«MAJOR DUNDEE» é, sem dúvida, uma das grandes películas realizadas por Sam Peckinpah. Datada de 1965, esta fita coloca, frente afrente, duas grandes vedetas do cinema hollywoodiano : Charlton Heston (um homem marcado pelas superproduções bíblicas) e Richard Harris. Que aqui dão protagonismo, respectivamente, às figuras do major Dundee (do exército nortista) e do capitão Tyreen (das forças confederadas). O segundo é prisioneiro dos ianques e aceita (com repugnância e sob certas condições) participar (com os seus homens) numa perigosa campanha contra os Apaches. A dita operação militar leva os americanos rivais (provisoriamente aliados) a entrar em território mexicano, onde terão que bater-se contra o exército local e contra os lanceiros do corpo expedicionário francês -que por lá defendem os interesses do imperador Maximiliano de Áustria- antes de cumprirem a sua missão de exterminar o clã Apache do terrível chefe Charriba.
Isto, é o filme no que respeita a acção. Mas esta fita não é tão simples quanto isso. O factor psicológico e humano deixa a sua marca nesta obra de Peckinpah e está presente -ao longo de toda a fita- no relacionamento de dois homens, de dois militares com diferentes maneiras de estar na vida e de ver o mundo. Para além dos já referidos actores, «MAJOR DUNDEE» conta com a presença de Jim Hutton, James Coburn, Michael Andersom Jr, Warren Oates, Senta Berger, Slim Pickens e de outros bons profissionais. Produzida para a companhia Columbia Pictures, esta violenta e densa película colorida tem uma duração de 124 minutos e é uma obra indispensável na DVDteca de todo amador de westerns. «MAJOR DUNDEE» já tem videogramas editados. No Brasil intitula-se «Juramento de Vingança».
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