESTERN EXEMPLAR

Aqui faculto -aos visitantes deste 'blog' e a outros apaixonados pelo tema do cinema western- o trailer de «Winchester 73», o quase mítico filme de Anthony Mann; que nele exalta (a par de uma ficção apaixonante) a excelência de uma das armas «que conquistou o Oeste». Todos os cinéfilos podem, em Portugal, adquirir a cópia DVD deste clássico, que já por cá foi editado e comercializado. Bom visionamento.

https://www.youtube.com/watch?v=1ZERBiTX-qI&index=4&list=PLqlIIuV--hcYTUzwpe8dUkByzrys7f8AQ

«A CONQUISTA DA CALIFÓRNIA»

É impressionante a intrusão maciça de russos (todos uns malvados, obviamente) nesta fita rodada em pleno período McCarthysta. A história decorre na recuada época em que a Califórnia ainda se encontrava sob administração mexicana, mas já era cobiçada pelos norte-americanos. Um fidalgo de origem espanhola está disposto a entregar a região aos ianques. Mas as dificuldades acumulam-se perante a atitude de alguns 'chicanos', que preferem entregar a rica Califórnia aos agentes do czar. Para ver como um simples filme de aventuras, sem ligar à propaganda que tresanda deste filme. «A CONQUISTA DA CALIFÓRNIA» («Califórnia Conquest») teve realização de Lew Landers, em 1952, e produção da companhia Columbia Pictures. Foi filmada a cores e tem 79 minutos de duração. Com Cornel Wilde, Teresa Wright, Alfonso Bedoya, Lisa Farraday, Eugene Iglesias, John Dehner e Ivan Lebedeff. Título no Brasil : «O Fidalgo da Califórnia».

«TERROR AT BLACK FALLS»

Sinto uma imensa curiosidade por este filme de Richard C. Sarafian, que é a primeira longa metragem da carreira de um realizador vindo da televisão. De produção independente, esta fita (filmada a preto e branco e com 70 minutos de duração) resta inédita na maioria dos países europeus, incluindo Portugal. É, ao que me disseram, um filme de terror, cuja acção se enquadra no espaço temporal e físico do western. O seu elenco foi formado por gente pouco conhecida dos cinéfilos, talvez por uma questão de orçamento. Os principais actores do cartaz são Peter Mamakos, House Peters Jr., John A. Alonzo, Sandra Knight e Gary Gray. Desconheço o título deste filme no Brasil; se é que o tem. Talvez um dia «TERROR AT BLACK FALLS» seja incluído num ciclo de filmes consagrado -pela Cinemateca- ao seu realizador. Juro que faria a viagem até à capital só para o ver. Lembro que Richard C. Sarafian (1930-2013), acima retratado, é o autor desse notável e inesquecível western intitulado «Um Homem na Solidão».

«A ÚLTIMA ORDEM»

«A ÚLTIMA ORDEM» («Drum Beat») é um western de Delmer Daves (1954), pretensamente baseado em acontecimentos históricos. Na realidade é uma manipulação de factos ocorridos em 1872-1873, durante o conflito contra os Modocs. Daves, que é um grande cineasta (e que eu admiro por causa dos seus outros filmes), preferiu contar aqui a lenda e apagar a verdade (toda ela) sobre a morte do general Canby e a posterior execução do chefe Kintpuash, aliás Captain Jack. É por essa razão que eu não aprecio muito esta facciosa película; que, por sinal, até já tem edição DVD comercializada em Portugal. Com Alan Ladd, Charles Bronson, Audrey Dalton, Marisa Pavan, Robert Keith, Rodolfo Acosta e Warner Anderson. Produzida pela Jaguar (a companhia de Alan Ladd) e pela Warner Bros., esta fita é colorida e tem uma duração de 111 minutos. Título no Brasil : «Rajadas de Ódio».

«O MANTO DA MORTE»

Realizado em 1951 por Phil Karlson, «O MANTO DA MORTE» («The Texas Rangers») é um dos muitos filmes consagrados por Hollywood à acção da famosa polícia rural do estado da Estrela Solitária. Com Geotge Montgomery, Gale Storm, Jerome Courtland, Noah Beery Jr., William Bishop e John Litel, na interpretação dos principais papéis, esta fita conta-nos uma história de perseguições e de ajustes de contas entre os 'rurais' do Texas e as quadrilhas de bandoleiros que infestam as margens do rio Grande. Filme produzido pela Columbia Pictures, colorido e com 74 minutos de duração. Título brasileiro idêntico ao usado em Portugal. Sem DVD à vista por estas bandas. A não confundir com um filme de King Vidor, datado de 1936, que usa o mesmo título original.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

«O ESCRAVO DA MONTANHA»

Com realização de Henry Hathaway (em 1941), «O ESCRAVO DA MONTANHA» («The Shepherd of the Hills») centra a sua acção numa região de montanha, onde as populações são particularmente supersticiosas e pouco permeáveis ao perdão. Um homem desaparecido há décadas volta à terra natal e entra em confronto com o seu próprio filho; que não o reconhece, mas que o odeia pelo facto de ele ter abandonado a família... Primeiro filme de John Wayne rodado para a Paramount. Também com Betty Field, Harry Carey, Ward Bond, John Qualen, Marjorie Main, Beulah Bondi, etc. Fita raríssima (colorida e com 98 minutos de duração), mas, felizmente já com DVD editado em vários países europeus. Título brasileiro : «O Morro dos Maus Espíritos».

«À MÃO ARMADA»

Realizada por Lee H. Katzin, em 1969, esta modesta fita foi distribuída pela M.G.M., filmada a cores e tem 101 minutos de duração. «À MÃO ARMADA» («Heaven With a Gun») conta-nos a história de um pastor (ex-pistoleiro e presidiário) que, por arrependimento e vontade de regeneração se transforma no pregador de uma igreja evangélica. Instalado numa região do Oeste onde se afrontam ovelheiros e criadores de bovinos e onde reina a violência, o pastor de almas vai usar, segundo as necessidades do momento, a Bíblia e o Colt 45. Não se trata de um western  inesquecível (longe disso !), mas que, ainda assim, se segue com alguma curiosidade. Com : Glenn Ford, Carolyn Jones, Barbara Hershey, John Anderson, David Carradine e Noah Beery Jr.. Título brasileiro : «O Céu à Mão Armada».

«PIRATAS DA PRADARIA»

«PIRATAS DA PRADARIA» («Pirates of the Prairie») é um filmezinho sem grandes ambições, que entrega o vedetismo a Tim Holt; actor muito apreciado na primeira metade do passado século pelos amadores de séries B. Foi realizado em 1942 por Howard Bretherton para os estúdios RKO Radio Pictures. Filmado a preto e branco e com uma duração de 52 minutos. Para além do já nomeado Holt (de quem todos nós nos lembramos pela sua participação em «O Tesouro de Serra Madre»), o cartaz anunciava também os nomes de Cliff Edwards, Nell O'Day, John Elliott, Roy Barcroft, Karl Hackett e Ed Cassidy. Títulos brasileiros : «Piratas dos Prados» e «Rivalidade Perigosa». A história conta o antagonismo entre habitantes de duas cidades do Arizona e a manigância de um ricaço local, que tenta espoliar os fazendeiros das suas terras, para as vender a um preço inflacionado aos promotores de uma ferrovia.

«OS CAVALOS DE VALDEZ»

O western «OS CAVALOS DE VALDEZ» («The Valdez Horses»/«Chino») foi realizado em 1973 por John Sturges (que teve a colaboração, ao que parece de Duilio Coletti). Fruto de uma coprodução americano-ítalo-hispano-francesa, este híbrido foi protagonizado por Charles Bronson, Jill Ireland, Marcel Bozzuffi, José Nieto, Vincent Van Patten, Diana Lorys e Conchita Muñoz. Distribuída pela CIC, com fotografia colorida e com 98 minutos de duração, esta fita conta a história de Chino Valdez, um mestiço que tem uma relação profissional estável com os brancos (ele é criador e domador e cavalos), mas que é descriminado socialmente por ter sangue índio. Os problemas surgem, quando a irmã de um potentado local lhe lança um olhar mais do que interessado... Título brasileiro : «Valdez, o Mestiço». Já com DVD editado no nosso país.