terça-feira, 27 de dezembro de 2016
AVISO À NAVEGAÇÃO
«JINELES EN EL CIELO» é um livro da autoria de Eduardo Torres-Dulce, que teve lançamento recente em Espanha. É, ao que li, um estudo aprofundado da chamada 'Trilogia da Cavalaria', ciclo fordiano que compreende as películas «Forte Apache», «Os Dominadores» e «Rio Grande»; que são essenciais na cinematografia do mestre. Pena é que obras livrescas como esta nunca sejam traduzidas na nossa língua, nem comercializadas no nosso país. E que também não sejam muito fáceis de encontrar nas livrarias do país vizinho. Mas aqui fica o aviso da sua existência para os cinéfilos portugueses, que queiram completar a sua bagagem no domínio do cinema western.
«OS TRÊS PADRINHOS»
Confesso não ser grande adepto da arqueologia cinematográfica. Daí ter banido deste blogue os westerns da época do cinema mudo. Embora reconheça. sem dificuldade, a existência de algumas obras-primas silenciosas e a necessidade, para os estudiosos, de não esquecer esse tempo e esses trabalhos. Acho que já abri aqui uma excepção com «O Cavalo de Ferro», de mestre John Ford, e é com um outro dos seus westerns, «OS TRÊS PADRINHOS» («Three Bad Men», 1926), que aqui volto a falar de uma dessas fitas. Até pelo facto da dita ter sido, muito recentemente, objecto (no estrangeiro) de uma edição videográfica. Produzido pela Fox Film Corporation, este filme mudo tem (naturalmente) fotografia a preto e branco e uma duração de 93 minutos na sua versão integral. Sinopse : a distribuição gratuita de terras e a descoberta de ouro atraiem ao território de Dacota inúmeros emigrantes e aventureiros. Três destes últimos tomam sob a sua protecção uma moça jovem, depois de seu pai ter sido assassinado por um bando de meliantes. A descoberta de um filão aurífero vai arrastar os três amigos numa série de movimentadas aventuras, das quais a posse do ouro é a única e derradeira finalidade. A sua protegida (agora casada e mãe de um bebé) será a grande beneficiada pelo achado... Com George O'Brien, Olive Borden, Lou Tellegen, Tom Santschi, J. Farrell MacDonald, etc. Título brasileiro : «Três Homens Maus».
CAFÉ DA MANHÃ
A 'isto' só falta juntar 2 ovos estrelados (ou mexidos), uma porção de feijões guisados e um púcaro de café escaldante, para reconstituir o consistente pequeno almoço do pessoal dos ranchos do Oeste. Cowboys que necessitavam deste aconchego estomacal para poderem encetar uma longa e árdua jornada de trabalho...
COLECCIONISMO
Estas 6 pequenas estatuetas (hoje muito apreciadas pelos coleccionadores) mostram outras tantas figuras carismáticas do velho Oeste. Homens da lei e facínoras, que deixaram a sua marca de violência num tempo algo sanguinário; em que a habilidade e a rapidez no manuseamento dos revólveres de 6 tiros eram factores de sobrevivência. Mas alguns destes pistoleiros foram -apesar dessas evocadas qualidades- vítimas de actos traiçoeiros, que não lhes deixaram a mínima oportunidade de chegar a velhos. Foi, por exemplo, o caso de Jesse James ou de Wild Bill Hickok, aqui representados, que foram abatidos pelas costas. Um em sua própria casa, quando ajeitava um quadro na parede da sala de visitas; o outro, num 'saloon', quando disputava um banal partida de póker... (Clicar com o rato na imagem, para a ampliar).
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
TODOS OS WESTERNS REALIZADOS POR WILLIAM CASTLE
O cineasta novaiorquino William Castle (considerado um dos 'bons artesãos de Hollywood') foi alcunhado «o Hitchcok das série B». Não sei se justificadamente, porque não vi a maioria dos seus filmes de 'suspense'. Realizados, curiosamente, no início e no fim da sua carreira de realizador. Em contrapartida, conheço quase todos os seus westerns, que foram produzidos (maioritariamente) na década de 50. São eles :
01- «UMA MULHER ÀS DIREITAS» («Klondyke Kate», 1943),
02- «O SEGREDO DA CAVERNA» («Cave of Outlaws», 1951),
03- «ENTRE ÍNDIOS E BRANCOS» («Fort Ti», 1953),
04- «GIGANTES DA PLANÍCIE» («Conquest of Cochise». 1953),
05- «BATTLE OF ROGUE RIVER» (s.t.p., 1954),
06- «THE LAW VERSUS BILLY THE KID» (s.t.p., 1954),
07- «JESSE JAMES VERSUS THE DALTONS» (s.t.p., 1954),
08- «EM DEFESA DA LEI» («Masterson of Kansas», 1955),
09- «THE GUN THAT WON THE WEST» («s.t.p., 1955),
10- «DUELO NO MISSISSIPPI» («Duel on the Mississippi», 1955).
De qualidade mediana, estes westerns nada tinham de melhor ou de pior que os filmes do género (e de modesto orçamento) dirigidos por outros realizadores do tempo. São fitas de puro entretenimento, com acção quanto baste, que satisfaziam o gosto de plateias poucos exigentes em matéria de rigor histórico e/ou de registo interpretativo. E, nos anos 50, nos nossos cinemas de bairro, isso bastava-nos. Um único senão : nunca consegui ver «Entre Índios e Brancos» («Fort Ti», datado de 1953). Pode ser que um dia ainda tope com uma cópia DVD dessa película, cuja acção decorre no século XVIII, na região dos Grandes Lagos, aquando das guerras franco-britânicas...
STAND WATIE, UM CHEROKEE QUE FOI GENERAL DOS CONFEDERADOS
De seu nome indígena De-Ga-Do-Ga, o general de brigada Stand Watie (1806-1871) foi o único combatente nativo do exército sulista a ascender a essa elevada patente. De etnia Cherokee, comandou uma unidade composta por índios Creeks, Seminolas e da sua própria nação, que se tornou famosa durante a Guerra Civil, pela originalidade das tácticas que utilizou no terreno e pela bravura que demonstrou na luta contra os exércitos federais. Essa unidade de cavalaria, muito móvel, participou em quase todas as batalhas travadas a Oeste do Mississippi; e o seu chefe foi o último de todos os generais rebeldes a render-se às tropas do Norte. Uma das proezas da brigada do general Stand Watie foi a captura ao inimigo de um vapor (armado) do Mississippi.
«THE WINDS OF AUTUMN»
«THE WINDS OF AUTUMN», que eu presumo ser inédito no nosso país, foi realizado -em 1976- por Charles B. Pierce. É uma fita colorida e com 100 minutos de duração, que contou com a colaboração dos actores Dub Taylor, Jack Elam, Jeanette Nolan, Chuck Pierce Jr., Andrew Prine e Jimmy Clem. A história contada decorre no território de Montana em 1884. Uma família de desalmados ajuda um dos seus a escapar à justiça e, na sua fuga desesperada, trucida uma família de pacíficos agricultores quakers. Um menino -único sobrevivente do massacre- assume a tarefa de vingar os seus, guiando-se pela máxima bíblica de «olho por olho, dente por dente'. Armado com uma caçadeira, vai abater dois dos facínoras e é salvo de morte certa por um velho correligionário, que, impiedosamente, liquida o resto do bando... Western surpreendente. Até pelo facto de se ter mantido no anonimato durante tanto tempo. Tem DVD à venda em Espanha (sem legendas na nossa língua), onde a cópia é comercializada com o título «Vientos de Otoño».
«KEEPING THE PROMISE»
Este filme (desconhecido em Portugal, segundo creio) foi realizado em 1997 por Sheldon Larry. De co-produção americano-canadiana, «KEEPING THE PROMISE» inspirou-se numa conhecida novela de Elizabeth George Speare intitulada «The Sign of the Beaver». Colorida e com 95 minutos de duraçãp, esta película -para toda a família- contou com a participação artística de Keith Carradine, de Anette O'Toole, de Brendan Fletcher, de Allegra Denton, de Gordon Tootoosis e de Maury Chaykin. Sinopse : uma família de pioneiros decide deixar uma colónia da costa leste da América do norte, para tentar começar nova vida numa região ainda virgem da presença branca. O pai e o filho mais velho partem primeiro, para tomarem posse das terras adquiridas e para construirem uma cabana que possa abrigar a família do Inverno rigoroso que se aproxima. Isso feito, o chefe de família deixa o filho sozinho, com a promessa de voltar (com o resto do clã familiar) passadas poucas semanas. Mas a viagem do pai foi atribulada e a sua jura não pôde ser cumprida. A criança é, assim, obrigada a afrontar os perigos que se adivinham, provocados pelos homens e pela Natureza hostil que o rodeia... Tenho uma cópia deste filme (distribuído por Atlantis Films Limited Produtions) adquirida recentemente em Espanha; onde o respectivo DVD se intitula «Una Promesa».
sábado, 10 de dezembro de 2016
«THE BANDITS»
Western de produção americano-mexicana, realizado conjuntamente por Robert Conrad (o conhecido actor) e Alfredo Zacarias em 1967. Foi filmado a cores, tem uma duração de 88 minutos e teve distribuição da Lone Star Pictures International. Na ficha artística inscrevem-se, entre outros, os nomes do já referenciado Robert Conrad, de Roy Jenson, de Pedro Armendariz Jr., de Maria Duval, de Manuel Lopez Ochoa e de Elizabeth Dupeyron. A acção decorre durante o reinado de Maximiliano, um imperador imposto e detestado pelo povo, mas que o exército francês protege. E a história contada anda à volta de um tesouro escondido num mosteiro, desejado por um grupo de aventureiros texanos, por um fora-da-lei mexicano e, naturalmente, pelas autoridades locais. Nada de especial, que mereça a urgência de ser visto. Desconheço o título que lhe foi dado no Brasil, se é que este filme por lá foi exibido comercialmente.
«GUNFIGHT AT LA MESA»
«GUNFIGHT AT LA MESA» é um filme de modesto orçamento realizado em 2010 por Chris Fickley. A interpretação dos principais papéis foi confiada a um grupo de actores desconhecidos, cujos nomes será, 'a priori', inútil referir exaustivamente, pois ninguém os conhece. Citarei, no entanto, os de Tony McCuiston, Bruce Ladd, Walter Haynes e de Brennan W. Patrick...Colorida e com uma duração de 88 minutos, esta fita será (penso eu) mais fácil de encontrar nas estantes de um clube de vídeo, do que em cartaz nalguma sala de cinema. Nunca vi e confesso que isso não me incomoda, pois estou convencido de que se trata de um dos muitos subprodutos que por aí despontaram na primeira década deste século. Mas posso enganar-me... Película distribuída pela companhia Lion Gates Entertainment. Sinopse : depois de alguns anos de afastamento, Tate Noble regressa à sua cidade natal de La Mesa, onde os seus pais foram assassinados. E onde ele vai desenterrar o passado, na esperança de desmascarar os assassinos...
«INDIAN PAINT»
«INDIAN PAINT», filme inédito em Portugal, teve realização, em 1965, de Norman Foster. Distribuído nos 'states' pela Eagle American, tem fotografia a cores e 91 minutos de duração. No cartaz aparecem os nomes de Johnny Crawford, Jay Silverheels, Robert Crawford Jr., Pat Hogan, George J. Lewis e Joan Hallmark enquanto intérpretes dos papéis principais. O seu título brasileiro é «Prova de Coragem». Sinopse : nas grandes planícies do Oeste antes da chegada do homem branco, um jovem índio está determinado a domar um pónei selvagem. Um acto iniciático ligado ao cerimonial de passagem à condição de adulto. Mas essa prova não é nada comparada com uma realidade mais premente, desencadeada com o ataque à sua aldeia por uma tribo inimiga...
RESPEITO E AUTENTICIDADE
Esta soberba imagem foi colhida -em pleno Oeste, há mais de 1 século- pelo conhecido fotógrafo norte-americano Edward S. Curtis. Retrata um 'chaman' (homem-medicina) de uma tribo da Grande Pradaria. Respeito e autenticidade sempre foram apanágio desse artista, cujo trabalho tem servido de base, de referência, a quem deseja estudar a apaixonante cultura dos povos ameríndios da América setentrional.
O FIM DE UM BANDOLEIRO...
Por baixo desta lápide repousam (presumivelmente) os restos mortais de Bill Doolin; que foi um famigerado assaltante de bancos, de comboios e de outros sítios onde lhe 'cheirasse' a dinheiro fácil. Até que um dia, tinha ele 38 anos de idade, caiu -varado por muitas balas, como documenta a foto de baixo- sob o fogo intenso de uma patrulha chefiada por um 'marshall' dos Estados Unidos.
A inscrição da pedra campal diz (em tradução livre) o seguinte :
«William 'Bill' Doolin
1858 - 1896
Abatido a 25 de Agosto de 1896 perto de Lawson, no território de Oklahoma, pelo 'marshall' dos Estados Unidos Heck Thomas e sua milícia armada».
«THE SONG OF HIAWATHA»
«THE SONG OF HIAWATHA» é um filme de Jeffrey Shore, que o estreou em 1997. É o último (que eu saiba) a contar-nos a história de Hiawatha, um lendário chefe dos índios Ojibwas cantado num magnífico poema de Henry W. Longfellow. É uma película colorida, com uma duração de 114 minutos, que contou com a participação artística de actores de renome, sendo que muitos deles são ameríndios : Graham Greene, Litefoot, Irene Bedard, Russell Means, Sheila Tousey, Adam Beach, Michael Rooker, etc.. A acção decorre nos primeiros anos da colonização branca e descreve o que teria sido a atitude unificadora do referido caudilho pele-vermelha. Que terá tentado federar várias nações autóctones, para melhor defender os seus territórios contra a política dos intrusos; que, à força de guerras, empurravam as tribos para regiões do longínquo Oeste. A par disso, o filme descreve, com muito romantismo, os amores do chefe dos Ojibwas com a bela Minnehaha... Bonito, mas inédito por cá, tanto quanto sei. Creio que no Brasil esta fita se intitula «A Canção de Hiawatha».
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
«GUNFIGHT AT BLACK HORSES CANYON»
«GUNFIGHT AT BLACK HORSES CANYON» : este telefilme (1961) não passa, afinal, da junção de 2 ou 3 episódios da série «Tales of Wells Fargo», produzida anteriormente pelo departamento TV da Universal para os canais NBC. Ou seja, é uma 'habilidade' dos estúdios para enganar os incautos, que, naquele tempo, até se tornou hábito corrente. Como, aliás, já aqui cheguei a referir a propósito de outras destas obras; que de originais só têm o título... Colorido e com 100 minutos de duração, este híbrido -com Dale Robertson, Jack Ging, William Demarest, George Kennedy, Patricia Owens, etc- conta-nos uma das aventuras do herói da Wells-Fargo, aqui encarnado pelo primeiro da lista. Nada de exaltante; pois o que seria realmente excitante seria ver aparecer por cá (no comércio da venda directa e com legendagem na nossa língua) a oferta da série completa. Mas, acreditar nisso -está bem de ver- seria avalizar a existência do pai-natal.
«STAGECOACH : THE TEXAS JACK STORY»
Este western teve a sua estreia mundial (nos E.U.A.) há poucos dias. E presume-se que apareça na Europa em inícios do próximo ano. O seu argumento inspirou-se na vida e na acção de um certo Texas Jack; que foi um dos mais temidos bandoleiros do Oeste. Retirado, depois de uma vida turbulenta, torna-se -sob uma falsa identidade- um rancheiro respeitado e um dedicado chefe de família. Até que, um dia, um 'marshall' -que ele outrora afrontara e mutilara- descobre o seu paradeiro e revela o seu passado clamando por vingança. Filme de acção e de cavalgadas ao estilo dos clássicos. «STAGECOACH : THE TEXAS JACK STORY» foi realizado por Terry Miles, que aqui dirigiu um grupo de bons actores encabeçados por Trace Adkins, Kim Coates, Judd Nelson, Michelle Harrison, Helena Maria, Claude Duhamel, etc... É uma película produzida pela NGN, colorida e com 90 minutos de duração. Foi rodada em exteriores na Columbia Britânica, Canadá. É muito provável que só por cá aparece na sua versão videográfica.
«LA FLECHA ENVENENADA»
Western de pura tradição mexicana, realizado por Rafael Baledón em 1963. «LA FLECHA ENVENENADA» é, aliás como todos os outros filmes do género assinados pelo referido cineasta, completamente desconhecido no nosso país. Esta é uma fita colorida, produzida por Cinematograficas Roda, com uma duração de 75 minutos. Elenco artístico : Gastón Santos, Ofilia Larrañaga, Adolfo Aguilar, Leonor Gomez, Pedro de Aguillon, etc. Sinopse : um poderoso 'haciendado' quer extorquir as terras herdadas por Rosita Rodriguez. Que resiste... Mas a sua luta vai ser dificultada pelo roubo de uma carta de extrema importância, efectuado num comboio-correio por Anima Negra, um índio que aterroriza toda a região, matando quem se lhe opõe com flechas envenenadas.
«BULLET FOR BILLY THE KID»
Este western data de 1963 e é fruto de uma cooperação americano-mexicana. «BULLET FOR BILLY THE KID» foi realizado por Rafael Baledón e teve, como principais figuras do seu elenco internacional, Gaston Sands, Steve Brodie, Lloyd Nelson, Marla Blaine, Richard McIntyre, Rita Macedo e Gilbert Cramer. É uma fita colorida e com 61 minutos de duração, distribuída pela companhia ADP. Sinopse : marcado pela fama de pistoleiro lesto e certeiro, Billy the Kid procura a paz num rancho que comprou a meias com sua irmã. Mas a má sorte persegue-o e ele vê-se obrigado a defender a vida, face aos desafios lançados, repetidamente, por aventureiros que querem apoderar-se da gloríola conferida a quem o abater... Inédito em Portugal, título brasileiro desconhecido.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
«GREY KNIGHT»
História, suspense e terror são os principais ingredientes desta fita, cuja acção decorre durante os negros anos da guerra de Secessão. Um combatente do exército federal é comissionado para investigar uma série de curiosos e horrendos crimes : a crucifixão de vários combatentes, efectuada por um bando de renegados sulistas; que, ao que parece, são eles próprios vítimas de uma maldição africana... Só isto me deixa com pouca (ou nenhuma) vontade de ver «GREY KNIGHT», uma fita realizada, em 1993, por George Hickenlooper. Colorida e com 92 minutos de duração. Com Corbin Bernsen, Martin Sheen, Adrian Pasdar, Ray Wise, Cynda Williams, David Arquette, etc.
«GRAYEAGLE, O BRAVO»
O western «GRAYEAGLE, O BRAVO» («Grayeagle») teve estreia mundial em Dezembro de 1977. Foi realizado por Charles B. Pearce e teve os actores Ben Johnson, Alex Cord, Iron Eyes Cody, Lana Wood, Jack Elam, Paul Fix, Jacob Daniels e Cindy Butler a desempenhar os principais papéis. Conta-nos a história de um bravo guerreiro Cheyenne, que é incumbido -pelo conselho dos anciãos da sua tribo- de ir buscar a filha de um chefe moribundo; que a quer ver uma última vez antes de morrer. O problema é que a mulher em questão vive no seio de uma família de pioneiros brancos, que, naturalmente, não quer abdicar dela. E que se lança na peugada do seu raptor pele-vermelha para a reaver. Alguns críticos viram nesta obra algumas afinidades com «A Desaparecida», de John Ford; que é, diga-se em abono da verdade, um filme de outra dimensão. Fita já exibida por um dos nossos canais de televisão, colorida e com 104 minutos de duração. Título brasileiro : «Grayeagle : Um Bravo Cheyenne».
«GONE WITH THE WEST»
«GONE WITH THE WEST» (também conhecido pelo título «LITTLE MOON AND JUD McGRAW») é um filme datado de 1975 com realização de Bernard Girard. Que contou com a participação artística de James Caan, Stefanie Powers, Sammy Davis Jr., Aldo Ray, Anne Barton, Robert Walker Jr,, Elizabeth Leigh, Paul Bergen, etc. Produzido pela companhia International Cinefilm, é colorido e tem 92 minutos de duração. A história começa assim : Jud McGraw sai da prisão, depois de ter cumprido uma severa pena. E só pensa vingar-se daquele que o fez condenar injustamente. A caminho da terra onde vive o famigerado Mimmo, o ex-presidiário encontra uma jovem índia -Little Moon- que também tem contas a ajustar com o facínora... Título brasileiro : «Dupla Vingança».
O MARTÍRIO DE SÃO SEBASTIÃO
Lotan Welshans (1905-1985) foi um artista plástico norte-americano, que -nos anos 50 do passado século- se instalou no Arizona. Estado do Oeste dos Estados Unidos onde ele pintou inúmeras telas (sobretudo aguarelas) inspiradas pela paisagem, pelas gentes e pelos costumes locais. Tendo enveredado pelos caminhos do surrealismo, Welshans ficou conhecido no meio artístico como «o Dali do Deserto». O trabalho desse pintor, que hoje aqui vos apresento, conjuga tradição religiosa com a natureza e o folclore locais. Nele se evoca a paixão de São Sebastião num característico quadro western. O mártir está amarrado a um gigantesco cacto 'saguaro' e as flechas que trespassam o santo, serão, porventura, as dos pele-vermelhas que atacaram a diligência vista em segundo plano. Aos pés do torturado também se pode observar um monstro-de-gila, réptil da fauna arizonense... -Curioso, não é verdade ?
Esta obra foi intitulada pelo seu autor «St. Sebastian Martyred at Boulder Pass, Arizona». (Clicar com o rato na imagem, para a ampliar).
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