terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A LEI DAS SÉRIES : «RINTINTIM»


Confesso que já não me lembro do verdadeiro título utilizado -na TV portuguesa- para divulgar esta série americana. -Seria o acima referido ou as «Aventuras de Rim Tim Tim» ?  Francamente já não me recordo. Sei é que «THE ADVENTURES OF RIN TIN TIN» foi um êxito planetário sem precedentes e que, neste país que é o nosso, não houve garoto que não a tivesse visto. E que não tivesse vibrado com as histórias vividas por Rusty (órfão recolhido pelos militares do 101º de Cavalaria) e pelo seu cão Rin Tin Tin. Estas mascotes do regimento foram tão famosas no seu tempo, sobretudo o herói canino, que um crítico de Hollywood chegou a afirmar, sem rir, que o pastor alemão era, na televisão, aquilo que John Wayne era no cinema... Criada por Lee Duncan para o canal ABC, este série comportou 164 episódios de 25 minutos. A sua acção passava-se no Oeste americano por volta de 1880 e tinha ainda outro herói na pessoa do tenente Rip Masters, cujo papel foi interpretado pelo actor James L. Brown. Quanto a Rusty (que conquistou muitos milhões de fãs no mundo inteiro) foi encarnado pelo jovem comediante Lee Aacker. Esta superestrela infantil tinha (no final da sua participação nesta série) uma fortuna avaliada em 4 milhões de dólares. O que, nas décadas de 50/60 do século passado, era uma soma extraordinariamente avultada. Mas Aacker não soube gerir o seu dinheiro e, passados seis anos, era um simples empregado numa numa estação de serviço, onde abastecia automóveis e realizava outros pequenos biscates. Quanto a Rin Tin Tim (ou Rintintim), convém frisar que os estúdios utilizaram vários cães de raça e pelagem idênticas durante as filmagens. O mais utilizado (que os telespectadores eram incapazes de distinguir dos demais) deixou a marca da sua pata no Passeio da Fama, em Hollywood, e também tem o seu nome gravado numa das famosas estrelas dessa artéria. Aqui há uns anos, em França, foram lançadas as duas primeiras temporadas (que foram 5 no total) desta série. Que eu adquiri por razões de ordem sentimental. É tão bom evocar os tempos da nossa meninice...

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