quarta-feira, 30 de novembro de 2016

«CHILDREN OF THE DUST»

Telefilme realizado, em 1995, por David Greene. Com : Sidney Poitier, Farrah Fawcett, Michael Moriarty, Grace Zabriskie, Basil Wallace, Regina Taylor, Hart Bochner, Joanna Coing, Jim Cviezel, etc. A acção (que decorre no território do Oklahoma em 1880) começa assim : uma unidade de cavalaria do exército dos Estados Unidos invade uma aldeia pele-vermelha e dá largas à sua raiva contra os nativos, que vai matando a torto e a direito. O guia dos militares -um negro- sente-se traído e decide salvar, naquela barafunda, o filho do chefe ameríndio e conduz a criança sobrevivente a uma família branca; que o vai educar, como se um dos seus filhos se tratasse. O tempo passa... Excelente trabalho, que eu tive a ocasião de conhecer em França, através de uma transmissão televisiva. Nunca tive, no entanto, a ocasião de comprar a respectiva cópia videográfica, que foi distribuída na Europa pela Trimark. O que lamento. Colorido e com 2 h 55 de duração. Titulo brasileiro : «Caçada Brutal».

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

«DEUSES E GENERAIS»

«DEUSES E GENERAIS» («Gods and Generals») é mais um relato épico da guerra civil americana, que mostra figuras carismáticas do tempo e que relata episódios de um drama que sacudiu um país dividido e violentamente sacudido por um conflito sem nome. Que, naquele tempo e para aqueles lados, ceifou centenas de milhar de vidas humanas, destruiu regiões inteiras e deixou (até aos nossos dias) marcas indeléveis. Excelente filme de Ronald F. Maxwell (2003), com um elenco no qual se destacam os nomes de Jeff Daniels, Mark Aldrich, Stephen Lang, George Allen, Robert Duvall, etc. Colorido e com 2 h 11 de duração. Título brasileiro idêntico ao usado em Portugal.

OS COWBOYS DIVERTEM-SE...

Exercendo uma profissão dura e perigosa, os cowboys do século XIX compensavam essa vida pouco atractiva (só era vaqueiro quem não sabia fazer mais nada) com visitas de fim-de-semana aos 'saloons' das vilórias mais próximas dos seus ranchos. Onde derretiam literalmente os seus magros salários nas mesas de jogo, com as 'meninas' do bordel ou em bebedeiras que, por vezes, acabavam mal. Para eles e para os citadinos que, por desgraça, topassem com um deles (ou vários) disparando os seus poderosos Colts contra tudo o que lhe(s) dava na real gana. Situação mostrada em muitos westerns, tal como (e é só um exemplo) «O Homem da Lei», de Michael Winner (1971), onde a morte, ocorrida nessas circunstâncias, de um cidadão comum, vai provocar a intervenção ultra-violenta do xerife Jared Maddox, de Bannock City; que culminará com a 'execução' dos vaqueiros implicados num desses intempestivos tiroteios. É essa 'diversão' de cowboys que o artista plástico Andy Thomas aqui representou -magistralmente- num dos seus quadros de temática westerniana.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

«TEMPO DE GLÓRIA»


Este é um filme consagrado à glória dos combatentes negros que se bateram, nos exércitos nortistas, durante a guerra de Secessão. Cujo desfecho, em 1865, estabeleceu o fim oficial da escravatura. Trata-se, com efeito, de mais um filme sobre a guerra civil do que propriamente um western. Mas que cabe perfeitamente neste espaço, considerando a voluntária e consentida amálgama feita (entre os dois géneros) pelos amadores de fitas do Oeste. Foi rodado por Edward Zwick e estreado em 1990. Narra as dificuldades experimentadas por muitos escravos (ou ex-cativos) para integrar as fileiras do exército norte-americano, que se bateu pela abolição da mais contestada lei dos Estados Confederados. A lei que impedia os afro-americanos de ganhar uma liberdade plena e perene. Excelente película, protagonizada por grandes actores, dos quais se destacam os nomes de Matthew Broderick, Denzel Washington, Cary Elwes, Morgan Freeman e alguns mais. O entrecho centra-se na acção dos recrutas do 54º Regimento de Massachusetts, que foi a primeira unidade de combate do exército estadunidense composta integralmente por negros, excepção feita dos oficiais, que eram brancos. Fita colorida e com 122 minutos de duração. Imperdível ! Título brasileiro idêntico ao usado por cá.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

«CRIME AO AMANHECER»

«CRIME AO AMANHECER» («September Dawn») é um filme de Christopher Cain, que evoca um dos crimes mais brutais cometidos no Oeste americano durante a época da colonização. A 11 de Setembro de 1857, num esconso vale do Utah, uma comunidade de Mormons massacrou -em nome de Deus- os 120 homens, mulheres e crianças de uma caravana de pioneiros que pretendia alcançar a Califórnia. Episódio verídico da História de uma comunidade, que fugiu às perseguições religiosas que lhes foram movidas e que acabou -também em nome da religião- por cair nos mesmos excessos. Drama que grande parte dos Mormons continua, no entanto e arrogantemente, a negar, apesar das provas e testemunhos existentes sobre o chamado 'Mountain Meadows Massacre'. Estreada em 2007, esta película canadiana -distribuída pela companhia Eagle Films- contou com a participação (nos papéis principais) dos actores Jon Voight, Terence Stamp, Frankin E. Levinson, Daniel Libman, Krisinda Cain, Lolita Davidovich, Trent Ford, Jon Gries, Taylor Handley e Shaun Johnston. É uma fita colorida e com perto de 2 horas de duração. Já foi exibida por um dos canais da nossa televisão. Título no Brasil : «Setembro Negro».

«PAGO PARA DISPARAR»


O western «PAGO PARA DISPARAR» («Gun the Man Down») é um excelente filme de série B, com produção da Batjac, propriedade (como é sabido) de John Wayne. O seu realizador foi Andrew V. McLaglen e o roteiro é da autoria de Burt Kennedy, dois técnicos da confiança do 'Duke', com quem trabalharam várias vezes ao longo das suas carreiras. A história contada é a de um cowboy que cede à tentação do dinheiro fácil (porque vai casar e deseja comprar um rancho) e decide acompanhar um bando de malfeitores no assalto a um banco. A operação corre-lhe mal, pois é ferido a tiro e abandonado pelos seus parceiros e pela namorada, que fogem com o dinheiro do roubo. Condenado a uma severa pena de cadeia, que ele cumpre integralmente, o homem é libertado e lança-se na peugada dos traidores... Distribuída internacionalmente pela United Artists, esta fita contou com a participação artística de James Arness, Emile Meyer, Robert J. Wilke, Harry Carey Jr., Don Megowan, Michael Emmet e Angie Dickinson. Tem fotografia a preto e branco e uma duração de 74 minutos. Esta película é referida sem título nacional no livro «Western» de Manuel Cintra Ferreira, publicado pela Cinemateca Portuguesa em 1995. No entanto, eu comprei recentemente uma cópia DVD do filme em Espanha (por um preço irrisório, diga-se de passagem), que apresenta legendagem na nossa língua e o título que acima menciono. E não se trata, ao que julgo, do título usado no Brasil, pois ali este western é referenciado como «Atire em Todos»...

«GHOST TOWN»

«GHOST TOWN» é um western de Allan H. Miner (1956) que nunca teve exploração comercial no nosso país. Sinopse : algures no Oeste americano. Perante um ataque de índios, os passageiros de uma diligência refugiam-se num posto de muda da mala-posta. À medida que o perigo cresce, os ânimos exaltam-se e os sitiados vão revelando, aos poucos, o seu verdadeiro carácter... Filme da Bel-Air Productions e distribuído internacionalmente pelos Artistas Associados Com fotografia a preto e branco e 77 minutos de duração. Elenco : Kent Taylor, John Smith, Marian Carr, John Doucette, Joel Ashley, etc. Título brasileiro desconhecido.

«GERÓNIMO, O ÚLTIMO GUERREIRO»

Esta produção televisiva, colorida, foi, curiosamente, exibida -em 1993- na mesma semana em que estreou o famoso filme de Walter Hill sobre a mesma personagem histórica. «GERÓNIMO, O ÚLTIMO GUERREIRO» («Geronimo») teve realização de Roger Young, que aqui dirigiu (por conta das produções Turner) os seguintes actores : Joseph Runningfox, Nick Ramus, Michelle St. John, August Schellenberg, Michael Greyeyes, Ryan Black, etc. A história relata a vida guerreira do famoso caudilho Apache, desde a sua juventude até à sua derradeira campanha, de 18 meses, contra um poderoso exército de 5 000 homens, comandado por um general. E frisa o episódio da rendição de Gerónimo, que constituiu uma vergonhosa traição. Esta fita é uma instrutiva lição de História, aprazível de seguir ao longo dos seus 111 minutos de duração. Desconheço o título que foi dado a este telefilme no Brasil.

«JERÓNIMO : UMA LENDA AMERICANA»

«JERÓNIMO : UMA LENDA AMERICANA» («Geronimo : A American Legend») é um filme de Walter Hill -realizado em 1993- que pretende ser um retrato do último resistente ameríndio ao inexorável avanço dos brancos. A acção decorre, obviamente, no derradeiro quartel do século XIX, numa Apacheria exausta pela guerra mantida, durante décadas, contra o exército e os colonos norte-americanos. É um excelente filme, com a apresentação de cenas (quase etnográficas) da vida quotidiana dos Apaches e com imagens de batalhas hábilmente recriadas. É, com toda a certeza, a obra onde a figura de Geronimo foi tratada com mais verdade e mais respeito. Esta fita foi servida por óptimos actores, tais como Wes Studi, Jason Patrick, Robert Duvall, Gene Hackman, Matt Damon e outros. Tem fotografia a cores e uma duração de 112 minutos. Cópias videográficas desta fita já foram editadas no mundo inteiro, inclusive no nosso país. Título brasileiro : Gerônimo : Uma Lenda Americana».

terça-feira, 22 de novembro de 2016

«LOS GAVILANES»

«LOS GAVILANES» é uma película mexicana com realização de Vicente Oroná Uran. Com Pedro Infante, Lilia Prado, Angelica Maria, Ana Bertha Lope, Angel Infante, José Elias Moreno, etc. Foi estreado no seu país de origem em 1956. É uma mistura de western, de comédia e de drama, cuja acção decorre «nos tempos em que, no México, imperava o caciquismo» e que nos conta a história de dois meio-irmãos que ignoram o seu parentesco e que lutam encarniçadamente pelo amor da mesma mulher. Um deles faz parte de um bando auto-intitulado 'os gaviões', que rouba os ricos para dar aos pobres... Película filmada a preto e branco e com uma duração de 102 minutos. Produção da Matouk Films S.A.. Inédito em Portugal e também, muito provavelmente, no Brasil.

'CHILI CON CARNE', ALIMENTO-BASE DE VAQUEIROS


Com prováveis origens hispano-mexicanas e texanas (daí a sua designação de prato 'tex-mex'), o 'Chili con Carne' ganhou os seus galões nos Estados Unidos, onde pode ser saboreado -a todo o instante- em restaurantes de 'fast food' (mas não só), em áreas de serviço rodoviárias e em quiosques de comida de rua. Para além, naturalmente, nos lares de muitos gringos do Sudoeste. Eu lembro-me de ter degustado um destes saborosos, apimentados e típicos pratos, em 1999, num restaurante de Tuba City, cidadezinha navajo, situada em pleno território de Monument Valley. O cinema western acreditou a ideia de que os cowboys (durante as suas longas cavalgadas pelas pistas poeirentas do Oeste) não ingeriam outra coisa, para além, bem entendido, de café. Muito café. O que é fácil acreditar, visto as fracas possibilidades de se carregar os famosos 'chuck wagons' com produtos de outra natureza e menos rústicos. Confesso que não desgosto deste prato, que como duas ou três vezes por ano. 'Chili con Carne' que eu (ou a minha mulher) confeccionamos em casa e com os seguintes ingredientes : feijão encarnado (de lata), carne de vaca, pimentos vermelhos, malaguetas (moderadamente picantes), tomates, cebola, alhos, colorau e sal e cominhos (q.b.). Tudo isto deve ser cozinhado num recipiente adequado, em fogo lento, e servido (facultativamente) com arroz branco e com tortitas.

«THE GATLING GUN»

Este é outro western sem grande interesse, que, ao que sei, nunca por cá se viu. E que, devido à sua mediocridade, não fez falta alguma. Foi dirigido por Robert Gordon e estreou -sem sucesso, apesar de integrar no seu elenco alguns bons actores- no ano de 1971. «THE GATLING GUN» é uma fita colorida e com 93 minutos de duração. Com : Robert Fuller, Guy Stockwell, John Carradine, Woody Strode e Barbara Luna. A grande 'figura' do entrecho é, no entanto, uma metralhadora Gatling, que desperta a cobiça de muita gente. A dita arma é distribuída pelos fortes do Oeste e uma delas acaba por ser roubada por soldados renegados, que vão oferecê-la aos pele-vermelhas, a troco de um consistente resgate. Mas, finalmente, as forças do bem acabarão por triunfar... Vi 'isto' graças a uma cópia DVD adquirida em Espanha. E confesso que não tirei o mínimo gozo do seu visionamento. Título no Brasil : «A Metralhadora Gatling».

«THE PLAINSMAN»

A não confundir com um filme com o mesmo título original, realizado em 1936 por Cecil B. DeMille. Este, que agora aqui apresento, data de 1966 e, embora coloque em acção as mesmas personagens -Wild Bill Hickok, Buffalo Bill e Calamity Jane- nada tem a ver com o anterior... Foi realizado por David Lowell Rich e teve como protagonistas os actores Don Murray (que eu muito estimo), Guy Stockwell, Abby Dalton, Bradford Dillman e Leslie Nielsen. Este «THE PLAINSMAN» parece não ter estreado por cá e, por sinal, não se perdeu nada, por padecer de falta de originalilidade. Tenho uma cópia editada em França. Esta película apresenta a chancela dos estúdios Universal, é colorido e tem uma duração de 92 minutos. No Brasil foi exibido com o título «Respondendo à Bala».

«O PISTOLEIRO SOLITÁRIO»

«O PISTOLEIRO SOLITÁRIO» («The Quick and the Dead», é um western (produzido para a televisão) com realização de Robert Day. Estreou em 1987 nos canais HBO e foi distribuído em vídeo (nomeadamente em Portugal) pela Lorimar. Colorido e com cerca de 90 minutos de duração. Intérpretes principais : Sam Elliott, Kate Capshaw, Tom Conti, Kenny Morrison, Patrick Kilpatrick, Matt Clarck e Jerry Porter. Baseado numa obra do celebérrimo Louis L'Amour, este telefilme conta-nos uma história com acção no Oeste americano em 1886. Uma desprotegida família de pioneiros vai beneficiar da amizade e dos conselhos de um experiente e misterioso cavaleiro. Um western pacifista e original. Título no Brasil : «No Rastro da Violência».

'GUNSTOCK WAR CLUB', ARMA MORTÍFERA


A clava de guerra usada pelos pele-vermelhas do Leste e por alguns índios da Grande Pradaria, era um objecto terrífico; que, quando manuseada por um guerreiro experimentado, não deixava a mínima possibilidade de sobrevivência ao seu infeliz adversário. Os americanos brancos chamavam-lhe 'gunstock war club', devido à semelhança desses contundentes meios de ataque, com as coronhas das espingardas que usavam. Aliás, muitas dessas clavas foram feitas -pelos aliados ameríndios dos exércitos francês e inglês- com restos de armas de fogo capturadas nos campos de batalha. Isto, naturalmente, durante as guerras de finais do século XVIII, travadas entre potências coloniais pela posse do Canadá. Uma das mais recentes aparições dessas clavas no cinema, deve-se ao filme «O Último dos Moicanos» («The Last of the Mohicans», de Michael Mann, 1992), no qual se pode observar a dita arma a ser usada, com maestria, por Chingachgook, uma das personagens criadas por Fenimore Cooper; e cujo papel foi desempenhado, na referida película, pelo actor Russell Means.<br />


A 'gunstock war club' era, constituída por uma peça de madeira empunhada por uma das extremidades pelo usuário e dotada, na outra ponta, com uma temível lâmina metálica. Este apêndice podia ser formado por uma ponta de lança ou de faca solidamente incrustada no pau. Este último elemento podia ser substituído por qualquer outro objecto cortante ou perfurante. Um golpe violentamente aplicado com esta arma matava, geralmente, o inimigo; ou deixava-lhe lesões tão graves, que o marcavam para o resto da vida.

A LEI DAS SÉRIES : «BROKEN TRAIL»

Excelente trabalho de Walter Hill, que realizou esta mini-série em 2006. Sinopse : Print Ritter e seu sobrinho Tom Harte associaram-se num negócio de cavalos; bestas que eles se comprometeram entregar ao cliente num prazo limitado. No seu caminho, vêem-se na obrigação de proteger um grupo de 5 moças chinesas, que um facínora comprou e destina às casas de prostituição do Oeste. Entalados entre as suas obrigações profissionais e o dever moral de garantir segurança às inocentes criaturas, os dois rudes cowboys hesitam... Mas o coração fala mais alto e obriga-os a viver uma série de emocionantes aventuras... «BROKEN TRAIL» (que no Brasil se intitula «Rastro Perdido»), recebeu rasgados elogios por parte do público e dos críticos. Merecidíssimos. Com fotografia colorida e com 184 minutos de duração, esta mini-série é fruto de uma co-produção americano-canadiana. Principais actores do elenco : Robert Duvall, Thomas Haden Church, Greta Scacchi, Gwendoline Yeo, Scott Cooper, etc. Já reproduzida e comercializada em DVD na maioria dos países da Europa.

«ONE MAN'S HERO»

Esta fita data de 1999, ano em que foi realizada por Lance Hool. A acção decorre em 1840, aquando da guerra entre os Estados Unidos e o México; que valeu a este último país a perda do Texas, parte consistente do seu território. Sinopse : O sargento Riley, emigrante irlandês, revolta-se contra a hierarquia do exército, depois de um grupo de compatriotas seus ser discriminado e maltratado por ser católico. Forçados a desertar, os irlando-americanos são feitos prisioneiros pelos mexicanos... Filme colorido e com 2 horas de duração. Principais intérpretes : Tom Berenger, Joaquim de Almeida, Daniela Romo, Gregg Fitzgerald, Luke Hayden e Wolf Muser. «ONE MAN'S HERO» foi distribuído em certos países da Europa pela U.F.G.. Título brasileiro : «O Último Combatente».

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

«OUTLAWS AND ANGELS»

Este western, de produção recentíssima (2016) e reputado muito violento, só chegará aos nossos ecrãs, provavelmente, em inícios de 2017, trazido pela mão da distribuidora Orion Pictures. Foi realizado por J. T. Mollner, que também é o autor do guião. É uma fita colorida, com 120 minutos de duração, que esteve representada na última edição do Festival de Cinema de Sundance; que, como é sabido, é patrocinado pelo actor Robert Redford. No seu elenco, destacam-se os nomes de Chad Michael Murray, Francesca Eastwood (a filha de Clint), Teri Polo, Frances Fisher, Luke Wilson, Ben Browder e Madisen Beaty. A história contada (que alguns qualificam de sádica) é a de uma quadrilha de assaltantes, que, para se safar à perseguição de um grupo de caçadores de recompensas, se esconde na casa de uma família de pioneiros muito marcada pela leitura da Bíblia e pelos seus preceitos. Ali, rapidamente, os bandidos vão dar largas à sua bestialidade, abusando sexualmente das involuntárias anfitriãs. Facto que vai motivar uma reacção extremamente violenta, confusa e muito pouco conforme com os ensinamentos do Livro... Ainda sem títulos nos países de língua portuguesa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

«IN A VALLEY OF VIOLENCE»

«IN A VALLEY OF VIOLENCE» estreou em Março de 2016, nos Estados Unidos. Presumindo-se que chegue à Europa no próximo ano. Teve realização de Ti West e contou com a participação artística de Ethan Hawke, Taissa Farmiga, James Ransone, Karen Gillan, John Travolta, Burn Gorman e Toby Huss. É um filme colorido, com 104 minutos de duração, distribuído pela companhia Focus World. Sinopse : nos finais do século XIX, um misterioso cavaleiro aparece numa modesta localidade do Oeste, no rasto do assassino do seu melhor amigo; cuja morte ele quer, obviamente, vingar. Os seus intentos vão gerar uma avassaladora onda de violência, que arrasta a população local para uma verdadeira batalha campal. Ainda sem título(s) no mundo lusófono.

«GUN FIGHT»

Western realizado (para a Zenith Pictures) por Edward L. Cahn. Teve distribuição da United Artists e estreou em 1961. As principais figuras do elenco são James Brown, Joan Staley, Gregg Palmer, Rob Soble e Ken Mayer. «GUN FIGHT» é um filme com fotografia a preto e branco e com uma duração de 67 minutos. A história começa assim : Wayne Satley, sargento recentemente desmobilizado do 7º Regimento de Cavalaria tomou a diligência para Laramie, cidade onde pretende iniciar uma nova vida. E vê-se na obrigação de interferir contra um notório batoteiro que -na carruagem- insiste em importunar Nora Brown, uma cantora de cabaret... Inédito por cá. Título brasileiro : «Tiroteio Infernal».

domingo, 6 de novembro de 2016

HABITAÇÕES PUEBLO DE TAOS

Estados Unidos da América : estas habitações típicas de Taos foram construídas pelos Pueblo, nativos do Novo México. Realizadas em taipa (adobe) são, hoje, consideradas património daquele estado do sudoeste do país. São apresentadas aqui através do olhar de um fotógrafo e do pincel de um artista local. Muitas moradias modernas, erigidas em certos núcleos urbanos desta região -Taos, mas também Santa Fé e outros- que confina com o México (Old Mexico, para a população local), inspiram-se na sua arquitectura original.

'DOG SOLDIER'

Este impressionante cavaleiro pele-vermelha pertenceu à nação Cheyenne, uma das mais nobres e aguerridas comunidades ameríndias que alguma vez povoaram na chamada Grande Pradaria; que foi um dos derradeiros espaços geográficos da América do norte a submeter-se ao avanço colonizador do homem branco. Pelas suas pinturas, este homem é identificado como um membro dos 'soldados-cães', uma das 6 sociedades guerreiras existentes neste grupo étnico. Os Cheyennes viveram, durante séculos, na região do actual Minnesota. De onde foram empurrados para a margem direita do Mississippi-Missouri pelas primeiras vagas de emigrantes brancos; que lhes confiscaram as terras. Chegados ao Oeste, tornaram-se nómadas, caçadores de bisontes e temidos guerreiros. Já na segunda metade do século XIX, aliaram-se militarmente aos Sioux e aos Arapahos e, unidos, infligiram alguns revezes ao exército americano. A batalha de Little Big Horn, travada em 1876 contra o 7º Regimento de Cavalaria comandado pelo indisciplinado 'general' George A. Custer, foi um deles.

«MILAGRE NA PRADARIA»

«MILAGRE NA PRADARIA» («Miracle at Sage Creek») : este é um original western, datado do ano de 2005. Teve realização de James Intveld e contou com a participação artística de David Carradine, Wes Studi, Irene Bedard, Tim Abell, Marissa Baca, Tracy Nelson, Brian Libby, etc. É uma fita colorida e com uma duração de 90 minutos. Etiquetado 'para todos os públicos', foi rapidamente distribuído em vídeo, nomeadamente no nosso país. A história contada decorre no território do Wyoming por volta de 1888. E mostra-nos duas famílias de pioneiros (uma delas com raízes índias) separados por uma querela ancestral; que, tocadas pelo que pensam ser um  milagre, vão reconciliar-se numa abençoada noite de Natal... Muita gente encontrou nesta película o espírito da série «Uma Casa na Pradaria». Título brasileiro : «O Preço da Bravura».