quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

«FALSA JUSTIÇA»


Adoro este pequeno grande filme de Allan Dwan (1954), do qual possuo uma excelente cópia videográfica editada em França. Gosto dele pela história que conta e que constitui um libelo contra a inconstância da opinião pública e contra os preconceitos e a intolerância; mas também por ter sido realizado de maneira competente e por contar com as interpretações notáveis de John Payne, de Dan Duryea (sobretudo deste), de Lizabeth Scott, de Harry Carey Jr, de Dolores Moran, de Stuart Whitman, etc.  «FALSA JUSTIÇA» («Silver Lode»), no qual muita gente viu uma denúncia do McCarthysmo de triste memória, conta a história e um homem, que é acusado de homicídio por um grupo de falsos agentes da autoridade e que, quase instantaneamente, perdeu a confiança dos seus amigos. Mesmo dos mais íntimos.
A fita em causa é uma hábil mistura de western clássico e de inquérito policial, que se desenrola num ambiente de suspeição e de violência. Até que, enfim, se descobrem as reais intenções do falso xerife Ned McCarthy (Dan Duryea) em relação ao acusado. Muita gente (ligada, naturalmente, ao mundo do cinema) aponta esta película como sendo a melhor de toda a vasta filmografia de Allan Dwan. Eu não vi (longe disso) todos os filmes deste prolífico cineasta, mas de todas as obras de sua autoria que pude apreciar, «FALSA JUSTIÇA» -admirável pela sua concisão e pela eficácia que Dwan deu à intriga- é, indubitavelmente, o melhor. Esta fita da produtora RKO Rádio Pictures foi filmada a cores e tem aproximadamente 80 minutos de duração. Títulos internacionais : no  Brasil, «Homens Indomáveis»; em Espanha, «Filón de Plata»; em França, «Quatre Étranges Cavaliers».

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