terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

«SETE HOMENS PARA MATAR»

«SETE HOMENS PARA MATAR» («Seven Men From Now») teve realização -em 1956- de Budd Boetticher e é, simultaneamente, um dos seus melhores filmes e uma das mais estupendas fitas do seu intérprete preferido : Randolph Scott. Conta-nos a história de sete bandoleiros que assaltaram uma representação da companhia de diligências Wells-Fargo e que matam inadvertidamente uma das suas funcionárias. O marido desta (um ex-xerife e exímio pistoleiro), jura vingança e persegue os facínoras; que ele vai encontrando no seu caminho e exterminando um a um. Mas, a importante soma roubada à transportadora desperta a cobiça de terceiros; contra os quais Ben Stride (é esse o nome do justiceiro) vai ter que lutar, para preservar (e devolver ao seu legítimo proprietário) o objecto do crime que vitimou a sua esposa. Embora eu prefira «Comanche Station», do mesmo cineasta e com o mesmo actor, tenho, no entanto, que reconhecer a excelência desta obra; que a exemplo de muitas outras fitas de Boetticher é um exemplo da concisão  e do 'savoir-faire' que marcam os seus filmes e, sobretudo, os seus westerns.
Esta película foi produzida (por Andrew V. McLaglen e por Robert E. Morrrison) para a um consórcio formado pela Batjac (de John Wayne) e pela companhia dos irmãos Warner. «SETE HOMENS PARA MATAR» (que já tem edições vídeo na maior parte dos países da Europa), é um filme colorido com 78 minutos de duração. A par do já referido Randolph Scott, o elenco desta fita (que tem guião assinado por Burt Kennedy) apresenta outros nomes conhecidos do cinema hollywoodiano : Gail Russell, Lee Marvin, Walter Reed, Donald Barry, Stuart Whitman, etc. O título brasileiro deste belo western da Época de Ouro do género é «Sete Homens Sem Destino».

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