Misto de 'film noir' e de western, «O CORREIO DO INFERNO» («Rawhide») é uma das obras mais marcantes da filmografia de Henry Hathaway, cineasta que realizou esta película em 1951. O enredo é fácil de lembrar : quatro criminosos evadidos de um presídio do sudoeste dos Estados Unidos decidem assaltar uma diligência que transporta ouro. Para tanto, decidem neutralizar os ocupantes de uma estação de muda. E, esperar pela presa... A presença de uma bonita passageira da mala-posta vai despertar os maus instintos de um dos bandoleiros; um psicopata que, a partir de então, começa a ser uma ameaça para os reféns, mas também para organizador do golpe e restantes cúmplices. O 'suspense' é permanente e dura até às últimas imagens do filme. E isso, muito à custa de Jack Elam, que tem em «O CORREIO DO INFERNO» um dos melhores papéis da sua carreira e aqui adquiriu o estatuto de um dos melhores 'badmen' da história do cinema western. Com um excelente roteiro de Dudley Nichols e um inesquecível tema musical da autoria de Sol Kaplan, esta fita produzida pela companhia 20th. Century Fox, tem um elenco artístico de luxo, já que para além do referido Jack Elam, conta com os nomes de Tyrone Power, Susan Hayward, Hugh Marlowe, Dean Jagger e Edgar Buchanan. Tenho uma enorme consideração por esta fita -da qual eu possuo uma boníssima cópia videográfica- que eu não hesito classificar entre os meus 15 westerns preferidos. No Brasil, tem um título quase idêntico ao usado no nosso país, pois chama-se por lá «Correio do Inferno».
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