terça-feira, 25 de dezembro de 2012

«O MORTO VOLTOU»


Este filme de Richard Bartlett foi realizdo em 1957 para a companhia Universal. Filmado em esplendoroso colorido, tem uma duração de apenas 79 minutos e conta com a participação de Luana Patten, de Charles McGraw, de Barbara Lawrence, de Claude Akins, de Lee Van Cleef, de Anthony Caruso e, na interpretação do papel principal, de Jock Mahonney. Actor que, neste curioso western, onde, praticamente, não é disparado um tiro, canta (contrariando a sua imagem de duro) uma bonita canção intitulada «The Flower of San Antone». «O MORTO VIVO» («Joe Dakota») foi inteiramente rodado em Conejo Valley, na California, e narra a singular história de um forasteiro que se introduz numa comunidade (dominada pela febre do petróleo) que esconde um terrível segredo : o da morte violenta de um pacifico pele-vermelha -amigo do herói- que é acusado do crime de estupro. O facto de não se disparar um tiro neste invulgar western (como já foi dito), não quer dizer que «O MORTO VOLTOU» seja isento de acção. Nada disso ! Há algumas escaramuças entre o forasteiro e membros da comunidade visitada, nomeadamente contra as personagens encarnadas por Claude Akins e por Lee Van Cleef, que, para manter a tradição, aqui fazem parte dos maus da fita. 
A trama deste filme apresenta, pois, algumas afinidades com «A Conspiração do Silêncio», a belíssima película realizada, por John Sturges, em 1955. A cópia videográfica deste insólito western já foi posta à venda em França pela incontornável editora Sidonis-Calysta, cada vez mais especializada (felizmente !) no cinema western dos anos 50. Desconheço os títulos de exibição desta fita no Brasil e em Espanha. Em França, este filme inspirado num romande da autoria de Norman Jolley e William Talman, guardou o título original de «Joe Dakota».

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