Apesar de ter sido dado como moribundo desde os anos 60, a verdade é que o western (o genuíno, o 'made in USA') ainda sobreviveu, durante muitos anos a uma morte anunciada e gritada aos quatro ventos pelas aves de mau agouro. E na década de 70, por exemplo, ainda foram produzidas pelos estúdios de Hollywood duas boas dezenas de filmes do nosso género preferido. Sendo alguns deles unanimamente reconhecidos como westerns de alta qualidade temática, artística e técnica. Aqui deixo alguns exemplos, através do 'Top Ten' que eu próprio estabeleci. Em função, naturalmente, dos meus gostos e apreciações pessoais. Deixo, pois, aqui a minha lista dos 'melhores' dos anos 70 do século passado, estabelecida cronologicamente e não por ordem de preferência. Cá vai ela :
01- «UM HOMEM CHAMADO CAVALO» («A Man Called Horse»), de Elliott Silverstein, 1970;
02- «MONTE WALSH, UM HOMEM DIFÍCIL DE MORRER» («Monte Walsh»), de William A. Fraker, 1970;
03- «O PEQUENO GRANDE HOMEM» («Little Big Man»), de Arthur Penn, 1970;
04- «SOLDADO AZUL» («Soldier Blue»), de Ralph Nelson, 1970;
05- «UM HOMEM NA SOLIDÃO» («Man in the Wilderness»), de Richard C. Sarafian, 1971;
06- «O HOMEM DA LEI» («The Lawman»), de Michael Winner, 1971;
07- «VAGABUNDOS SELVAGENS» («The Wild Rovers»), de Blake Edwards, 1971;
08- «AS BRANCAS MONTANHAS DA MORTE» («Jeremiah Johnson»), de Sydney Pollack, 1972;
09- «ULZANA, O PERSEGUIDO» («Ulzana's Raid»), de Robert Aldrich, 1972;
10- «O ATIRADOR» («The Shootist»), de Don Siegel, 1976.
Repare-se que, salvo o último título citado, todos estes filmes datam da primeira metade da década em apreciação. Penso, no entanto, ser isso apenas um acaso, visto na segunda metade se terem produzido westerns tão apreciáveis como «O Atirador»; de que são exemplo, entre outros, «O Comboio do Inferno» ou «Desafio à Coragem», ambos de 1975. Infelizmente, nem todos os filmes (longe disso) do meu 'Top Ten' mereceram a atenção dos editores portugueses de videogramas. Eu, por sinal, possuo cópias de editor de todos eles; mas para tanto, tive que recorrer a compras no estrangeiro e contentar-me com alguns produtos sem legendas na nossa língua.
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