Exercendo uma profissão dura e perigosa, os cowboys do século XIX compensavam essa vida pouco atractiva (só era vaqueiro quem não sabia fazer mais nada) com visitas de fim-de-semana aos 'saloons' das vilórias mais próximas dos seus ranchos. Onde derretiam literalmente os seus magros salários nas mesas de jogo, com as 'meninas' do bordel ou em bebedeiras que, por vezes, acabavam mal. Para eles e para os citadinos que, por desgraça, topassem com um deles (ou vários) disparando os seus poderosos Colts contra tudo o que lhe(s) dava na real gana. Situação mostrada em muitos westerns, tal como (e é só um exemplo) «O Homem da Lei», de Michael Winner (1971), onde a morte, ocorrida nessas circunstâncias, de um cidadão comum, vai provocar a intervenção ultra-violenta do xerife Jared Maddox, de Bannock City; que culminará com a 'execução' dos vaqueiros implicados num desses intempestivos tiroteios. É essa 'diversão' de cowboys que o artista plástico Andy Thomas aqui representou -magistralmente- num dos seus quadros de temática westerniana.
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