terça-feira, 4 de dezembro de 2012

PROJECTOS DE LEITURA

«HISTOIRE DE L'AMÉRIQUE FRANÇAISE», da autoria de Gilles Havard e de Cécile Vidal é um dos livros que eu tenho vontade le ler, depois de terminar aquele que agora tenho entre mãos. Esta obra debruça-se sobre a descoberta e a colonização de vastos territórios da América do norte, tais como o Canadá e como a Luisiana. Que é mais rica do que. geralmente, a imagina o profano. A história dos Franceses do Novo Mundo -que começou, em 1534, com a viagem de Jacques Cartier às terras da Gaspésia, ribeirinhas do majestoso rio São Lourenço- está hoje perenizada pela abundante topomínia (Montréal, Québec, Detroit, Saint Louis, New Orleans, Baton Rouge...) e pela presença de muitos milhões de canadianos e de cidadãos dos Estados Unidos que usam apelidos de origem francesa. Lembramos, pour outro lado (já que, neste blogue, navegamos nas águas do western,), que há nações e tribos ameríndias que, ainda hoje, usam os nomes que os primeiros exploradores gauleses lhes deram. Tais como, por exemplo, os Sioux, os Nez-Percés, os Tête Platte, etc. Enfim, apesar de alguns dos conhecimentos que eu já tenho sobre o tema, estou com muita curiosidade em ler esta obra, que me parece ser muito bem documentada. Ou não fossem os seus autores especialistas das Histórias do Canadá (Havard) e da Luisiana (Cécile Vidal).
O outro livro que eu quero ler -nos próximos meses- é «LES COUREURS DES BOIS - LA SAGA DES INDIENS BLANCS», escrito por Georges-Hébert Germain. Esta obra é, pela sua temática, o suplemento quase indispensável (no que ao Canadá diz respeito) do primeiro livro referido. Evoca, presumo eu, a memória dos anónimos caçadores de peles e de aventureiros, que, do século XVII até inícios do século XIX, percorreram, por sua conta e risco, os ignotos territórios do Oeste, descobrindo rios e montanhas, florestas e pradarias, misturando-se (graças a matrimónios (de conveniência, mas não só) com mulheres autóctones, de, até então, desconhecidas tribos pele-vermelhas. Os seus filhos mestiços foram os primeiros homens de uma raça de indivíduos novos, aos quais o Canadá e os Estados Unidos de hoje muito devem. Mas que os reprimiram violentamente, por vezes, pelo facto de eles formarem comunidades de verdadeiros homens livres, incapazes de se integrarem nas sociedades organizadas segundo os moldes coloniais britânicos e/ou franceses.

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