Mais ainda do que a mulher branca, a ameríndia é -no cinema western- um adorno, uma imagem (quase) fugidia... Apesar disso, restam na memória dos cinéfilos uma boa dúzia de rostos de mulher que me apraz aqui recordar. O termo princesas, que uso no título deste 'post' (que se repetirá), é, apenas, uma maneira de falar; porque, entre os índios da América do norte, o poder não se transmitia (geralmente e como é sabido) pela via dinástica. O poder ganhava-se pela bravura, pela sensatez e pela sabedoria demonstrados pelos melhores membros de uma comunidade. E era atribuído, em princípio, por um conselho de anciãos, àqueles que, durante a sua vida, davam provas de saber fazer as melhores escolhas para a sobrevivência e o bem-estar da respectiva tribo, da respectiva nação. Isto dito, vou agora mostrar os rostos e fazer um breve comentário sobre algumas das belas actrizes que iluminaram os ecrãs de cinema de outros tempos. De saudosos tempos. A primeira foto é de Debra Paget no clássico «A FLECHA QUEBRADA» («Broken Arrow», Delmer Daves, 1950). A artista citada interpreta, nessa fita, o papel de uma jovem Apache de nome Sonseeahai, pertencente ao clã de Cochise, que vai desposar o branco Tom Jeffords. Os amores do casal são efémeros, já que a princesa em questão morre prematuramente, em circunstâncias trágicas. A segunda imagem pertence ao filme «ASSIM SÃO OS FORTES» («Across the Wide Missouri», William Wellman, 1951) e mostra-nos Maria Elena Marques, conhecida actriz mexicana, encarnando a figura inesquecível de Kamiah, filha de um caudilho Blackfoot. Tal como a precedente, também ela casa com um homem branco e também ela tem um fim dramático. A terceira fotografia provém do fabuloso western «CÉU ABERTO» («The Big Sky», Howard Hawks, 1952) e regista a presença de uma das raras mulheres do elenco : a esbelta Elizabeth Threatt; que, na dita película, assume a interpretação de Teal Eye, mais uma princesa dos Blackfeet. Esta tem um fim mais feliz, porque consegue desposar o homem amado (outro branco) e sobreviver até ao fim da fita. A quarta imagem que aqui vos deixo é a da actriz italiana Elsa Martinelli no papel de Onahti; que, na película «O CAÇADOR DE ÍNDIOS» («The Indian Fighter», André de Toth, 1955), é a própria filha do chefe Sioux Red Cloud. Que também desposa um rosto-pálido. A quinta fotografia mostra a jovem Nathalie Wood na grandiosa película «A DESAPARECIDA» («The Searchers», John Ford, 1956). Contrariamente às outras figuras aqui apresentadas e descritas, esta heroína tem sangue branco. Ela foi roubada num rancho do Texas quando era menina e adoptada por uma tribo da nação Comanche. Cujo chefe (que foi também o seu raptor) ela foi forçada a desposar. A última personagem (desta primeira série consagrada às princesas pele-vermelhas) é a de Wahleeah, cujo papel foi interpretado por Andra Martin em «O GIGANTE DO OESTE» («Yellowstone Kelly», Gordon Douglas, 1959). Também ela, que é membro da nação Arapaho, foi raptada e constrangida a viver com o inimigo. Disputado por dois chefes Sioux, a jovem prisioneira acaba por seguir um branco que, por duas vezes, lhe salvara a vida... Proximamente trarei a este blogue 6 novos rostos de mulheres ameríndias (todas lindas), que atravessaram, com brilho, os ecrãs de cinema da minha juventude.
Mais ainda do que a mulher branca, a ameríndia é -no cinema western- um adorno, uma imagem (quase) fugidia... Apesar disso, restam na memória dos cinéfilos uma boa dúzia de rostos de mulher que me apraz aqui recordar. O termo princesas, que uso no título deste 'post' (que se repetirá), é, apenas, uma maneira de falar; porque, entre os índios da América do norte, o poder não se transmitia (geralmente e como é sabido) pela via dinástica. O poder ganhava-se pela bravura, pela sensatez e pela sabedoria demonstrados pelos melhores membros de uma comunidade. E era atribuído, em princípio, por um conselho de anciãos, àqueles que, durante a sua vida, davam provas de saber fazer as melhores escolhas para a sobrevivência e o bem-estar da respectiva tribo, da respectiva nação. Isto dito, vou agora mostrar os rostos e fazer um breve comentário sobre algumas das belas actrizes que iluminaram os ecrãs de cinema de outros tempos. De saudosos tempos. A primeira foto é de Debra Paget no clássico «A FLECHA QUEBRADA» («Broken Arrow», Delmer Daves, 1950). A artista citada interpreta, nessa fita, o papel de uma jovem Apache de nome Sonseeahai, pertencente ao clã de Cochise, que vai desposar o branco Tom Jeffords. Os amores do casal são efémeros, já que a princesa em questão morre prematuramente, em circunstâncias trágicas. A segunda imagem pertence ao filme «ASSIM SÃO OS FORTES» («Across the Wide Missouri», William Wellman, 1951) e mostra-nos Maria Elena Marques, conhecida actriz mexicana, encarnando a figura inesquecível de Kamiah, filha de um caudilho Blackfoot. Tal como a precedente, também ela casa com um homem branco e também ela tem um fim dramático. A terceira fotografia provém do fabuloso western «CÉU ABERTO» («The Big Sky», Howard Hawks, 1952) e regista a presença de uma das raras mulheres do elenco : a esbelta Elizabeth Threatt; que, na dita película, assume a interpretação de Teal Eye, mais uma princesa dos Blackfeet. Esta tem um fim mais feliz, porque consegue desposar o homem amado (outro branco) e sobreviver até ao fim da fita. A quarta imagem que aqui vos deixo é a da actriz italiana Elsa Martinelli no papel de Onahti; que, na película «O CAÇADOR DE ÍNDIOS» («The Indian Fighter», André de Toth, 1955), é a própria filha do chefe Sioux Red Cloud. Que também desposa um rosto-pálido. A quinta fotografia mostra a jovem Nathalie Wood na grandiosa película «A DESAPARECIDA» («The Searchers», John Ford, 1956). Contrariamente às outras figuras aqui apresentadas e descritas, esta heroína tem sangue branco. Ela foi roubada num rancho do Texas quando era menina e adoptada por uma tribo da nação Comanche. Cujo chefe (que foi também o seu raptor) ela foi forçada a desposar. A última personagem (desta primeira série consagrada às princesas pele-vermelhas) é a de Wahleeah, cujo papel foi interpretado por Andra Martin em «O GIGANTE DO OESTE» («Yellowstone Kelly», Gordon Douglas, 1959). Também ela, que é membro da nação Arapaho, foi raptada e constrangida a viver com o inimigo. Disputado por dois chefes Sioux, a jovem prisioneira acaba por seguir um branco que, por duas vezes, lhe salvara a vida... Proximamente trarei a este blogue 6 novos rostos de mulheres ameríndias (todas lindas), que atravessaram, com brilho, os ecrãs de cinema da minha juventude.
Encontrar seu Blogger foi uma grande alegria, pois o seu conteúdo é de grande valor Clássico! Parabéns!
ResponderEliminarProcuro um filme Clássico onde a atriz é uma linda índia chamada Menitei (essa é a pronuncia e não sei como escreve realmente), coloquei o nome de minha filha! Percebi que você é um grande conhecedor dessas raridades! Ficaria imensamente AGRADECIDA se você encontrar o nome do filme!
ResponderEliminarVou compartilhar no G+ e twittar rsrs! SEU BLOGGER É ESPETACULAR!
ResponderEliminar