
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
A LEI DAS SÉRIES : «TWO FACES WEST»

«HOMENS VIOLENTOS»



AUGUSTO TRIGO, UM ARTISTA, AUTOR DE BD's


Augusto Trigo é um
dos melhores ilustradores portugueses de banda desenhada. De Sempre ! Nascido
em Bolama, na Guiné, em 1938, deixa essa então colónia portuguesa da África
ocidental aos 7 anos de idade, após o falecimento de seu pai. Em Lisboa,
ingressou na Casa Pia, onde revelou grande aptidão no domínio das artes e onde
(na secção de Pina Manique) seguiu cursos de talha e escultura sob a direcção
do artista Martins Correia. Depois de ter saído daquele estabelecimento de
ensino, ainda trabalhou na capital portuguesa (em 1957) como ilustrador publicitário. Mas,
no ano seguinte, regressou a África para se juntar à mãe e aos irmãos que ali haviam
permanecido. Por lá arranjou trabalho como desenhador de cartografia e se
entregou à pintura nos seus momentos de lazer. Muito apreciados, os seus óleos
e aguarelas –versando, quase sempre, sobre paisagens da sua terra natal e sobre a
vida quotidiana dos povos guinéus- despertaram o interesse das autoridades
locais, que lhe encomendaram várias obras. Após a independência, ainda trabalhou no país, nomeadamente no ensino e realizou
trabalhos notáveis, pintando nomeadamente um quadro para o Banco Nacional, que
foi reproduzido na primeira nota de 1 000 pesos emitida na Guiné-Bissau.
Voltou a Lisboa, definitivamente, em 1979. E foi nesse ano que, à sua restante
actividade artística, juntou as histórias aos quadradinhos, campo onde se
mostrou exímio. Começou, nesse domínio –que é aquele que nos interessa muito
especialmente- na popular revista «O Mundo de Aventuras», estreando-se com uma
história intitulada «O Visitante Maldito». Trabalhou também, nesse tempo, para
o «Jornal do Exército», onde publicou quadrinhos de inspiração histórica. Data
igualmente desse tempo, a sua profícua colaboração com o argumentista Jorge
Magalhães, com quem formou uma excelente dupla. No domínio do western,
destacam-se BD's como «WAKANTANKA» ou «A SOMBRA DO GAVIÃO». Mas, a sua obra é
vastíssima e variada, devendo-se-lhe, entre muitas outras obras, a ilustração
de manuais escolares, a ilustração (integral) da colecção ‘Clássicos Juvenis’,
das edições Verbo, a colecção ‘Lendas de Portugal em Banda Desenhada ’,
da ASA, etc, etc. Augusto Trigo (que também foi o argumentista de algumas das
suas histórias aos quadradinhos) foi alvo de muitas e merecidas homenagens,
nomeadamente por parte do Festival Internacional da Banda Desenhada da Amadora,
que lhe atribuiu um troféu em 1992 e que lhe dedicou uma exposição
retrospectiva no ano 2000.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
«PEQUENO GRANDE HOMEM»

FORT ROSS, UMA COLÓNIA RUSSA NA CALIFÓRNIA

MAIS NOVIDADES... EM FRANÇA



«DJANGO LIBERTADO» = 2 'OSCARS'




Finalmente, e apesar da polémica gerada à sua volta, o western de Quentin Tarantino «DJANGO LIBERTADO» («Django Unchained») lá conseguiu arrancar 2 dos 'Oscars' em disputa em 2013. O que não deixa de ser notável, considerando a pouca importância que a Academia de Cinema tem dado, ao longo da sua história, ao género Western. Os galardões foram os reservados ao Melhor Argumento Original e ao Melhor Actor Secundário. Recompensando, este último, um muito inspirado Christoph Waltz. Bravo !!!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
«DUELO NA CIDADE FANTASMA»»


«DUELO NA CIDADE FANTASMA» («The Law and Jake Wade») tem realização de John Sturges, é uma produção da M.G.M e foi estreado no ano de 1955. Este filme é um dos bons westerns de finais dos anos 50 e coloca, frente a frente, dois excelentes actores do género : Robert Taylor e Richard Widmark. Que, nesta obra, são coadjuvados por outros bons actores, tais como Patricia Owens, Robert Middleton e Henry Silva. Com guião de William Bowers, esta fita conta-nos a história de dois antigos bandoleiros (um deles tornou-se xerife e cidadão arrumado, enquanto o segundo prosseguiu pela senda do crime) que se encontram e vão afrontar-se por causa de um pretenso tesouro, escondido numa cidade abandonada e cercada por pele-vermelhas hostis por todos os lados. Bem dirigido, bem interpretado, com acção decorrendo a bom ritmo, este western -colorido e com 86 minutos de duração- corresponde àquilo que melhor se fez no final da chamada 'Década de Ouro' do cinema do género. «DUELO NA CIDADE FANTASMA» tem o mesmo título no Brasil e ainda não tem DVD editado entre nós. O que é uma aberração, visto este western clássico por cá ter beneficiado de uma gravação videográfica no tempo das cassetes VHS.
«O COMBOIO DAS 3 E 10»



Pensando bem, «O COMBOIO DAS 3 E 10» («3: 10 to Yuma») é, de todos os westerns realizados por Delmer Daves -que foram muitos e bons- o meu preferido. É uma fita que eu coloco nos 'píncaros da lua', já que a incluo, sem remorsos, no 'top 15' das minhas películas (do Oeste) de eleição. Neste filme tudo me fascina : a história daquele modesto e bravo rancheiro que vai correr riscos tremendos para salvar a sua terra e o seu gado ameaçados pela seca e, igualmente, para se valorizar aos olhos dos seus próprios familiares, que, por momentos, parecem duvidar das suas capacidades de pai e de cidadão. Mas aprecio, também, a qualidade técnico-artística desta película, dirigida com mão de mestre, com bons actores (Glenn Ford, Van Heflin, Patricia Farr...) e que se impõe pela sua plástica perfeita (a fotografia a preto e branco de Charles Lawton Jr. é magnífica) e pela sua música -assinada por George Duning- que é inesquecível. Produzido para a Columbia Pictures, «O COMBOIO DAS 3 E 10» (que se chama no Brasil «Galante e Sanguinário») tem uma duração de 92 minutos e já está editado em DVD na maioria dos países europeus. Em Portugal, contudo, ainda se espera pela sua comercialização. Vá lá saber-se porquê ?
domingo, 24 de fevereiro de 2013
FRANÇA : NOVA BD WESTERN

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
«CARAVANA DE MULHERES»


Na segunda metade do século XIX, a Califórnia era ainda uma terra onde escasseavam as mulheres. Sensível à solidão dos seus vaqueiros, um grande rancheiro, por lá estabelecido, decide ir a Chicago, na companhia do seu homem de confiança, para ali recrutar um grupo de mulheres interessadas na emigração para aquela terra distante e totalmente livres; ao ponto de aceitarem casar-se com os homens que, ansiosamente, as esperam. A travessia do continente é, no entanto, das mais perigosas e as mulheres são advertidas de que, muitas delas, ficarão pelo caminho... As mais corajosas vão aceitar o repto, enfrentar o seu destino e viver mil e uma aventuras num teritório imenso, onde pululam índios ameaçadores, bandoleiros sem escrúpulos, animais ferozes e onde a Natureza prepara -aos intrusos- surpresas nem sempre agradáveis. Esta verdadeira epopeia foi realizada, em 1951, para a produtora MGM, pelo conceituado realizador William A. Wellman. O guião, da autoria de Charles Schnee, foi inspirado numa história de Frank Capra. «CARAVANA DE MULHERES» («Westward the Women») é uma excelente fita rodada em cenário natural, filmada a preto e branco e com 118 minutos de duração. O seu elenco (essencialmente feminino) é constituído por Robert Taylor, Denise Darcel, Hope Emerson, John McIntire, Julia Bishop, Lenore Lonergan, Henry Nakamura, Marilyn Erskine, Beverly Dennis e Renata Vanni. Tenho uma excelente cópia DVD deste sublime western, adquirida em França. Esta película tem, curiosamente, no Brasil, dois títulos : «Caravana Maldita» e «Poder de Mulher».
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
À GRANDE E À... AMERICANA !

Este 'pack' de westerns contém 100 filmes ! -Pode ser adquirido em vários 'sites' da Internet, mediante duas condições : 1º- falar fluentemente a língua inglesa (e percebê-la), porque esta apetecível peça é proposta exclusivamente em V. O., sem outras opções idiomáticas; 2º- ter em casa um leitor de DVD's do tipo 'multistandard', capaz de ler os produtos da zona 1.
«CHALLENGE»

«O AVENTUREIRO DO OREGON»


«BARREIRAS SANGRENTAS»



'MUD WAGON'


A LEI DAS SÉRIES : «A FLECHA QUEBRADA»

«AMEAÇA DE MORTE»


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
MÃOS AO AR !!!


AS ARMAS DO OESTE : O REVÓLVER LE MAT, MODELO 1860


PROCURA-SE : «AS CRIMINOSAS DO TEXAS»



«UM REBELDE NA CIDADE»


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
«TÊMPERA DE HERÓI»

O 'CONDOR POPULAR'

O 'Condor Popular' -na sua versão de bolso e tiragem semanal- apareceu nos escaparates das nossas papelarias e nas bancas de jornais de Portugal em meados da década de 50 do passado século. Era propriedade da firma Aguiar & Dias Lda e tinha distribuição garantida pela Agência Portuguesa de Revistas. Se não estou em erro, saía aos sábados e custava 1 escudo. E, se a sua memória fica aqui arquivada, neste blogue consagrado a 'coisas' sobre o Oeste americano, é porque parte substancial das suas bandas desenhadas (histórias aos quadradinhos, como então se lhes chamava) eram de inspiração westerniana. Era rara a semana em que eu não comprava o 'Condor', que contava sempre (nas suas páginas) uma história de aventuras completa. Quando eu era miúdo, adquiria-o, geralmente, aos vendedores que faziam negócio de jornais no pachorrento comboio que ligava o Barreiro a Setúbal, cidade onde eu frequentava o Liceu Bocage. Ou, como alternativa, numa pequena papelaria sita na então rua D. Manuel I, mesmo juntinha às cancelas da passagem de nível do Barreiro A. Mamma mia ! Que saudades eu tenho desse tempo...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
«JACK, O SANGUINÁRIO»


«O GRANDE BALUARTE»


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