segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

PORQUÊ TANTOS INÉDITOS ?

Como já se terão apercebido, são cada vez em maior número os westerns aqui mencionados sem título português. Isso explica-se pelo facto desses filmes nunca terem sido exibidos no nosso país e de, em consequência dessa realidade, nunca lhes ter sido atribuído uma designação local. Consola-nos o facto de grande parte desses inéditos terem sido projectados para o público do Brasil e de disporem, naturalmente, de um título em linguagem comum aos dois países. Assim sendo (mas não só por isso), achei que deveria referir o maior numero desses westerns. Até por conhecer muitos deles, que tive a oportunidade de ver na Europa do norte, onde passei grande parte da minha vida e onde reforcei o meu entusiasmo pelos filmes ditos e cowboys. E também porque eu acho que o assunto dos inéditos não deixará de interessar a muitos dos westernófilos que nos vão visitando...

«TREASURE OF RUBY HILLS»

Este western de 1955 -que nunca chegou a ser divulgado entre nós- tem a assinatura do cineasta Frank McDonald. No seu elenco artístico constam os nomes de Zachary Scott, Carole Mathews, Barton MacLane, Dick Foran, Lola Albright, Gordon Jones e de Lee Van Cleef; este último num papel insignificante. Produzido e distribuído pela companhia Allied Artists (ex-Monogram), este western surpreende pela sua atmosfera de 'film noir'. A acção desenrola-se em torno das ambições de dois poderosos rancheiros, comprometidos numa guerra letal pelas reservas de água... que pertencem a um terceiro proprietário. Pena nunca ter sido editado em suporte DVD (ou outro) deste lado do oceano Atlântico. Filmado a preto e branco e com 71 minutos de duração. Título no Brasil : «Epopéia Sangrenta».

«ATAQUE AO AMANHECER»

«ATAQUE AO AMANHECER» («Rage at Dawn») pertence à filmografia de Tim Whelan, que realizou esta película em 1955. Com Randolph Scott, Forrest Tucker, Mala Powers, J. Carrol Naish, Edgar Buchanan, Ray Teal e Denver Pyle. O entrecho deste filme desenrola-se à volta dos actos de banditismo dos irmãos Reno, conhecidos por terem perpetrado o primeiro ataque ferroviário da história do banditismo americano. Para os contrariar na sua criminosa actividade, a agência Pinkerton serve-se de um agente infiltrado... Produzido pelos estúdios RKO, este western foi filmado a cores e tem 87 minutos de duração. Título brasileiro : «Fúria ao Entardcer». Já com cópias videográficas editadas em vários países europeus.

«JACK, O RELÂMPAGO»

Pretendendo ser o mais rápido atirador do Oeste, Jack (um antigo membro da quadrilha dos irmãos Younger) vive de recordações, ao mesmo tempo que prepara um último golpe que lhe devolverá a fama de outrora e a afeição da sua amada... Produção americano-australiana, realizada em 1994 por Simon Wincer e com Paul Hogan (ex-Crocolile Dundee), Cuba Gooding Jr., Beverly D'Angelo, Pat Hingle, L. Q. Jones, Max Cullen e Kamala Lopez. Filme distribuído pela Bela Vista, filmado a cores e com uma duração de 98 minutos. Comédia engraçada. O seu título brasileiro é «Rapidinho no Gatilho».

TECNOLOGIAS AMERÍNDIAS : A CANOA

A famosa canoa dos indígenas da América do norte é um dos legados deixados pelos povos comummente designados pelo termo (inicialmente, algo depreciativo) de pele-vermelhas. É evidente que ninguém sabe qual a nação ou qual a tribo que inventou esta embarcação ligeira e de fraco calado para poder navegar em águas rasas. Construída à volta de uma armadura feita de finos ramos de árvore, o seu casco era totalmente coberto por cascas de bétula ('Betula papyrifera'), cosidas entre si com raízes de pinheiros. O estancamento das fendas era assegurado por musgos e por resinas vegetais. Nas regiões onde estes materiais não existiam, a armação destas canoas era revestida com peles de animais, que (depois de curtidas e cosidas com tendões) também lhes garantiam a sua característica e apreciada leveza. A tal ponto que, durante as operações de portagem, cada uma destas embarcações podia ser facilmente transportada por um único homem. A canoa índia era movida por uma ou por mais pagaias simples e a sua velocidade dependia da força muscular e do número dos seus tripulantes, mas também -quando navegava a contra corrente- da força das águas a vencer. Apesar da sua ligeireza e da sua aparente fragilidade, a canoa dos índios da América do norte podia transportar cargas importantes; nomeadamente de peles, visto a canoa ter sido, rapidamente, adoptada pelos brancos que se entregavam à caça dos castores e ao rendoso negócio das peles preciosas do Oeste. Refiro, para terminar estas linhas sobre a embarcação em apreço, que a dita causou a admiração generalizada dos primeiros navegadores europeus que visitaram as regiões setentrionais do Novo Mundo; que dispunham, eles, de botes construídos em madeira maciça, excessivamente pesados e pouco manobráveis. Contrariamente às canoas daqueles homens e povos que eles consideravam primitivos. Depois da assimilação forçada dos ameríndios dos E.U.A. e do Canadá, este seu invento sobreviveu. As canoas (utilizadas em actividades desportivas e de lazer) são, hoje, fabricadas com contraplacados ou com fibras artificiais, mas mantêm a sua forma original. Tal como há mais de 1/2 milénio, quando o homem branco as descobriu.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

«DUELO DE TRAIDORES»

«DUELO DE TRAIDORES» («Outlaw Treasure») é um raro e muito pouco divulgado western de 1955. Da pouca informação que sobre este filme consta, apurei que foi realizado por Oliver Drake e protagonizado por Johnny Carpenter, Adele Jergens, Glenn Langan, Harry Lauter, Michael Whalen e Hal Baylor. Quase tudo gente desconhecida, até dos mais empedernidos westernófilos. Nunca vi esta fita. E confesso que nunca ouvira, até há pouco tempo, falar dela. Daí a dita suscitar em mim grande curiosidade. Foi lançada com a chancela das Amco Productions. Parece-me ter sido filmada a preto e branco. Que saiba, não tem título brasileiro.

«A LOIRA EXPLOSIVA»

Realizada em 1949 por Preston Sturges, a película em apreço teve nos principais papéis Betty Grable, Cesar Romero, Rudy Vallee, Olga San Juan e Hugh Herbert. A história contada começa assim : Freddy, a espampanante cançonetista de um 'saloon' do Oeste, surpreende o seu noivo a namoriscar com outra. E atira-lhe uns balázios com os seus inseparáveis Colts. Mas as balas falham o alvo e vão alojar-se no corpo de um juiz. Para não ir parar à cadeia, Freddy abandona a região e vai instalar-se numa localidade, onde é confundida com a professora que toda a população espera... «A LOIRA EXPLOSIVA» («The Beautiful Blonde From Bashful Bend»), é uma comédia musical engraçada, mas que não recebeu (por parte da crítica e do público) a aceitação esperada. Foi produzida pela companhia 20th. Century Fox, tem 77 minutos de duração e fotografia colorida. O seu título brasileiro é «Esta Loira é um Demônio».

«OH SUSANNA !»

«OH SUSANNA !» é um western inédito em Portugal.  Foi realizado em 1951 por Joseph Kane e tem nos actores Rod Cameron, Forrest Tucker, Adrian Booth, Chill Wills, William Ching, Jim Davis e Willy Cassell os seus principais intérpretes. Sinopse : Durante as guerras contra os Sioux, os oficiais de um forte do exército norte-americano tentam respeitar um tratado de paz com os ameríndios e, ao mesmo tempo, assegurar a defesa da população branca contra a eventualidade de um ataque dos pele-vermelhas. Filme sem grandes ambições, mas simpático. Tem a chancela dos estúdios Republic, foi filmado a cores e tem uma duração de 90 minutos. Título brasileiro : «Massacre».

«O VALENTÃO DAS DÚZIAS»

«O VALENTÃO DAS DÚZIAS» («The Paleface») é protagonizado pelo cómico Bob Hope. Este western paródico teve realização de Norman Z. McLeod (1948) e contou, igualmente, com a participação dos actores Jane Russell, Robert Armstrong, Iris Adrian, Bobby Watson, Jackie Searl e Chief Iron Eyes. Com produção da companhia Paramount, esta fita foi filmada a cores e tem uma duração de 91 minutos. Sinopse : um casal de agentes secretos (sendo ela Calamity Jane) entra em acção para desmascarar um bando de malfeitores, que trafica armas com os índios... Título brasileiro : «O Valente Treme-Treme».

«A PISTA DO NAVAJO»

«A PISTA DO NAVAJO» («Along the Navajo Trail») só estreou tardiamente em Portugal, na televisão. É uma fita datada de 1945, com realização de Frank MacDonald e com Roy Rogers no papel principal. O papel de um xerife auxiliar, que investiga a actividade de um grupo de malfeitores com ambições sobre terras que não lhes pertencem e por saberem que as ditas são ricas em petróleo. Também com Dale Evans (esposa de Rogers, George 'Gabby' Hayes, Estelita Rodriguez, Douglas Fowley e Nestor Paiva. Para além, naturalmente, da vedeta cavalar 'Trigger'. Produzida pela Republic Pictures, esta pelícyla foi filmada a preto e branco e tem uma duração de 66 minutos. Como praticamente todas as fitas de Roy Rogers, já tem cópia DVD. Título brasileiro : «Senda Romântica».

«GOLD»

«GOLD» relata-nos a odisseia de um pequeno grupo de emigrantes alemães, candidatos a milionários, que aceitam a proposta de um guia para os conduzir à Dawson, no Klondike -um dos Eldorados no Noroeste americano- onde o ouro dos seus rios e ribeiros cintila como uma promessa de fortuna ao alcance dos mais afoitos. Mas o guia em questão pouco conhece do seu ofício, e os elementos da expedição estão condenados a desistir ou a jogar as suas vidas na aventura... Realizado por Thomas Arslan, em 2013, esta produção germano-canadiana contou com o trabalho dos actores Nina Hoss, Marko Mandic, Peter Kurth, Uwe Bohm, Rosa Enskat e Wolfgang Packhauser. Achei bastante interessante este filmezinho, que se distingue das fitas tradicionais do mesmo género pela sobriedade das personagens e pela veracidade do propósito. As paisagens da Columbia Britânica (onde os exteriores deste filme foram inteiramente rodados) também são, elas, de grande beleza e constituem uma mais valia para este inesperado «GOLD»; que eu só ontem pude ver na Internet. Desconheço o seu título brasileiro.

domingo, 21 de dezembro de 2014

«ABBOTT E COSTELLO COWBOYS»

«ABBOTT E COSTELLO COWBOYS» («Ride' em Cowboy») estreou em 1942. Teve realização de Arthur Lubin (que aqui também aparece como actor) e contou, como o seu título indica, com a colaboração daquela que foi uma das parelhas cómicas mais populares do cinema hollywoodiano da época. Produzida pela companhia Universal, esta comédia musical ambientada no Faroeste, integrou, igualmente, no seu elenco Dick Foran, Anne Gwynn, Johnny Mack Brown e Ella Fitzgerald. Película filmada a preto e branco e com uma duração de 82 minutos. «Cavaleiros da Galhofa» é o seu título no Brasil.

«WILD STALLION»

Nunca por cá visto, mas exibido no Brasil com o título «Potro Selvagem». Com realização de Lewis D. Collins, «WILD STALLION» é um western ao estilo Disney (que, note-se, não o produziu), destinado a ser visto por toda a família. Com Ben Johnson, Edgar Buchanan, Martha Hyer, Hayden Rorke, Hugh Baumont e Don Haggerty. Conta a história de um menino, que sobreviveu a um ataque dos pele-vermelhas (ao qual os pais sucumbiram) e que é adoptado por um caçador de cavalos selvagens. Ao qual ele se associa, volvidos vários anos, e com quem se lança na pista de um soberbo animal, que ele imagina ser um potro que outrora lhe pertencera... Simpático ! Produzido (a cores) pela companhia Monogram em 1952, este western tem 70 minutos de duração. Pode ser visto na sua integralidade (mas em versão original exclusivamente) no 'You tube'. Não lhe conheço edição videográfica na Europa.

«REVOLT AT FORT LARAMIE»

Tenho uma fraca cópia desta fita, gravada, há muitos anos, num canal da TV francesa. Inédito em Portugal, este western de Lesley Selander (que o realizou em 1957) tem a chancela da companhia Bel Air Prod., uma duração de 73 minutos e foi filmado a cores. No seu cartaz figuram os nomes de John Dehner, Gregg Palmer, Frances Helm, Don Gordon e Robert Keys. A acção decorre no Forte Laramie (posto avançado da tropa estadunidense no Oeste) em vésperas de rebentar a guerra civil. A rebelião de elementos afectos à Confederação Sulista põe em perigo uma região, onde os Sioux de Nuvem Vermelha contam aproveitar-se da divisão dos brancos para reconquistarem territórios dos quais haviam sido despojados. Títulos no Brasil : «Sinistra Emboscada e «Revolta no Forte Laramie».

«DUELO DE AMBIÇÕES»

Excelente western de Raoul Walsh, realizado em 1955 por conta da companhia 20th. Century Fox. «DUELO DE AMBIÇÕES» («The Tall Men») contou com a participação artística de Clark Gable, Jane Russell, Robert Ryan, Cameron Mitchell, Juan Garcia, Harry Shannon e Emile Meyer. Foi filmado a cores e tem uma duração de 121 minutos. Conta-nos a história de dois irmãos, ex-militares confederados, que se instalam no território de Montana, onde pretendem fazer fortuna. Mas a sua conquista pelo poder começa com um roubo de gado, que vai condicionar as suas ambições. Este autêntico filme de cowboys é uma das grandes obras da carreira de Walsh. Um verdadeiro filme de acção, que não descura o pendente romântico. Que aqui se entranha na figura da fascinante Nella Turner (Jane Russel), dividida entre o amor e o desejo de dois homens. Título brasileiro : «Nas Garas da Ambição».

«ROCK ISLAND TRAIL»

Não existem referências sobre a estreia desta fita no nosso país. Deduzindo-se, pois, que nunca por cá foi vista. «ROCK ISLAND TRAIL» é um western de tema ferroviário, que conta a história de um homem -fundador de uma companhia de caminhos-de-ferro- que quer encurtar a distância entre o Leste e o Oeste país, fazendo os seus comboios atravessar uma ponte lançada sobre o rio Mississippi. Mas esse ousado empresário vai ser incomodado pela inveja e deslealdade dos seus concorrentes. Que tudo farão para sabotar a sua obra. Realizado por Joseph Kane em 1950, este filme contou com a participação de  Forrest Tucker, Chill Wills, Adrian Booth, Grant Withers, Roy Barcroft, Adela Mara e Jeff Corey. Foi produzido pela Republic Pictures, filmado a cores e tem uma duração de 90 minutos. Titulo brasileiro : «Rota Gloriosa».

sábado, 20 de dezembro de 2014

O SEU A SEU DONO : FURIOSA CONFUSÃO

Esta bonita capa para caixa de DVD apresenta um erro, que eu atribuo a um simples lapso do seu autor. A dita refere-se ao conhecido western de Anthony Mann «ALMAS EM FÚRIA» («The Furies»); que foi, no ano de 1950, um dos grandes sucessos de Barbara Stanwyck. Actriz que, nessa película, encarna a figura de Vance Jeffords, uma mulher jovem, voluntariosa, caracterial que se levanta contra o poder despótico de seu pai, um pujante rancheiro do Novo México. O erro tem a ver, pois, com a atribuição da realização deste filme a Burt Kennedy, um cineasta que só em 1961 dirigiria o seu primeiro western («The Canadians»). Quem nunca errou, que atire a primeira pedra... (Clique com o rato sobre a imagem para a ampliar).

«DESFORRA FATAL»

«DESFORRA FATAL» («The Hard Man») é um western realizado por George Sherman em 1957. Guy Madison é cabeça de um elenco, que integrou, igualmente, Valerie French, Lorne Greene, Barry Atwater, Robert Burton, Trevor Bardette, etc. Produção dos estúdios Columbia, com fotografia a cores e uma duração de 80 minutos. A história contada : um ex-membro dos 'rangers' torna-se o principal auxiliar do xerife de El Solito, no Texas. E vai afrontar a arrogância e a força de um potentado local, que estabelecera planos para se apoderar da cidade. Uma história de paixão (pela mesma mulher) vem complicar ainda mais as coisas... Título brasileiro idêntico ao usado em Portugal.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

«BAD MAN OF MISSOURI»

«BAD MEN OF MISSOURI» foi realizado por Ray Enright em 1941. Contou com a participação dos actores Dennis Morgan, Jane Wyman, Wayne Morris, Arthur Kennedy, Victor Jory, Howard da Silva e Alan Baxter, que aqui interpretam os papéis principais. Produção da Warner Bros, filmada a preto e branco e com 71 minutos de duração. A história contada é a seguinte : os irmãos Younger regressam da guerra, depois de se terem batido pela facção confederada. A sua acção contra os especuladores, que esbulham os pequenos proprietários do Sul dos seus haveres, coloca-os fora-da-lei. Situação que eles vão aproveitar para se lançar na senda do banditismo, assaltando bancos, comboios, etc. Assaz movimentado, como é habitual nos westerns de boa factura. Título brasileiro : «Três Homens Maus».

«JOGADORES INVETERADOS»

Ouro e batota são as motivações que agitam as personagens desta velha fita.  A heroína da dita -inspirada numa novela de Jack London- é Sadie Martin, uma empreendedora mulher de negócios, que explora um barco-casino muito frequentado pelos garimpeiros que fizeram fortuna no Yukon. Isto, no tempo da grande corrida ao ouro, que atraíu àquele frígido território gente de todas as partes do mundo. «JOGADORES INVETERADOS» («Queen of the Yukon») foi inteiramento rodado na fotogénica região do lago Big Bear (Califórnia). Teve realização de Phil Rosen (em 1940) e contou com a participação artística de Charles Bickford, Irene Rich, June Carlson, Dave O'Brien e George Cleveland. Com produção da Monogram e fotografia a preto e branco, tem uma duração de 74 minutos. Título brasileiro desconhecido.

«LUTA DE MORTE»

Um médico, que o acaso levou a estabelecer-se numa cidadezinha do território do Oklahoma, não hesita em empunhar as armas (que muito bem usa) para defender os direitos de uma família Cherokee, perseguida e espoliada por um rancheiro local. «LUTA DE MORTE» («The Oklahoman») é um simpático filme de Francis D. Lyon (1957), com Joel McCrea, Barbara Hale, Brad Dexter, Gloria Talbot, Michael Pate, Verna Felton e Anthony Caruso. Esta fita foi distribuída pela companhia Allied Artists, tem fotografia a cores, formato cinemascope e uma duração de 80 minutos. O seu título brasileiro é «Quando as Pistolas Decidem».