sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A LEI DAS SÉRIES : «DOUTORA QUINN»


Confesso que ainda não tenho a certeza se esta série (que, ao que me disseram, teve transmissão televisiva no nosso país nos anos 90) recebeu por cá o título em epígrafe. Sei que no Brasil foi divulgada como «Dr. Quinn, a Mulher que Cura» e que o título original é «Dr Quinn, Medecine Woman», mas nada de certezas, repito, quanto ao título nacional. O que é, deveras, lamentável; mas que se justifica pela falta de referências sobre o assunto, mesmo na Internet. De qualquer modo, queremos dizer que esta série TV teve grande êxito nos países de língua inglesa, mas não só. Eu até posso testemunhar do seu suceso em França, país onde vivi muitos anos e onde vi os primeiros episódios das primeiras temporadas. Estreada, em 1993, no canal norte-americano CBS, esta série durou até 1998. Compreende 150 episódios (a maioria dos quais com 50 minutos de duração) distribuídos por 6 temporadas e tem -nos principais papéis- os actores Jane Seymour (Dra. Michaela Quinn) e Joe Lando (Byron Sully). A série conta-nos a história de uma jovem médica de Boston, que inconformada com a discriminação sexista de que é alvo na sua cidade natal, parte para uma pequena localidade da Fronteira chamada Colorado Springs, onde a desconfiança dos habitantes (sobretudo do sexo masculino) ainda é pior em relação à sua pessoa e à sua profissão. Mas, à força, de coragem, de amor pela sua arte e de muita abnegação, a Dra. Quinn acaba por impor a sua ciência e por desfazer (ao longo dos episódios) muitos preconceitos. Essa sua luta quotidiana será apoiada, moralmente, pelos seus filhos adoptivos e por um rude pioneiro (amigo dos índios) chamado Sully; que acabará por se tornar o seu confidente, antes de a desposar. Enfim, «DOUTORA QUEEN» é uma série bonita, agradável de se ver e que transmite uma mensagem positiva (de trabalho, de tolerância, de amizade, de amor pelo próximo e pela natureza) aos telespectadores. Eu tenho as duas primeiras temporadas (versão francesa) e pretendo (pouco a pouco) adquirir a integralidade desta bonita série. Isto, naturalmente, se o 'nosso' ministro das finanças nos deixar alguns tostões nos bolsos. O que não é garantido, num país onde se aposta no empobrecimento generalizado dos portugueses...

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